INCOMPETÊNCIA, IMORALIDADE E IMPUNIDADE .

 

Quando a sociedade brasileira ainda tinha fortes esperanças de que o país se tornaria um dos maiores do mundo em economia, agronegócios, infraestrutura, trabalho, cultura, saúde, educação, moradia, emprego, segurança e lazer, eis que ressurge da caverna escura, a imoralidade pública, arrastando consigo os piores valores da política, ou seja, os exemplos deploráveis da politicagem. 

Os grandes objetivos da população descambaram para o lado negativo, uma vez que, para o progresso, o desenvolvimento e o crescimento faz-se necessária a moralidade pública e não a incompetência, a imoralidade e a impunidade. A Operação Lava Jato foi desacreditada e desarticulada pelo STF; bandidos e criminosos do colarinho branco foram soltos; processos de improbidade e corrupção estão engavetados; os Três Poderes trafegam por vias estreitas e sempre em rota de colisão; e o caos político se instalou com a politização da pandemia da Covid-19. 

Os governos estaduais, salvo raríssimas exceções, revelam-se ineficazes e não conseguem manter a ordem e o controle sobre o território, muito em função das altas taxas de criminalidade, do desemprego, dos interesses mesquinhos e da politicagem partidária. Ou seja, os brasileiros vivem sob intensa insegurança, em todos os sentidos. 

Quem liga a televisão ou se debruça sobre a leitura de um jornal não suporta os ladrões - de vidas, de sonhos, de dinheiro (público e privado), e de tudo mais que ainda resta de digno na existência do simples cidadão. A imprensa tradicional tornou-se uma vergonha nacional, denotando sempre estar contra o governo federal atual e do lado de pessoas de ficha suja, de passado tenebroso e com inúmeros processos nas costas.

A incompetência, a imoralidade e a impunidade estão transformando em retalhos de desespero a vida do brasileiro honesto, trabalhador e chefe de família. A cidadania está sendo despedaçada pela canalhice de artistas comunistas, imprensa vendida, políticos corruptos e parcela alienada da sociedade.

Um país que tem tudo para ser um dos maiores do mundo, encontra-se dividido. Os demagogos e oportunistas da esquerda festiva usam os meios de comunicação amestrados para convocar o povo para o lado podre do comunismo radical. As aberrações são diárias, seja de desrespeito ao homem ou à mulher, de constrangimento à família, de desmerecimento à religião, de palavras chulas e de baixíssimo calão ou de agressão à pessoa do Presidente da República.

A criação de uma CPI do Senado para investigar possíveis negligências no combate à Covid-19 se resumiu em reunir senadores contrários ao governo, que, de forma vergonhosa, parcial e incompetente se limita a agredir, constranger e humilhar as pessoas ouvidas, estejam elas nas condições de testemunhas ou investigadas. O trabalho da CPI se revela um festival de besteirol por parte dos senadores que de forma cínica manipulam perguntas e tentam conduzir respostas ao seu talante. O relator da CPI tem vários processos no STF, engavetados pelos “excelentíssimos” ministros da Corte. Outros senadores que comandam a CPI não merecem nenhum crédito ou confiança. Ou seja, criou-se uma CPI para fazer “festa” com dinheiro público e dar visibilidade a senadores que estavam no fundo do poço. Uma vergonha! 

Há quinze meses o país está refém da pandemia. Na esteira da preocupação com a doença colocaram a preguiça, a inércia, a negligência e o “dane-se”. Ora, o combate à pandemia requer a união do povo, a dedicação da ciência, o respeito aos protocolos sanitários, o uso de vacina eficaz. Mas isso não quer dizer que o “dane-se” deve ser parte do processo, uma vez que o trabalho é necessário, seja na cidade ou no campo. Sem trabalhar e sem produzir não há alimento, não há dinheiro e não há saúde. O “dane-se” e o “fique em casa” são erros grosseiros contra o país, contra o cidadão e contra a vida. Ter cuidado é uma coisa, mas ficar em casa e torcer contra o governo não são atitudes aceitáveis. 

Cumpre ressaltar que grande parcela do funcionalismo público das três esferas está em casa desde março de 2020, salvo alguns servidores. Quem está pagando os salários dessas pessoas? Pouco trabalho, pouca produtividade e recebendo total e em dia. Até quando? Quem vai arcar com essas despesas tão altas? O contribuinte? São milhões de alunos fora da escola; são milhões de ações judiciais sem julgamento; são milhões de serviços administrativos parados nas esferas federal, estadual e municipal; e são mais de duzentos milhões de brasileiros desnorteados e mal informados, graças à proliferação de notícias maldosas e parciais da imprensa militante de esquerda. 

A sociedade brasileira caminha sozinha, entregue à própria sorte. Enquanto isso, os bandidos de toga, os bandidos eleitos, os bandidos de bandeiras vermelhas, os bandidos da imprensa partidária, os bandidos da política e os bandidos inimigos da pátria usam e abusam da incompetência, da imoralidade e da impunidade. Mas, até quando? Claro e evidente que toda regra tem exceção, mas no serviço público há que se cumprir o art. 37 da Constituição da República e exigir efetivo rigor no acatamento dos princípios da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da publicidade e da eficiência.

A população ordeira e trabalhadora precisa reagir. Não dá mais para esperar o pior acontecer e o país voltar a ser o que foi nos dezesseis anos de (des)governo petista e não dá para esperar que aconteça aqui o que aconteceu na Venezuela. Afinal, que povo é esse que não lhe dói as pernas de tanto ficar de cócoras, com o queixo nos joelhos, inerte, tímido, medroso e inseguro? 

A violência escancarada não está apenas nas ruas, nos becos e nas praças. A violência está na imprensa mal intencionada, na política de interesses, no Executivo, no Legislativo e no Judiciário, salvo as exceções, posto que muitos já não se escondem sob o manto da noite para agir contra a cidadania, mas acintosamente se projetam em plena luz do dia, tentando silenciar a voz dos decentes e dignos cidadãos brasileiros que honram o Brasil, que respeitam os símbolos nacionais e, principalmente, que carregam com orgulho a Bandeira Nacional e cantam com vigor o Hino Brasileiro. 

Traz indignação ler as notícias sobre o enriquecimento sem causa na política; os desvios nas empresas estatais no governo petista; o financiamento de obras não autorizadas em países estrangeiros por atos dos governos de esquerda; os dezesseis anos do petismo sem investimentos em infraestrutura, aeroportos, portos, estradas, metrôs, escolas, hospitais e segurança pública; o descaso e a arrogância das autoridades que governam para si, e não para o povo; o extermínio gradual há anos do meio ambiente; a ameaça de escassez de água; e a degradante continuação da falta de caráter das autoridades públicas, que resulta sempre na incompetência, na imoralidade e na impunidade, porquanto o povo tenha memória curta e não exija o efetivo cumprimento da Constituição. 

Assim, munidos do espírito de cidadania e antes que reduzam a pó nossas esperanças de um país cívico, com Ordem e Progresso, vamos destruir a tríade do mal instalada em grande parte do poder público: incompetência, imoralidade e impunidade. 

Wilson Campos (Advogado/Especialista com atuação nas áreas tributária, cível, trabalhista, empresarial e ambiental/Presidente da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Interesses Coletivos da Sociedade, da OAB-MG/Delegado de Prerrogativas da OAB-MG). 

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