O CAPITALISMO É A MOLA MESTRA DO DESENVOLVIMENTO LIVRE.

 

Ao contrário da defesa panfletária de Karl Marx e Friedrich Engels no “Manifesto Comunista” de 1848, onde pregam a violência por meio de uma revolução desigual entre o proletariado e a burguesia, o capitalismo agregou valores e se tornou uma máquina de geração de riquezas, muito longe das alegações de que só produzia miséria.

Por meio do capitalismo percebeu-se que a frase “os proletários nada têm a perder a não ser suas correntes” é apenas mais uma falácia do comunismo. Há milênios a humanidade lidava com a pobreza sem a mínima condição de melhoria, porquanto só existissem terra, animais e plantas. Hoje a condição natural do homem permite-lhe toda sorte de escolhas e até mesmo a disputa com a tecnologia. O capitalismo é a mola mestra do desenvolvimento livre.

O capitalismo transformou a realidade da humanidade, passo a passo, notadamente possibilitando a acumulação de capital, o empreendedorismo e a respectiva expansão do mercado, fazendo surgir a Revolução Industrial, que favoreceu as mais diversas camadas da sociedade. Atualmente, as invenções industriais e a alta tecnologia são indispensáveis na vida de todos, sejam pobres, médios, ricos ou muito ricos.  

Após o século XVIII o mundo abriu as portas das possibilidades com a redução da pobreza, a alfabetização, a queda da mortalidade infantil, o crescimento da população, o aumento da expectativa de vida, entre outros, e a humanidade se tornou menos desigual, mesmo porque o mundo estava se tornando um lugar melhor. A liberdade econômica permitia ideias e avanços em prol do desenvolvimento.  

Se os comunistas não fossem tão alienados e cegos, poderiam perceber a clara, evidente e enorme contribuição do capitalismo. Ou bastaria que lessem e interpretassem as notícias das maiores revistas e dos melhores jornais do mundo, que, de forma isenta, informam que há mais pessoas na classe média do que na pobreza. As pessoas mais pobres, que estão ativas no mercado, migram constantemente para a classe média, que, por sua vez, migra para o patamar daqueles que estão enriquecendo um pouco mais. Ou seja, todos que trabalham e contam com a eficiência do capitalismo estão melhorando de vida, gradativamente.   

De acordo com números e estimativas do Our World in Data (publicação digital especializada em expor pesquisas empíricas e dados analíticos sobre mudanças nas condições de qualidade de vida ao redor do mundo), a taxa de pobreza extrema, que era de 94% em 1820, caiu para menos de 10% em 2015. Isso, valendo considerar que a população mundial deve ter crescido mais de dez vezes nesse período.

A livre iniciativa tem possibilitado tudo isso. Países ricos, com maior probabilidade de sucesso e com melhor qualidade de vida, são países economicamente livres. Quanto mais livre economicamente é um país, maior tende a ser seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). De forma geral, quanto melhor a colocação de um país no levantamento, maior é o bem-estar dos cidadãos. Mas tudo isso depende do governante, pois, se o país é governado por alguém que defende a ideia atrasada e ultrapassada das “correntes”, sempre contrário ao capitalismo e à livre iniciativa, os resultados são o declínio e a pobreza. 

Porém, vale ponderar que, lamentavelmente, ainda existem nos dias de hoje milhões de pessoas em situação de privação de necessidades básicas. Mas, ainda assim, os dados mundiais mostram que a vida melhorou. A maioria das famílias progrediu, os filhos estão na escola ou cursaram faculdade, as doenças são tratadas, a alimentação está bem servida, a moradia é facilitada, e todos ou quase todos vivem mais e em melhores condições do que seus antepassados. Compare sua vida com a vida de seus pais, avós, bisavós, e tire uma conclusão equilibrada.

