NÃO SE DESANIME E NÃO PERCA AS ESPERANÇAS NO BRASIL.

 

Por mais que você esteja se sentindo cansado e vencido por essa politicagem sórdida que se acha triunfante, não perca sua capacidade de se sentir frustrado e de ficar indignado. Permita-se reunir forças para combater os maus, os corruptos, os vendidos, os traidores. Fortaleça-se na sua própria coragem de perseverar.

Se a vida já bate forte em você e ainda assim continua de pé, não serão os canalhas, mentirosos, demagogos e oportunistas que te derrubarão. Levante a cabeça, respire fundo e lute ainda mais. Enfrente os inimigos e esfregue nas suas caras o seu conceito de resiliência, e derrote as adversidades com a sua força de vontade de continuar seguindo em frente.

Não se desanime e não perca as esperanças no Brasil. Compartilhe da revolta de milhões de brasileiros que estão vendo pessoas acusadas ou condenadas por corrupção voltarem à cena dos crimes. Sinta esse tapa na cara, mas se prepare para o revide, sem essa conversa de dar a outra face. Bateu, levou.

Autoridades e instituições acostumadas ao “toma lá, dá cá” comemoram e se regozijam, mas temem o poder do povo. Aliás, por mais poderosos que sejam os detentores de cargos públicos, todos tremem diante da população indignada. E se o sistema é perverso, fisiologista e mercenário, não resta ao cidadão outra saída não seja a de voltar às ruas e mostrar ao país e ao mundo os maus, os pecadores, sem o perdão dos pecados e sem a remissão das penas. Sem remissão ou remição. Apenas o rigor da lei do povo.     

Ulysses Guimarães dizia e repetia sempre: “A única coisa que mete medo em político é o povo nas ruas”. Ele afirmava também: “A história nos desafia para grandes serviços, nos consagrará se os fizermos, nos repudiará se desertarmos”. E a lição que ele nos deixou é que a semente da cidadania ativa deve permanecer latente, vigilante, pronta para brotar na defesa de eventual agressão a direitos fundamentais.

Há, assim, um sentimento nacional e natural para que o povo participe da vida do país e exija sem mais delongas o restabelecimento da ordem, do Estado de direito, do devido processo legal e dos direitos e das garantias constitucionais. Sem isso, não há como suportar ou tolerar um Executivo que não sabe administrar os interesses públicos, um Legislativo que não sabe legislar ou fiscalizar e um Judiciário que não sabe promover a justiça ou respeitar a Constituição. Não sabem ou não querem.

A frustração e a indignação crescem na medida em que o povo assiste de longe, calado e censurado, a eleição dos presidentes da Câmara e do Senado. Ambos foram reconduzidos graças à fome de orçamento dos parlamentares, que usam e abusam das verbas públicas a seu favor. Desta feita, contrariando expectativas, a eleição no Congresso se deu por meio de grandes conluios partidários e acordos políticos, que serviram ainda para ampliar escandalosamente a base do governo petista. A direita se encolheu e muitos se omitiram ou se venderam. Mas nas próximas eleições serão lembrados da traição.

Não bastasse a forma como se deu o processo eleitoral no Congresso, transformado num baita balcão de comércio com dinheiro público, a indignação popular cresce na medida em que transbordam notícias de políticos protegidos, impunes, embora processados e investigados pelo Ministério Público Federal e pelo STF. Mas o tratamento dispensado a esse pessoal “mui honesto” é diferente do tratamento dado às pessoas comuns presas em Brasília sob acusação de “golpismo”. E depois vêm me dizer que todos são iguais perante a lei. Onde? Quando?

Uma Câmara dos Deputados e um Senado com novos presidentes era a grande esperança de se ter algum freio constitucional contra esse projeto de terra arrasada vigente no país. A esperança não existe mais. Com a reeleição dos presidentes das duas casas, continuará prosperando o serviço de execução de instruções do governo e de escudo de proteção contra qualquer esforço sério para fiscalizar os atos do Executivo e da cúpula do Poder Judiciário. Ou seja, o Congresso continua o mesmo serviçal, o mesmo capacho e o mesmo cúmplice de antes. Tudo como dantes no Quartel de Abrantes.  

