DESARRANJO PETISTA, FORÇAS DESARMADAS E CPMI DO 8 DE JANEIRO. .

 

Enquanto o governo Lula patina, não diz a que veio e respira com dificuldade, o petismo sobrevive à custa de desaforos gratuitos contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, uma vez que é a única coisa que sabe fazer. O desarranjo petista é uma prova da incompetência peculiar dessa gente. da esquerda. 

Nessa mesma linha dos absurdos, a grande imprensa esquerdista e liberticida esconde os verdadeiros fatos e publica apenas os relatos permitidos por Lula e sua militância radical. Ou seja, a irmandade lulista das comunicações pouco ou nada divulga sobre os primeiros meses de um governo que vai acumulando perdas.

O crescimento do desmatamento na Amazônia, a elevação do preço da gasolina, as invasões no campo pelo MST, o aumento da violência generalizada, as falácias de Lula culpando os gordos pela fome no país, os ministros e membros do governo pulando Carnaval enquanto cidades do litoral de São Paulo sofriam com tragédia e mortes, entre outras ocorrências graves, são apenas alguns exemplos que mostram claramente a ineficiência e a incapacidade do atual governo do PT & Cia.

Além de tudo isso, os brasileiros assistem com ansiedade e preocupação a instalação da CPMI do 8 de janeiro, que deverá investigar o que de fato ocorreu antes, durante e depois da invasão e depredação das sedes dos Três Poderes no primeiro domingo após a posse de Lula. Tudo indica que a CPMI deve mesmo ser instalada. Tomara!!!

A intenção da CPMI, pelo menos por enquanto, é identificar os reais culpados pelo vandalismo e dar transparência a possíveis atos de prevaricação por parte de integrantes do atual governo, valendo notar que a provável investigação já produz um resultado positivo, que é o de mostrar no Congresso o tamanho e a capacidade de organização da oposição a Lula.

Surpreendeu em um primeiro momento a quantidade de assinaturas necessária para que seja aberta a CPMI do 8 de janeiro, envolvendo tanto deputados quanto senadores. A adesão superou o mínimo exigido. Isso, apesar de nem um único parlamentar do PT, PSB, PSOL e demais partidos da base de apoio ao presidente Lula ter assinado o documento. Ou seja, estão com medo de que?

Este medo dos petistas e aliados, aliás, já pode ser considerado o segundo grande resultado da CPMI do 8 de janeiro, antes mesmo de sair do papel. A investigação precisa escancarar a hipocrisia da extrema esquerda e dos lulistas em geral. A verdade há de ser revelada ao Brasil e ao mundo, doa a quem doer. O que aconteceu, de fato, no 8 de janeiro, não pode ficar escondido nem abafado. A esquerda está temerosa, mas uma investigação ampla precisa ser feita, custe o que custar. As imagens captadas por câmeras de segurança dos prédios invadidos vão ajudar a desmascarar os culpados e liberar os patriotas inocentes.

Outro assunto que tem causado estupefação à sociedade brasileira é a fragilidade das Forças Armadas, que têm se rendido aos gritos da esquerda fanfarrona. A imagem antes bem definida das Forças Armadas, hoje se encontra arranhada, ofuscada, sem nenhum brilho. A deterioração da imagem e da reputação das Forças Armadas perante a população é um fato inconteste. Os memes das redes sociais sobre os melancias (verdes por fora e vermelhos por dentro) são a expressão da indignação do povo, e isso não tem como apagar, uma vez que a decepção é geral em todos os setores e segmentos, especialmente naqueles que respeitam e idolatram a bandeira verde e amarela e os valores nacionais.

Está mais do que evidente que o governo Lula quer enfraquecer as Forças Armadas, especialmente o Exército. As intenções maquiavélicas de Lula vão na contramão dos interesses das instituições encarregadas de defender o Brasil e os brasileiros. Só não percebe quem não quer, haja vista a arrogância e a desfaçatez, sempre presentes quando a esquerda se refere às Forças Armadas. Será que os generais, os comandos e as altas patentes não enxergam além dos seus gabinetes?

Se as Forças Armadas pensam estarem intactas e serem inatingíveis, é bom que comecem a se preocupar. O processo de desgaste é irreversível, e tudo começou com as manifestações de cidadãos comuns em frente aos quartéis, por mais de 60 dias, que pediam apoio das Forças Armadas em prol da pátria e da liberdade, mas  ficaram apenas com o silêncio e a omissão das forças desarmadas. Restou a tristeza e a profunda decepção de todos que ali se reuniam e pediam respostas para uma demanda constitucional de garantia da lei e da ordem, com liberdade e sem censura, em nome da pátria e da família.

Ninguém ali reunido em manifestação cívica e ordeira pedia golpe ou pregava terrorismo. O povo aglomerado nas portas do Exército brasileiro nunca representou risco algum. Mas os ouvidos moucos dos generais colocaram tudo a perder, pois o povo não foi ouvido no seu clamor patriota. E as Forças Armadas caíram em descrédito total aos olhos da direita, que sempre as defendeu e prestigiou; ficaram reféns da esquerda radical, que sempre as odiou e maldisse; e jogaram por terra a boa imagem que ainda tinham, mas que dificilmente voltarão a resgatar.

O prejuízo moral das Forças Armadas foi enorme e a população não perdoará a indiferença no tratamento. Os políticos não renderão homenagens aos generais, pois sabem da amargura e da desconfiança atual dos brasileiros em relação a eles. Ou seja, as Forças Armadas gloriosas de outrora perderam o status e só recebem críticas da opinião pública, ultimamente.

Os generais “melancias”, como agora são chamados pela população, caíram em total desgraça da direita e dos patriotas. Despencaram do pedestal e afundaram na lama da vala comum das instituições fracas, falhas e falsas. O povo não se sente mais representado por essas instituições que os abandona e os deixa à própria sorte.

As Forças Armadas dependerão agora do “amor” e da boa vontade de um governo de esquerda, notoriamente composto por radicais e extremistas, que, como se sabe, há décadas se dedicam a desrespeitá-las e, via de regra, buscam desvalorizar e diminuir seu poder, sempre tentando colocá-las numa escala inferior. Isso, quando a esquerda não ameaça sepultar de vez a importância das Forças Armadas, transformando-as em simples forças desarmadas, sob controle político e sob o chicote de uma ditadura tipo a venezuelana.  

Em suma, as Forças Armadas erraram o pulo e caíram na armadilha da esquerda, e vão ter de comer o pão que o diabo amassou, posto que os recursos e orçamentos vão sempre privilegiar as áreas da saúde, educação, transporte, moradia e outras, quando possível e quando da vontade do governo, mas destinar verbas e orçamentos para os generais, brigadeiros e almirantes, e para suas instituições, só com muita cobrança e combate ferrenho por mais recursos. Ou seja, as Forças Armadas, ora desarmadas aos olhos do povo brasileiro, brevemente estarão de pires na mão, e terão de suportar a empáfia da esquerda governante.

De sorte que o desarranjo petista, as forças desarmadas e a CPMI do 8 de janeiro são os principais assuntos nas grandes rodas, e tudo indica que muitas surpresas virão por aí.

Wilson Campos (Advogado/Especialista com atuação nas áreas de Direito Tributário, Trabalhista, Cível e Ambiental/ Presidente da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Interesses Coletivos da Sociedade, da OAB/MG, de 2013 a 2021/Delegado de Prerrogativas da OAB/MG, de 2019 a 2021).

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