A BURGUESIA DA ESQUERDA CHORA DIANTE DA VITÓRIA DE DONALD TRUMP.

 

A burguesia da esquerda brasileira está arrancando os cabelos, rangendo os dentes e reagindo com críticas à vitória de Donald Trump como presidente eleito dos Estados Unidos. O republicano (direita) ganhou da democrata (esquerda) Kamala Harris na madrugada de quarta-feira (06/11).

O presidente Lula (PT), depois de ter defendido o voto em Kamala Harris, vem tentando contemporizar e chegou a parabenizar Trump pela vitória. Mas o estrago já estava feito quando Lula se bandeou para o lado da esquerda norte-americana. E o sofrimento da burguesia da esquerda brasileira é percebido também no semblante de ministros e parlamentares do atual governo.

O que mais causa espanto é a esquerda dizer que a democracia corre riscos com a direita no poder. Parece galhofa, mas a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, afirmou que a vitória do republicano é um “sinal de alerta para o campo democrático” e que é preciso “fortalecer a democracia no Brasil”. Ela completa dizendo: “a polarização se mantém como uma realidade e temos de nos preparar para enfrentá-la também aqui no Brasil, onde a extrema direita já se assanha com o resultado”.

A petista se esquece de que seus amigos governantes de Cuba e Venezuela são ditadores, demagogos e inimigos da democracia. A petista faz vista grossa à realidade e ouvidos moucos aos clamores de cubanos e venezuelanos, que são diariamente subjugados e tratados como escravos. Isso, quando não são punidos e ameaçados de morte por uma simples manifestação de pedido de liberdade. 

Ainda na ala da esquerda burguesa, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, soltou uma “pérola”, conjecturando que o “dia amanheceu mais tenso no mundo” com a vitória de Trump. “Na campanha, foram ditas muitas coisas que causam apreensão não só no Brasil, mas no mundo inteiro”, arrematou Haddad.

O chororô da esquerda continua. O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, escreveu no seu perfil oficial no Twitter/X: “a mais rica nação do mundo elegeu um presidente que cultiva os piores valores humanos. Nega as mudanças climáticas e a ciência e apoia a extrema direita no mundo. Tempos difíceis para a humanidade”.

Sem argumentos para debates, parlamentares de esquerda foram para as redes sociais e disseram estar insatisfeitos com a definição de Donald Trump como o próximo presidente dos Estados Unidos.

Rogério Correia (PT-MG), que teve uma votação insignificante à Prefeitura de Belo Horizonte nesta última eleição, afirmou que, com a vitória do republicano, não “perde” só Kamala Harris, “mas a democracia, o meio ambiente e o clima que são constantemente ameaçados pela extrema direita”. “Nossa luta por um mundo mais justo é contínua”.

Outro a se pronunciar sobre o assunto foi André Janones (Avante-MG), que vive metido em confusões. Ele ousou afirmar: “que a vitória de Trump significaria riscos para o mundo; que o republicano quer criar campos de concentração para imigrantes; que o presidente eleito quer usar o exército para atacar os seus opositores; que além de fortalecer as guerras vai aumentar ainda mais a crise mundial e obrigar todos a casar; e que vai proibir o FBI a investigar fake News”.

Como se percebe, a burguesia da esquerda brasileira fala pelos cotovelos e chora diante da vitória de Donald Trump. Da mesma forma se comportam os artistas, os pseudo-intelectuais, os aliados de carteirinha e os militantes radicais. A esquerda inteira sofreu uma derrota que vai demorar muito para ser superada. E daqui a pouco virá a vitória da direita no Brasil, para coroar ainda mais o êxito dos que trabalham, empreendem e fazem o mundo crescer e se desenvolver.

Antes, falava-se da burguesia da direita, dos conservadores burgueses, dos capitalistas “fascistas”. Tudo que hoje a esquerda representa e quer, uma vez que os esquerdistas gostam de mordomias, de bons cargos e de muito dinheiro. A diferença é que a direita consegue prosperar trabalhando, enquanto a esquerda pensa ser portadora de uma dívida histórica infinita, mas sem provas. A única coisa que a esquerda burguesa faz bem é replicar diariamente slogans lacradores e postar textões nas redes sociais apontando o dedo, difamando, perseguindo e ameaçando quem ousa discordar da sua agenda progressista.

