NOTÍCIA DE PRIMEIRA PÁGINA


A partir de agora, o cidadão brasileiro será notícia de primeira página nos jornais, no sentido favorável, simplesmente porque ninguém aguenta mais tantos temas dando conta de política e politicagem. Basta de assunto sempre em torno de questões relacionadas aos interesses largos e pessoais da presidência da República, da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. Ora, chega de tanto regabofe com políticos que não enxergam além dos seus gabinetes em Brasília.

A sociedade não precisa e não quer saber quem vai ser o próximo presidente da República. Não agora. Vamos mudar de assunto, porque já deu. Deixemos esse tema para o segundo semestre de 2018, para o voto consciente. O momento atual requer recato e sensatez dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. A hora é de retribuir o sacrifício do povo, seja pela redução do custo de vida ou por exemplos austeros dos governantes, que justifiquem a esperança da população.

É chegada a hora de pensar nas pessoas, nos pobres, nas famílias, nos cidadãos e cidadãs que precisam de emprego, de salário, de hospital, de transporte público de qualidade, de educação, de segurança pública e de casa para morar. É chegada a hora de o Estado parar de brincar de gestor de investimentos públicos e investir verdadeiramente em quem precisa - no povo brasileiro. É chegada a hora de destacar em letras garrafais, na primeira página do jornal, o esforço do contribuinte, o trabalho diário do cidadão de bem, a dedicação ferrenha dos empresários, todos, sempre voltados para a expectativa de dias melhores nesse país.

Essa mesmice, sem criatividade, em torno de autoridades medíocres, enerva até aqueles cidadãos mais pacientes e tolerantes. Mudar de assunto é uma exigência racional para que as questões emergenciais sejam debatidas e enfrentadas, mormente as asseguradas no artigo 6º da Constituição.

Perde-se muito tempo com bobagens típicas de políticos narcisistas, que pouco ou nada se incomodam com a população, com isso esquecendo os setores popular, técnico-científico e empresarial que, a rigor, são as molas mestras do desenvolvimento dessa nação, independentemente da ingerência quase sempre inócua de políticos carreiristas.

Administrar um país da dimensão do Brasil é coisa séria, e não pode ser tarefa delegada a quem não tem estofo para tanto. Os predicados começam pela simplicidade da gestão e pelos usos e costumes desses indivíduos. Daí a preguiça dos menos ardorosos em pensar que a direita seja melhor do que a esquerda e vice-versa, porquanto ao povo não interesse o partido, o fisiologismo ou as cores das camisas, mas o respeito à dignidade da pessoa humana. Daí a necessidade de as primeiras páginas dos jornais serem dedicadas à tríade “popular-técnico-empresarial”.

Já passou da hora de o Estado deixar o papel de protagonista e ser apenas o coadjuvante, na coxia, deixando os setores produtivos e profissionais fazer o que mais sabem – trabalhar.

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Wilson Campos (Advogado/Presidente da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Interesses Coletivos da Sociedade, da OAB-MG/Especialista em Direito Tributário, Trabalhista e Ambiental).



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