Entre 1530 e 1822, no Brasil Colônia, os produtos mais requintados e finos como vinhos, queijos, azeites, carnes e frutas eram restritos aos mais ricos, abastados e poderosos. Hoje, esses mesmos produtos são encontrados em qualquer mercearia, padaria ou supermercado de bairro. O trabalhador, por mais humilde que seja, consegue comprar quaisquer desses itens e levar para casa, além de os colocar numa geladeira, utensílio doméstico inexistente nos tempos coloniais.

Vejamos um exemplo simples e clássico, permissa venia: nos idos de 1930, uma geladeira Frigidaire custava 15 milhões de réis, o equivalente a 62 salários mínimos; já nos dias atuais, as geladeiras mais simples custam em torno de um salário mínimo, ou menos, dependendo do modelo, e mais de 98% dos brasileiros têm geladeira nas suas casas. E esses dados não são chutados ou aleatórios, mas segundo o IBGE.  

O que resta transparente a todos, comunistas ou capitalistas, é a incontestável condição da melhoria de vida da maior parte da humanidade que, com o aumento de produtividade proporcionado pelo capitalismo, bens e serviços antes restritos às elites ficaram mais acessíveis, tornando possível seu consumo pelos mais pobres.

No Brasil - nas favelas e nas casas mais simples da periferia-, aparelhos elétricos e eletrônicos são encontrados e usados diariamente pelos moradores, como complementos do dia a dia das famílias. Ou seja, o luxo não está apenas nas casas dos ricos e muito ricos. Veja-se, como exemplo claro, o fato de que, atualmente, existem em torno de 230 milhões de smartphones (telefones celulares) em uso no Brasil, mais de um por habitante. É pobreza ou é luxo?

Nos séculos passados, até o século XIX, a energia elétrica era um item impossível de se pensar ou de se comprar por preço razoável, mas hoje o trabalhador comum tem energia elétrica em casa e a utiliza para o funcionamento de quase tudo na residência. As lâmpadas evoluíram ao ponto de a energia elétrica ser economizada e a claridade ser ainda maior e mais eficaz. Isso é progresso e isso é o capitalismo que merece consideração e respeito.

O alimento é outro item de extremo e máximo valor, advindo do capitalismo, uma vez que nos tempos longínquos a produção de alimentos era pequena, apesar da grande força de trabalho envolvida. Eram muitas pessoas trabalhando para pouca produção. Ou seja, trabalhava-se muito e produzia-se pouco. Hoje, com tratores e máquinas agrícolas apropriadas, tecnologia avançada, adubos e cuidados e muita perseverança, a produção disparou, e o Brasil, um dos maiores exportadores de alimentos do mundo, tem apenas 10% da população trabalhando nesse setor. Isso, em razão da mecanização da agricultura, que livrou bilhões de pessoas do trabalho árduo, duro e pesado do campo.

O capitalismo está em todas as frentes e em todos os segmentos do mundo atual. Carros, carnes, grãos, sal, açúcar, bebidas, óleos, álcool, gasolina, transportes, saúde, educação, lazer, entre muitos e tantos outros, são itens permitidos e entregues à humanidade, graças ao capitalismo. E não venham me dizer que o capitalismo explora o trabalhador e o torna preso às correntes. Besteira, pois o trabalhador gosta do que é bom e não dispensa o melhor que vem da força do capitalismo e da livre iniciativa.

Os mais poderosos e ricos dos séculos passados não tinham as facilidades de hoje, que estão liberadas para pobres, classe média, ricos e muito ricos. O capitalismo atual possibilita o conforto a todos, indistintamente. O padrão de vida hoje é muito melhor do que o de um século atrás. As pessoas, hoje, vivem mais e em condições imensamente melhores do que seus antepassados. Basta olhar ao redor e comparar.

O capitalismo venceu, não graças às ideologias marxistas, mas graças aos dados oficiais, que não deixam dúvidas nem aos mais céticos dos comunistas. A prosperidade do capitalismo ajuda na formação de uma sociedade mais solidária, generosa e caridosa. Onde tem progresso, crescimento e desenvolvimento, todos se respeitam, e as ideologias pedantes, sem conhecimento de causa, ficam no fracasso do comunismo, que só fala de proletariado e não trabalha, e causa com isso a ruína do trabalhador.

