DIA INTERNACIONAL DA MULHER.

 

“Quem disse que a mulher não gosta de flores, de presentes, de amor e de carinho? Ela gosta, mas trocaria de bom grado as flores pelo respeito e os presentes pela igualdade. No Dia Internacional da Mulher ela quer respeito e igualdade”.

 

“A mulher é tudo, porque encanta, quando se arruma ou mesmo desarrumada; quando canta ou apenas murmura; quando chora ou simplesmente soluça; quando sorri ou tão somente quando se iluminam os seus olhos”.

 

“No Dia Internacional da Mulher e em todos os demais dias, a mulher não tem medo do destino. Ela enfrenta”.

 

 

Somente no Brasil, elas representam 51,1% da população e chegam ao expressivo número de 108,7 milhões. Mas, ainda assim, mesmo sendo maioria, há anos elas buscam nos mais diversos lugares o respeito e a igualdade que lhes pertencem por direito - em casa, na rua, no trabalho.

No Dia Internacional da Mulher, o mundo se joga aos pés dela. Porém, sinceramente, de minha parte entendo que todos os dias são das mulheres, essas paladinas admiráveis, que sempre têm dias cheios, agitados, de cobranças e de pedidos de socorro. E elas não se negam, saem a campo e mostram que estão prontas para o que der e vier. São guerreiras e protagonistas.

Há quem diga que a mulher é o sexo frágil. Ledo engano. Ela é muito mais forte que muitos homens. Se casada, levanta cedo, cuida dos filhos e do marido, vai à academia, sai para o trabalho, volta para casa, ensina o dever de escola, e ainda distribui, gentilmente, sorrisos de menina ou de mulher. Se solteira, muda apenas o estado civil, porque seu empenho é o mesmo.

Falam que a mulher dá à luz e que isso é o seu maior legado para a humanidade. Mas é muito mais que isso. A mulher não tem medo do destino. Ela enfrenta. Ela pode até lavar, passar e cozinhar, mas com certeza ela pode pilotar um avião, dirigir uma carreta, administrar uma empresa, projetar um prédio, exercer a advocacia, praticar a medicina, presidir um tribunal ou participar da política. Ela pode ser o que quiser. Quando ela quer, ela faz acontecer.

A mulher não precisa de cobranças por competência. Ao contrário, ela cria suas expectativas e sua trajetória e vai adiante, com ou sem a avaliação profissional positiva por parte do homem. Aliás, o que mais se vê no século 21 são mulheres destemidas, que procuram por seus caminhos profissionais e buscam a liderança, sem qualquer temor de discriminação ou preconceito, embora ainda existam. E, cada vez mais, o número desse tipo de mulher que luta contra a desigualdade cresce, no Brasil e no mundo.

A mulher pede respeito e igualdade quando muitos fazem cara feia, desconversam e acham que o mundo é dos homens. Quanto equívoco, porque o mundo é das mulheres. Os homens são apenas instrumentos para que elas alcancem os seus direitos indispensáveis e levem consigo a integridade do apelo de ser mulher.

Ser mulher é ser guerreira, opinar pelo sim e pelo não. É saber dizer não, quando não é não. É reconhecer o seu valor, muito maior do que explique a vã filosofia ou a ciência do direito. É exigir respeito e igualdade, sem diminuir ninguém, seja homem ou mulher, mas para construir um mundo melhor para todos.

Portanto, a igualdade que a mulher tanto reivindica é devida, e essa medida deve ser adotada o mais rápido possível, colocando no mesmo nível o homem e a mulher, pagando o mesmo salário, dando as mesmas oportunidades, oferecendo as mesmas condições e respeitando até mais, sempre mais, posto que a mulher é isso – uma pessoa incrível, que merece respeito e igualdade. Eu sei e digo isso porque tenho amor, carinho e admiração profunda por minha mãe, por minha esposa e por minhas irmãs, e por todas as mulheres da família, além do apreço pelas mulheres colegas e amigas. A mulher é isso, de valor imenso, ou, simplesmente, tudo.

Neste 8 de março, Dia Internacional da Mulher, parabéns, mulheres!!!

Wilson Campos (Advogado/Especialista com atuação nas áreas de Direito Tributário, Trabalhista, Cível e Ambiental/ Presidente da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Interesses Coletivos da Sociedade, da OAB/MG, de 2013 a 2021/Delegado de Prerrogativas da OAB/MG, de 2019 a 2021).

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