JANJAPALOOZA – O SHOW MILIONÁRIO DA JANJA.
No Brasil, as notícias surpreendem a cada minuto. Não há um só dia que o brasileiro não leve um grande susto com as peripécias e traquinagens do atual governo.
A espalhafatosa primeira-dama, Janja da Silva, resolveu ser protagonista de um evento milionário, justamente quando seu marido, presidente Lula (PT), está tentando controlar um racha dentro do governo em meio às discussões sobre o pacote de corte de gastos. As medidas, que deveriam ter sido anunciadas há duas semanas, foram adiadas repetidamente por discordância de alguns ministérios que serão afetados com cortes nas suas pastas.
O milionário evento de música da primeira-dama está sendo chamado de Janjapalooza, e ocorre simultaneamente ao encontro da Cúpula Social do G-20 no Rio de Janeiro. O Janjapalooza, só das estatais Itaipu e Petrobras, tem patrocínio de R$ 33,5 milhões. Outros “apoios” serão informados mais adiante.
A programação musical do Janjapalooza é a seguinte:
- 14/11, quinta-feira: Baile Black Bom, Afrocidade, Aguidavi do Jêje, Daniela Mercury, Diogo Nogueira, Ilessi, Larissa Luz, Mateus Aleluia, Rachel Reis, Rita Benneditto, Roberto Mendes e Seu Jorge.
- 15/11, sexta-feira: Baile Black Bom, Marcelle Mota, Maria Rita, Mariene de Castro, Pretinho da Serrinha, Roberta Sá, Teresa Cristina e Zeca Pagodinho.
- 16/11, sábado: Baile Black Bom, Alceu Valença, Fafá de Belém, Jaloo, Jota.Pê, Jovem Dionísio, Kleber Lucas, Lukinhas, Maria Gadú, Ney Matogrosso, Romero Ferro e Tássia Reis.
O recado de Janja é o de que não basta ser uma primeira-dama midiática, mas mostrar ao mundo que dinheiro público é para ser gasto com coisas supérfluas, ainda que causem indignação ao cidadão e à família brasileira.
Repercutem os noticiários nacionais que a grande estrela dessa programação, além dela mesma, não poderia ser outra se não o youtuber Felipe Neto, um dos principais apoiadores de Lula na internet nas eleições de 2022. Esse faz o L e defende todas as causas da esquerda.
Os shows do Janjapalooza estão divididos em três tardes
e noites temáticas e contam com o “apoio” (leia-se recursos públicos) do
Ministério da Cultura, da Prefeitura do Rio de Janeiro, do Banco do Brasil, da Caixa Econômica, e das já citadas estatais Itaipu e Petrobras – todos, órgãos e empresas
públicas que enfrentam dificuldades financeiras e estão operando no vermelho.
Ou seja, o “apoio” aos shows do Janjapalooza é inoportuno, inapropriado e
injustificado nessas horas de aperto fiscal e necessários cortes de gastos.
Repercute também a informação de que, cada um dos 30 artistas convidados receberá um cachê, considerado simbólico, de R$ 30 mil. A festança, que tem entrada gratuita e acontece na zona portuária do Rio, custará em torno de R$ 900 mil apenas em pagamentos para o elenco musical, sem contar os custos adicionais de estrutura, logística, produção, segurança, entre outros.
Com detalhes, segundo uma reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, só a Itaipu deu R$ 15 milhões para os eventos Janjapalooza. Já o patrocínio da Petrobras é da ordem de R$ 18 milhões. Banco do Brasil, Caixa e BNDES não informaram seus investimentos. E o Ministério da Cultura afirmou que revelará o custo total das ações, posteriormente.
A realização dos shows vem reforçar, mais uma vez, a influência desproporcional de Janja no governo. Artistas que fizeram o L, votaram em Lula e sempre recebem “prêmios” são as estrelas do Janjapalooza. E esta não é a primeira vez que Janja promove shows. Em janeiro de 2023, para marcar a posse de Lula, a primeira-dama já havia tomado a frente de outro evento musical: o Festival do Futuro, que contou com recursos doados por partidos aliados, empresários, centrais sindicais e entidades da sociedade civil.
O evento de 2023, que foi encabeçado por figuras como Pabllo Vittar, Gaby Amarantos e Chico César, recebeu críticas até de setores da esquerda, que se queixaram da ausência de artistas realmente populares na escalação do show.
Dessa vez, no Janjapalooza de 2024, a primeira-dama mudou a cara do show e convidou nomes como Alceu Valença, Ney Matogrosso, Daniela Mercury, Diogo Nogueira, Seu Jorge, Fafá de Belém, Zeca Pagodinho, Maria Rita e Maria Gadú, entre muitos outros. Ou seja, todos têm em comum o fato de fazer o L e apoiar publicamente o presidente Lula.