Apesar de tanta aleivosia, deslealdade e enganação por parte dos “nobres” parlamentares do Congresso, agora já aliados e alinhados ao governo do PT e realizando o “beija-mão” dos ministros do STF, os brasileiros de bem não podem jogar a toalha e abandonar a pátria. Não! É hora de união e perseverança dos patriotas, dos conservadores, da direita e dos homens e mulheres que respeitam o Brasil, reagirem e voltarem às ruas, como bem disse Ulysses Guimarães, que afirmava que a única coisa que mete medo em político é o povo nas ruas, e confidenciava com a experiência política que tinha, que a história nos desafia para grandes serviços, nos consagrará se os fizermos e nos repudiará se desertarmos.

De sorte que, por favor, não se desanime e não perca as esperanças no Brasil, posto que a vida hoje nos requer atenção redobrada aos movimentos da esquerda em geral, aos atos dos traidores do Congresso e aos desmandos e ativismos do STF. Ademais, o totalitarismo já está aí, escancarado, subjugando e amordaçando a sociedade brasileira. Não há lei, pois a lei é a decidida pelos ministros do STF. A segurança jurídica, o devido processo legal, a ampla defesa e o contraditório foram revogados, anulados, suprimidos. Por quê? Porque o poder absoluto está nas mãos da Suprema Corte, que age como quer, quando quer e não presta contas a ninguém, e muito menos ao Senado, que se encontra silente e covardemente ajoelhado. Mas o povo está vendo e guardando no coração e na alma os desaforos sofridos.  

Você, cidadão comum, não se desanime e não perca as esperanças no Brasil. O governo do PT é um fracasso e nos primeiros 30 dias já tem ministros envolvidos em corrupção, prevaricação e abuso de autoridade. Os ministros do atual governo petista é um desastre total e isso já é observado e comentado pela grande imprensa, que perseguiu Bolsonaro durante quatro anos. Daí que o desgoverno petista é o máximo da incompetência, sem projeto de gestão e sem capacidade de administração.

As tevês, os jornais e as rádios já estão acordando para a realidade do fiasco do PT. A falácia de “golpe” é narrativa da esquerda, é argumento de quem não tem o que dizer e está mais perdida do que cachorro quando cai de caminhão de mudança. O governo petista não tem visão de futuro e insiste em ficar olhando pelo retrovisor, sempre atacando o governo Bolsonaro. É um governo de esquerda medíocre, insustentável, como sempre, que vive de bravatas, mentiras e fake news. A derrocada está próxima e o desgoverno é tão sintomático que o barco petista não demora ser abandonado.

Os maiores inimigos do governo petista são os próprios militantes e dirigentes do PT. Se em apenas 30 dias o volume de erros é gritante ao ponto de a grande imprensa já criticar e cobrar mudanças, é porque a coisa anda de mal a pior. O desgoverno é grande e a possibilidade de retomada de rumo é mínima, uma vez que a esquerda não sabe governar, não sabe administrar e jamais será honesta ou confiável. Porém, antes dos incompetentes levarem o país para o fundo do poço, o povo vai ter uma boa surpresa, haja vista que esteve vigilante, não desanimou e não perdeu as esperanças.

Todo governo demagogo, que muito promete e nada faz, acaba se tornando um propagandista mentiroso, unicamente capaz de destruir a economia, disseminar a inflação, desestabilizar a democracia e retirar as liberdades. Mas todo caudilho oportunista e fanfarrão tem reinado curto. O governo petista vai tropeçar nas próprias pernas. Xeque-mate.

Portanto, não se desanime e não perca as esperanças no Brasil.

Wilson Campos (Advogado/Especialista com atuação nas áreas de Direito Tributário, Trabalhista, Cível e Ambiental/ Presidente da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Interesses Coletivos da Sociedade, da OAB/MG, de 2013 a 2021/Delegado de Prerrogativas da OAB/MG, de 2019 a 2021).

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