VITÓRIAS PÍRRICAS TRAVAM O PAÍS.
O custo de uma vitória inexpressiva pode ser muito maior do que o da
derrota. Essa lição foi duramente aprendida por Pirro, prócer do Epiro e da
Macedonia, rei e general, líder benevolente, esbanjador de dinheiro e autor da
célebre frase: “Mais uma vitória como esta, e estou perdido”. Pirro pagou caro
pelo triunfo na batalha de Ásculo e decepcionou-se com a pífia conquista, que
gerou-lhe mais prejuízos que glórias.
Se a “Vitória Pírrica” em 272 a.C foi um golpe fatal para o belicoso amante
da guerra, com certeza hoje pode ser compreendida como um monumental fiasco,
tamanha a repercussão que terá de imediato nas redes sociais, que percorrem as
cidades, os países e o mundo em frações de segundos. Daí a conclusão de que as “Vitórias
Pírricas” não têm mais espaço na sociedade moderna e muito menos nesse imenso mundo
globalizado.
Quando a vitória não conduz, necessariamente, à resolução de um conflito,
o fortalecimento daquela e a extinção deste só ocorrerão com a adoção de
atitudes patriotas, conciliatórias e equilibradas. Essa conversa de que
existe uma campanha generalizada de difamação do Congresso
Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF) é uma falácia, que parte daqueles
que só querem o ócio, o caos e a balbúrdia. O que acontece, de fato, é um
descontentamento intenso da sociedade cívica e produtiva, que não se cala mais
diante dos abusos e cujo único interesse é ver o país caminhar a passos firmes rumo
ao crescimento e ao desenvolvimento, sem interferências de instituições ou
pessoas desqualificadas e desmoralizadas perante o Estado de direito.
O atual presidente da
República foi eleito democraticamente por 57,7 milhões de brasileiros, com
55,13% dos votos válidos. A Constituição Cidadã cumpriu o seu papel, o novo
chefe de Estado e de governo foi empossado, e se iniciou um período de grandes
esforços em prol do fortalecimento das instituições. Portanto, cabe a todos
respeitarem o mandato enquanto exercido com retidão e probidade, de maneira que
o governo organize a bagunça administrativa, esmere na gestão, aprume a espinha
dorsal da economia alquebrada, corrija os erros do passado, coloque o trem nos
trilhos e trabalhe 24 horas por dia, com transparência e eficiência, por quatro
anos, e de acordo com os princípios basilares constitucionais.
As ações dos Três
Poderes devem ser exercidas com cautela, medidas pela régua da Constituição e
operadas por um Estado justo, ético e eficiente. As "Vitórias Pírricas" de um ou
outro Poder travam o país e não levam à prosperidade da nação e, pior,
envergonham os cidadãos. O engodo, a mentira, o populismo e a demagogia estão
em desuso e a sociedade brasileira, ordeira e trabalhadora, não vai permitir a sua
volta. Ao contrário de "Vitórias Pírricas", os brasileiros querem vitórias maiúsculas,
quais sejam: emprego, saúde, educação, segurança, infraestrutura, juros cada
vez mais baixos, economia em crescimento contínuo, PIB e IDH de Primeiro Mundo,
entre outros valores dignos de expectativa e de comemoração.
A opinião pública de
hoje não é a de antes, posto que a população aprendeu e ainda aprende, mas agora
ela sabe agir com rigor e rapidez contra os incompetentes, os ímprobos, os
enganadores e os malversadores do dinheiro público.
Se os presidentes da
Câmara dos Deputados, do Senado e do STF querem ser protagonistas de "Vitórias
Pírricas", em detrimento dos interesses majoritários do povo e da nação, cumpre à
sociedade organizada mostrar-lhes o insucesso alcançado, para que não mais proporcionem
vergonha alheia nem continuem com o atávico jogo de empurra, com prejuízos
letais para todos. Ademais, o ônus de arrecadar e governar é do presidente
eleito e não do Legislativo ou do Judiciário.