Na realidade, a burguesia da esquerda age como se carregasse nas costas o peso do mundo. Mas ao contrário disso, não gosta de fazer esforço nenhum e prefere ganhar a vida explorando os governos de esquerda, que, por sua vez, são explorados com satisfação, pois os exploradores de plantão são aqueles que vivem na riqueza do reino e dizem amém para tudo que o “rei” diz e faz.

A burguesia da esquerda não gosta de pobres, não sobe os morros, não faz ações benemerentes e não trabalha para reduzir as desigualdades sociais. Não! Aliás, a esquerda burguesa mais atrapalha do que trabalha, e quando diz que está trabalhando, pode saber que é contra o povo e o país, com suas lacrações diárias e costumeiras perseguições.

A burguesia da esquerda tem a cara de pau de pregar superioridade moral. No entanto, o conhecimento da história, do labor e da experiência dura de vida essa burguesia não tem. São atores, atrizes, influencers, universitários, jornalistas, políticos, entre outros, que conseguem praticar o ódio sem sair de casa e sem gastar um centavo do bolso. Estão acostumados a ter suas contas pagas pelo governo da esquerda, pelos cofres públicos e pelas verbas de publicidade e da Lei Rouanet.

A burguesia da esquerda gosta de falar mal e destruir quem discorda dela. Mas essa turma burguesa esquerdista, que tem o voto do pobre que mora na periferia, gosta mesmo é de Paris, Londres, Nova York, Miami. Esse pessoal burguês da esquerda prefere frequentar shopping center, ir a restaurante caro, andar de carro de luxo blindado e fazer viagens internacionais deslumbrantes. Tudo à custa do dinheiro suado do contribuinte, que providencialmente está à disposição da governança esquerdista. Por enquanto.   

Como eu disse antes, esses burgueses da esquerda nunca subiram os morros, não conhecem de perto as favelas, não sabem como é viver com um salário mínimo, nunca empurraram carrinho de supermercado procurando por promoção, nunca entraram na casa de um operário ou de uma empregada doméstica. Não! Essa gente se diverte falando mal da polícia e defendendo bandido, traficante, batedor de carteira, golpista e ladrão de celular, a quem chamam de vítimas da sociedade.  

Já ouvi dizer que a burguesia da esquerda merece ser estudada mais detalhadamente, uma vez que sua situação de classe não tem relação com sua dita consciência de classe. Uma coisa não tem nada a ver com a outra, no ambiente do esquerdista. E então, como pode isso? Diz ser socialista, progressista, mas na hora do vamos ver, o burguês da esquerda caviar foge, desaparece, e não tem a menor ideia do que se trata a tal da consciência de classe.

A burguesia da esquerda gosta de falar mal dos brancos e defender os negros, os pretos, os mulatos e outras raças e etnias. Mas frequenta lugares da elite branca, da qual ela faz parte. Entendeu? Não? Nem eu. São dois pesos e duas medidas. Uma mentira acompanhada de meia verdade. Essa é a realidade de vida dessa esquerda flutuante, uma hora aqui e outra hora na Europa, longe das mazelas tupiniquins.

Antes que eu me esqueça, não posso deixar de “prestigiar” os jovens, os estudantes, os universitários bem de vida, todos, que frequentam as melhores escolas, tiram as piores notas, deleitam-se em seus berços de ouro, curtem drogas e andam com roupas de grife. Esses mesmos, dessa classe inexplicada, que vive de mesada, que detesta os livros e que tem a coragem de defender as teorias de Karl Marx ou de Paulo Freire, sem nunca ter lido qualquer livro dos dois comunistas admirados pela burguesia da esquerda.  

Enfim, a burguesia da esquerda brasileira está arrancando os cabelos, rangendo os dentes e reagindo com críticas à vitória da direita nos Estados Unidos, que elegeu Donald Trump para presidente e vai trazer na garupa o bilionário Elon Musk para ajudar na burocracia federal e nas políticas de assuntos de inteligência artificial. Dois pesos pesados.

Enquanto a esquerda burguesa brasileira esperneia e chora, a direita acorda e já se levanta para endireitar também o Brasil, proximamente. A dualidade voltou!

Wilson Campos (Advogado/Especialista com atuação nas áreas de Direito Tributário, Trabalhista, Cível e Ambiental/ Presidente da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Interesses Coletivos da Sociedade, da OAB/MG, de 2013 a 2021/Delegado de Prerrogativas da OAB/MG, de 2019 a 2021).

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