Encerrando, não poderia deixar de citar que, há duas décadas, o historiador Sueco Johan Norberg fez sucesso com um livro que apresentava o capitalismo como superior a todas as alternativas. “Em Defesa do Capitalismo Global” demonstrou como o avanço do livre mercado e do comércio internacional levou o mundo a um período de progresso sem precedentes. Agora, Norberg volta à carga com o seu recém-lançado “Manifesto Capitalista — por que o Livre Mercado Global vai Salvar o Mundo”, ainda sem tradução em português.

O mais incrível é que a obra recebeu elogios mundo afora, e também do notável bilionário Elon Musk, fundador da Tesla e dono do X (antigo Twitter). Ele disse, recentemente: “Este livro é uma explicação excelente de como o capitalismo não é apenas bem-sucedido, mas moralmente correto”.

Ao meu sentir, o capitalismo venceu. E a vitória favoreceu imensamente a humanidade. Os motivos, segundo o livro de Norberg são, entre outros: o capitalismo é, de longe, o melhor sistema econômico para combater a miséria; a explosão na geração de riquezas nos 200 anos tornou o mundo mais saudável, mais pacífico e mais educado; o dinheiro traz felicidade – as pessoas são mais felizes nos países capitalistas; o governo não deve financiar o setor privado; o mundo seria pior sem os super-ricos; o socialismo não funciona porque a centralização destrói a eficiência econômica; a preservação do meio ambiente depende da inovação gerada pelo capitalismo.

Enfim, já encerrando mesmo, de vez, mas sem esgotar um tema tão contemporâneo e especial, entendo que até os socialistas e os comunistas gostam de luxo, comidas caras, roupas de grife, avanço e tecnologia, entre tantas outras mordomias do capitalismo. Não confessam, mas gostam. No Brasil isso é público e notório. Daí entender que a prosperidade agrada a todos e o capitalismo é a mola mestra.

Wilson Campos (Advogado/Especialista com atuação nas áreas de Direito Tributário, Trabalhista, Cível e Ambiental/ Presidente da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Interesses Coletivos da Sociedade, da OAB/MG, de 2013 a 2021/Delegado de Prerrogativas da OAB/MG, de 2019 a 2021).

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Comentários

  1. Viva o capitalismo e o desenvolvimento. Abaixo o socialismo e o comunismo. Viva o progresso do capitalismo dos geradores de emprego e renda e abaixo a ditadura do socialismo e do comunismo das ideologias fracassadas. Bravo dr. Wilson Campos (adv) pelo excelente artigo. At: Altair Pinho.

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  2. Alicinha G. Magalhães31 de outubro de 2023 às 16:17

    Se não fosse o capitalismo e a livre iniciativa o mundo ainda andaria de carroças e carruagens em estradas de terra. O Brasil seria uma terra de índios e analfabetos comendo raizes e andando a pé em estradas de barro batido. O capitalismo salvou o mundo e o Brasil vai junto aprendendo a dar valor ao capital que gera muitos milhões de empregos e paga salários e sustenta famílias. O socialismo e o comunismo tira tudo do povo e só deixa miséria e destruição. Mil vivas ao capitalismo do mundo inteiro. Alicinha Magalhães.

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  3. Frederico J. L. Ribeiro31 de outubro de 2023 às 16:21

    Os comunistas e os socialistas brasileiros estão no cabide de emprego do PT e cia, ou estão na tv globo lixo ou estão enfiados em empregos arranjados no governo da esquerda caviar, fazendo nada porque não sabem nada e são preguiçosos. Falam muito e trabalham nada. Amei o artigo Dr. Wilson. Nota 1.000. Brasil pra frente e povo feliz com o capitalismo do desenvolvimento e do crescimento global. Frederico Ribeiro.

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