Até Zeca Pagodinho, que muitos pensavam ser apolítico, fez o L. Ele já havia se encontrado com Lula em diferentes ocasiões ao longo dos anos, porém aos poucos foi sendo mais enfático e escancarando de vez seu posicionamento petista. Aliás, Zeca após um show em São Paulo chegou a insinuar que deixaria o Brasil caso Jair Bolsonaro se reelegesse. E explicitou sua relação com Lula: “A gente gosta de tomar cerveja junto”.
O Janjapalooza, evento que diz celebrar a diversidade, barrou os cantores sertanejos. O caráter do show não tem nada a ver com pobreza, miséria e fome. Não! Seu caráter é meramente simbólico, apoiado numa alegada diversidade da música brasileira. Ainda assim, o sertanejo, gênero hegemônico do país (e cujos principais astros têm posicionamentos conservadores), não está representado. Ou seja, a democracia e a diversidade ficaram apenas na conversa, pois a preferência foi pelos carimbadores do L.
Pelo visto, o governo manipula a cultura da inclusão, que não tem nada de inclusão, para recompensar aliados, promover sua agenda ideológica e construir uma imagem internacional de compromisso social. Tudo isso com Janja no centro da cena, à custa de muito dinheiro público. E assim toca a banda de música da espalhafatosa primeira-dama Janja da Silva, que promove com recursos de milhões de reais de empresas públicas o seu inoportuno, inapropriado e injustificado Janjapalooza, inexplicavelmente nessas horas de aperto fiscal e necessários cortes de gastos. Êta Brasil!
Wilson Campos (Advogado/Especialista com atuação nas áreas de Direito Tributário, Trabalhista, Cível e Ambiental/ Presidente da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Interesses Coletivos da Sociedade, da OAB/MG, de 2013 a 2021/Delegado de Prerrogativas da OAB/MG, de 2019 a 2021).
Eu vi uma entrevista dessa primeira-dama Janja, ela fala tudo errado. Não sabe falar nem uma frase corretamente. Um absurdo. Ela gosta é de aparecer. Uma vergonha esse Janjapalooza que vi nos jornais e na tevê e agora no excelente artigo do dr. Wilson Campos advogado, e é uma vergonha mesmo e fico indignada com isso com o dinheiro do povo, fazer shows para cantores e músicos da turma do L. Uma vergonha!!!!! Márcia Lopes.
ResponderExcluirEssa primeira dama Janja é uma lástima total, além de ridícula e sem o menor nível. Essa Janja é a pior primeira dama da história do Brasil. Sem compostura, sem finesse, sem educação, semi analfabeta, gastadora, perdulária, deselegante, boquirrota, falastrona, pedante, horrorosa, mau exemplo e tudo de pior. E não é apenas a minha opinião, pois é opinião geral de todos que conheço. César L.S. |Maciel.
ResponderExcluirEu vi uma fala dessa mulher na televisão sobre o Elon Musk, num teatro armado para o tal Janjapalooza (festa com dinheiro público para amiguinhos da música petista comunista), e fiquei estarrecida com a falta de noção dela. Essa Janja é uma pobre coitada e o que a espera bem em breve será o esquecimento e a vergonha. Nunca tivemos uma primeira dama tão ridícula. Deus nos livre. Meu amigo e escritor Dr. Wilson Campos o seu artigo já diz tudo sobre esse Janjapalooza inoportuno. Estamos juntos na defesa do dinheiro publico brasileiro. Abraço. Luana Lassance.
ResponderExcluirO Brasil vai de mal a pior na economia e ainda está comprando briga com os USA agredindo o Elon Musk como fez a dita primeira dama Janja que de primeira dama não tem nada e nem passa perto das outras primeiras damas do mundo e até mesmo do Brasil. Não tem como comparar essa Janja com a Michele Bolsonaro. A Michele tem elegância, sabe se comportar, sabe falar e é educada. A Janja é grossa, "inresponsável" e só vive no meio de loucos e malucos beleza. É essa minha opinião de mulher e de família. Excelente texto doutor Wilson. Tem meu apoio total. Celestini Alvarez.
ResponderExcluirNa minha família o pessoal tem pavor dessa Janja. Nos meus grupos de amigos idem. Essa Janja só se mete em enrascada e fala pelos cotovelos e não tem finesse nenhuma. É uma ôgra do pântano e não tem simpatia nenhuma, além de ser amiga de youtubers e influencers e artistas e cantores comedores de dinheiro da Lei Rouanet. Somando todos não dá nada ou melhor dá zero zero zero. Não sou apenas eu que acho mas todo mundo que converso pensa assim do meu jeito. Dr. Wilson Campos, eu li uns 100 artigos do senhor e gostei muito de todos porque são verdadeiros e patriotas e dentro da ética legal. Muito bons seus artigos. Abrs.- Jonas Marques A.S.F.
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