O Congresso
brasileiro precisa trabalhar mais, para todos e não para si ou para alguns. O
STF precisa resguardar-se e manter-se isento para a sua função institucional,
nos termos da Lei Máxima. Ambos, Legislativo e Judiciário, precisam respeitar o
povo e o governo presidencialista eleito de forma absolutamente democrática. As
rusgas e as pequenas conquistas pírricas, unilaterais, não contribuem para o
desenvolvimento da nação nem para a compreensão dos cidadãos. Melhor do que as
desavenças públicas, as picuinhas políticas e o atavismo judicial, é o
exercício pleno da democracia, posto que seja obrigatório na função pública o
cumprimento dos princípios da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da
publicidade e da eficiência (art. 37, caput,
da Constituição).
Não é de mais
observar que, a continuar esse clima de revanchismo entre os Três Poderes, a
maioria da população voltará sempre às ruas para exigir um basta na situação e
gritará os nomes dos culpados, de forma que o Brasil possa seguir o seu caminho
rumo ao progresso, mas sem a intromissão e o radicalismo cego de setores que
torcem pelo pior.
Ademais, o inimigo comum do momento se chama coronavírus (Covid-19), ao qual os Três Poderes devem dar atenção e trabalhar duramente para derrotá-lo. O vírus mata pessoas, aos milhares, mundo afora, e requer atenção total e combate efetivo das autoridades, diariamente, até sua extinção definitiva. A hora é de união do povo e de soma das forças, mesmo porque a doença é invisível e mata friamente a população, independentemente do país e da sua importância no cenário global. Portanto, todos ao trabalho, no sentido de buscar investimentos para a saúde, para as pesquisas científicas, para o desenvolvimento de vacinas, para a eliminação do coronavírus e para a prevenção de pandemias futuras. O trabalho precisa começar agora, antes que mais vidas sejam perdidas e o país seja mergulhado ainda mais fundo no poço.
Vitórias Pírricas de uns contra os outros, internamente, enojam as pessoas e empobrecem a nação brasileira, tamanhas as suas insignificâncias, além do que, cansam a paisagem cultural do país. Em vez de briguinhas despropositadas, os brasileiros desejam é o fim do coronavírus, para que todos possam voltar aos seus ofícios, empregos, empresas e afazeres. Derrotar o vírus é uma missão que o povo brasileiro quer ver cumprida pelas autoridades. O resto é conversa fiada para quem não sabe exercer a função pública adequadamente.
Ademais, o inimigo comum do momento se chama coronavírus (Covid-19), ao qual os Três Poderes devem dar atenção e trabalhar duramente para derrotá-lo. O vírus mata pessoas, aos milhares, mundo afora, e requer atenção total e combate efetivo das autoridades, diariamente, até sua extinção definitiva. A hora é de união do povo e de soma das forças, mesmo porque a doença é invisível e mata friamente a população, independentemente do país e da sua importância no cenário global. Portanto, todos ao trabalho, no sentido de buscar investimentos para a saúde, para as pesquisas científicas, para o desenvolvimento de vacinas, para a eliminação do coronavírus e para a prevenção de pandemias futuras. O trabalho precisa começar agora, antes que mais vidas sejam perdidas e o país seja mergulhado ainda mais fundo no poço.
Vitórias Pírricas de uns contra os outros, internamente, enojam as pessoas e empobrecem a nação brasileira, tamanhas as suas insignificâncias, além do que, cansam a paisagem cultural do país. Em vez de briguinhas despropositadas, os brasileiros desejam é o fim do coronavírus, para que todos possam voltar aos seus ofícios, empregos, empresas e afazeres. Derrotar o vírus é uma missão que o povo brasileiro quer ver cumprida pelas autoridades. O resto é conversa fiada para quem não sabe exercer a função pública adequadamente.
Wilson Campos
(Advogado/Presidente da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Interesses
Coletivos da Sociedade, da OAB-MG/Delegado de Prerrogativas da OAB-MG).
Todas as vitórias pirricas desse pessoal do Legislativo e do STF não representam nada. Essa turma é inimiga do povo e do país, pois ganham fábulas e não produzem nada de positivo da sociedade.
ResponderExcluirBravo pelo artigo Dr. Wilson Campos. Muito bom. Os brasileiros agradecem.
Celso Marques - médico e empresário da área da saúde em MG...