MST ESTÁ NA CONTRAMÃO DO TRABALHADOR E DO CAMPO.

 

Pior do que as invasões impunes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) nas propriedades rurais é ver um ministro do STF, Ricardo Lewandowski, participar de um evento desse movimento em fevereiro e demonstrar ter a mesma visão torta da organização. Ele disse, na ocasião: “Cada qual aqui tem sua trincheira e estão lutando em prol da concretização do que acreditamos ser a democracia”.

Como assim, ministro? Invadir terras, destruir plantações, quebrar equipamentos, implantar a barbárie e usar de extrema violência é lutar em prol da democracia? Acredito que o ministro do STF se enganou de plateia. Jamais um membro do Judiciário pode dizer tamanho absurdo. Ninguém em sã consciência pode admitir como corretas as atividades do MST, que não gosta de trabalhar, mas tão somente prefere perturbar, agredir e semear a discórdia.  

O ministro Lewandowski apontou ainda que a democracia “liberal burguesa” está em crise e classificou as escolas do movimento como “um exemplo” do que “é capaz o povo organizado”. Parece brincadeira, mas o ministro do STF disse que o MST é um povo organizado. Sim, organizado para desrespeitar a Constituição; organizado para roubar; organizado para delinquir; organizado para colocar fogo em terras produtivas; organizado para invadir propriedades alheias.    

Lula e seus camaradas governaram o Brasil por 14 anos e não se prestaram a dar uma solução à questão fundiária. No seu terceiro mandato, para onde foi guindado, Lula empossou dois ministros esquerdistas que, em vez de pensar no país, pensam nos interesses dos seus amigos correligionários do MST & Cia. Os ministros do Desenvolvimento Agrário e da Agricultura e Pecuária já deram sinais de caminho livre para os invasores do MST. Um já declarou ser defensor do MST dois dias antes das invasões de terras produtivas pelo movimento nas fazendas da empresa Suzano Papel e Celulose na Bahia, no fim de fevereiro. O outro, após as invasões de terras da Suzano na Bahia, disse que iria sugerir ao MST que negociasse em relação aos terrenos da Suzano. Pergunto: é uma piada isso? Desde quando um ministro do governo federal pode sugerir que invasores criminosos negociem com a vítima? Francamente, esse governo Lula é surreal, acima da compreensão humana.

Aos dois ministros do governo Lula deixo a recomendação de que sejam mais brasileiros e pensem no país. Precisamos de crescimento e desenvolvimento, aliados à paz e à liberdade. Não queremos o nosso Brasil transformado numa Venezuela. Não! Queremos o nosso país rumo ao progresso, criando empregos e gerando rendas, e o agronegócio é um parceiro indispensável e extremamente útil ao povo e à nação, além de ser um colossal exportador mundial de alimentos.  

Mas a turma do MST não tem freio e não tem limites, e isso vem de longa data. Vale destacar o absurdo dos absurdos. Vejamos:

- Em agosto de 2022, o MST combateu, ativamente, a reforma agrária, ao impedir a entrega de títulos de propriedade a famílias do estado do Pará.

- O Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) informou que, no dia 18/08/2022 foi impedido por representantes do MST de entregar Títulos de Domínio para famílias do assentamento Palmares, situado no município de Parauapebas, no estado do Pará.

- Elementos caracterizados do movimento manifestaram-se na ocasião, causando grande tumulto e impedindo o direito legal dos beneficiários do assentamento de receber o documento definitivo do lote explorado por cada família.

- Diante do fato desumano e imperdoável, o Incra suspendeu a entrega dos títulos para as famílias, que já poderiam ter sido tituladas desde 2006 e somente agora estão conquistando os seus documentos definitivos. Mas o MST interfere com truculência e bagunça a situação, não permitindo que verdadeiros trabalhadores tenham um pedaço de terra para plantar e criar suas famílias.

- Pergunto: isso está certo? onde? quando? baseado em que lei? arrimado em qual direito? As respostas devem ser dadas pelo governo federal, mas não existem respostas boas para essa afronta, restando apenas a determinação de prisão dos truculentos e bagunceiros do MST, e ponto final. 

Em tempo, em relação à reforma agrária, vale notar que o governo Bolsonaro em 4 anos fez mais do que os petistas Lula e Dilma em 14 anos de poder. Lula nos seus dois mandatos anteriores entregou apenas 98 mil títulos de propriedade rural para famílias assentadas. Dilma entregou cerca de 125 mil. Já Bolsonaro emitiu mais de 400 mil títulos de propriedade. Então, quem fez mais pelo trabalhador do campo?

Uma coisa é certa – o MST quer aprisionar o trabalhador do campo, deixá-lo sem visão de futuro, colocá-lo em dependência do movimento baderneiro, e, sem dúvida, tirar sua liberdade e sua independência. Ao MST só interessa manter o trabalhador sob rédea curta e como massa de manobra de suas investidas contra aqueles que produzem e geram riquezas.

O Judiciário, leia-se STF, que tanto se intrometia no governo Bolsonaro, nada fala no governo Lula, está quieto, omisso, inerte. O “perdeu mané” não mais se pronuncia a respeito da gestão do governo. O “ditador de toga” não dá mais prazo de 48 horas para o presidente cumprir nenhuma ordem sua. Os demais estão recolhidos aos seus gabinetes luxuosos e submissos ao novo chefe.  

Lula, o novo chefe, vez e sempre faz discursos encorajando os invasores do MST. Ele não tem noção das consequências para a produção do agronegócio, matéria de exportação intensa, que pode recuar diante das ameaças de invasões e destruições de plantações e máquinas, além do terror contra os trabalhadores. Quem se lembra do José Rainha, líder da Frente Nacional de Lutas? Ele foi preso este mês suspeito de extorquir fazendeiros no interior do estado de São Paulo. Ele e mais dois companheiros estariam liderando uma quadrilha que teria cobrado até R$ 2 milhões para fazer a devolução de fazendas invadidas. Pergunto: isso é aceitável? cadê a democracia? onde está o STF? cadê o Congresso? cadê a polícia? que país é esse?

Wilson Campos (Advogado/Especialista com atuação nas áreas de Direito Tributário, Trabalhista, Cível e Ambiental/ Presidente da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Interesses Coletivos da Sociedade, da OAB/MG, de 2013 a 2021/Delegado de Prerrogativas da OAB/MG, de 2019 a 2021).

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Comentários

  1. Esse bando de bandido do MST não gosta de trabalhar nada, só gosta de bagunça e farra. O lugar desse povo do MST é na cadeia e jogar a chave fora. Bando de imprestáveis preguiçoso e arruaceiro. Abraço cordial dr. Wilson e tudo de bom pro senhor. Manoel Lins (chefe de família da agric. familiar).

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