ABRIL VERMELHO.
Andam
dizendo por aí que abril será um mês vermelho, das manifestações petistas e da
retirada do livre direito de ir e vir dos cidadãos, haja vista que uns poucos
se sentem com liberdade suficiente para obstruir as rodovias, colocar fogo
em pneus e fechar ruas e avenidas, como se a nação não tivesse que trabalhar,
empregar, remunerar, pagar impostos e manter a ordem institucional legal.
Vozes
reacionárias aproveitam-se da fraqueza de governos lenientes e pregam saídas
fora da legalidade constitucional, reverberando falácias comuns de que existe
um salvador da pátria que está acima de tudo, de todos e da lei. Não pensam na
coletividade trabalhadora, nas famílias e muito menos no cidadão comum. Erguem
bandeiras sem ao menos saber o fundamento, a razão, o objeto da causa.
A
realidade hoje é sombria, diante das notícias de disseminação do “abril
vermelho”, que inclui na pauta a liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva, a invasão de fazendas e o bloqueio de rodovias, além das incômodas e antipopulares
atitudes de travar o trânsito em vias urbanas de grande circulação de veículos em pleno dia normal de trabalho. Entretanto, não prosperam as alegações
fortuitas dos manifestantes violentos para nenhum desses ilícitos, sejam eles cometidos
em áreas urbanas ou rurais.
Em
que pesem os direitos de manifestação e de livre expressão, isso não significa
imputar sacrifícios à grande maioria da população. Se alguns não enxergam ou
não querem enfrentar os fatos, a sociedade civil não tem que caminhar no mesmo
sentido, mesmo porque as escolhas são democráticas e assim devem permanecer, enquanto
perdurar o Estado democrático de direito.
Não
se pode confundir atos de liberdade constitucional com atos de libertinagem infracional.
A busca de interesses deve ater-se à legalidade, para que não comprometa sua
efetividade e, principalmente, sua legitimidade, visto que os excessos, de
qualquer das partes, devem ser reprimidos pelo Estado.
A
crescente violência, que decorre de ações financiadas por partidos políticos
desesperados, cega e aliena indivíduos, que deixam de agir na tutela dos direitos
civis e da proteção da vida humana, e passam a violar regras civilizatórias,
tangenciando o princípio da intervenção mínima sobre os conflitos da cidade e
da terra. Em quaisquer casos ou situações, torna-se indispensável a manutenção
da ordem jurídica.
A
rigor, não se está aqui a defender uma criminalização dos movimentos de luta
pela terra ou das manifestações urbanas pró Lula, mas argumentando no sentido
de que essas lutas ou esse controverso “abril vermelho” não podem resultar em
transgressão da lei e muito menos afrontar a segurança nacional, colocando em
risco iminente a ordem pública e a paz social.
Liberdade
de manifestação, sim. Liberdade de reunião, sim. Liberdade de expressão, sim.
Mas de forma civilizada e com absoluto respeito ao Estado de direito.
Wilson
Campos (Advogado/Presidente da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Interesses
Coletivos da Sociedade, da OAB/MG).
(Este artigo mereceu publicação do jornal O TEMPO, edição de terça-feira, 17 de abril de 2018, pág. 21).
(Este artigo mereceu publicação do jornal O TEMPO, edição de terça-feira, 17 de abril de 2018, pág. 21).
De fato é assim mesmo, o pessoal do PT está com essa mania de fechar estradas e fazer um inferno na vida dos motoristas de caminhões que estão trabalhando duro no transporte de mercadorias do país; colocam fogo em pneus nas entradas e saídas de bairros, poluindo o ar e impedindo veículos e pessoas de transitarem livremente; da mesma forma e ainda pior, fecham as ruas e avenidas das cidades nos dias de semana, dias de trabalho duro, transformando num inferno a vida dos trabalhadores e das pessoas em geral. Isso tem de parar. Querem protestar, achem um local para não infernizar a vida dos trabalhadores, das famílias, das crianças, dos idosos, dos pedestres, porque esses petistas são a maioria vagabundos, sustentados por ONGS do PT e pelo próprio partido PT. Pedem direito mas não gostam de cumprir deveres. Uma contradição típica de petistas reacionários e bagunceiros, vândalos e irresponsáveis, na contramão dos demais brasileiros que não usam bandeira vermelha, mas a bandeira brasileira - verde, amarela, azul e branca. Respeito já nesse país é o que precisamos, de todos. José Carlos M. J. de O. - 100% BRASIL.
ResponderExcluirPARABÉNS REDOBRADOS, DR. WILSON CAMPOS. CONCORDO COM TUDO QUE FOI DITO PELO SENHOR. ASSINO EMBAIXO. ESTAMOS COM O BRASIL, COM A BANDEIRA DO BRASIL, COM A MAIORIA DO POVO BRASILEIRO QUE QUER PAZ E TRANQUILIDADE PARA TRABALHAR E VIVEM COM FAMÍLIA E AMIGOS. PARABÉNS PELO BRILHANTE TEXTO. - MARIA EDUARDA T. R. S. - mineira e brasileira com muita honra.
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