OS POLÍTICOS DE BH E DE MINAS ESTÃO INERTES.
São 41
vereadores, 1 prefeito, 1 vice-prefeito, 77 deputados estaduais, 1 governador,
1 vice-governador, 53 deputados federais e 3 senadores. Todos estes políticos
representam os belo-horizontinos, os mineiros, a capital e o Estado de Minas
Gerais. No mínimo, deveriam trabalhar pelos interesses da população mineira,
mas não é isso que acontece.
Não
bastassem as péssimas estradas, a precariedade dos serviços nas áreas da saúde,
educação, segurança e transporte, a inexistência de grandes obras de
infraestrutura viária ou urbana, o metrô ultrapassado, caro e lotado da
capital, as altas alíquotas dos impostos, entre outros absurdos, vejamos os
problemas recentes de inundações e enchentes ocorridos em Belo Horizonte, com imensos
prejuízos para os moradores e comerciantes das regiões atingidas, além dos
riscos iminentes de doenças e mortes.
A região
Norte da capital sofre com as chuvas, ano após ano, sem que a prefeitura resolva o
problema. A primeira quinzena de janeiro de 2020 está sendo desesperadora para
os cidadãos. Famílias inteiras ficam apavoradas quando começa a chover. Vem se
tornando rotina a limpeza do barro deixado pelos temporais no entorno da
Avenida Vilarinho, em Venda Nova, principalmente quando o córrego Vilarinho transborda
e inunda diversas ruas do bairro.
Muros caem.
Carros são arrastados. Imóveis residenciais e comerciais são inundados. Os
moradores e os comerciantes passam momentos de terror ao verem a água invadir casas
e lojas. A água sobe em até dois metros de altura e invade o que encontra pela
frente.
Moradores
contam que o problema é recorrente e que no dia 1º deste ano o caos recomeçou e
foi de muito trabalho para limpar resquícios do temporal da virada do ano. "É a segunda vez só esta semana que a
água invade o prédio. É difícil de colocar a cabeça para dormir no travesseiro
quando começa a chuva. O risco se torna constante", lamentou uma moradora.
Uma equipe
da Defesa Civil de Belo Horizonte esteve na praça Enfermeira Geralda Marra,
Bairro São João Batista, também na região de Venda Nova, onde um muro desabou.
Segundo a vistoria, a estrutura do prédio não foi afetada. Os moradores foram
notificados a manter o isolamento preventivo da área afetada, até que as obras
possam ser concluídas.
A Escola
Municipal Francisco Magalhães Gomes, também em Venda Nova, foi inundada. Funcionários da escola e da PBH fizeram a
limpeza do local. A água tomou conta da escola durante a chuva do dia 1º de
janeiro.
"Tinhamos
terminado de limpar tudo ontem, mas a chuva voltou a nos surpreender e hoje
estamos aqui de novo", disse a vice-diretora. Segundo
ela, a escola já vem se preparando para os temporais de janeiro visando
minimizar os prejuízos. "Já faz
alguns anos que nós subimos com todo o material para a parte mais alta da
escola. Mas, voltamos a perder livros, caixa de som, uniformes,
carteiras", acrescentou. Duas salas de aula foram atingidas. Cerca de
800 alunos estudam na escola.
O Aeroporto da Pampulha
foi inundado durante tempestade que
atingiu a capital mineira na terça-feira (14). A Infraero,
empresa responsável pela administração do aeroporto, informou que, apesar dos transtornos,
as operações não foram afetadas e que os bombeiros trabalharam
para amenizar os danos.
Nas regiões Leste, Centro-Sul,
Noroeste e Oeste choveu forte com
volume de precipitações
acima de 5 milímetros.
Segundo a Defesa Civil Municipal,
foi registrada ocorrência de granizo no Bairro Paraíso, na Região Leste, e na Pampulha.
Devido ao temporal, o dono de uma padaria na Rua Boaventura, no Bairro
Indaiá, Pampulha, ficou sem luz e
sem condições de trabalhar.
Mais um forte temporal atingiu Belo
Horizonte na noite da quarta-feira (15) e provocou transtornos em diversos
pontos da capital. Segundo a Defesa Civil, os córregos Ferrugem, Arrudas,
Ressaca e Jatobá transbordaram, causando o alagamento de diversas avenidas. Muitos danos, sujeira e tristeza por todos os lados.
A Defesa Civil também interditou a
avenida do Canal, no Conjunto Paulo II, que ficou submersa. Nas imagens
divulgadas pela imprensa local é possível ver que o nível da água subiu
rapidamente e encobriu um carro no Vale do Jatobá.
Na avenida Tereza Cristina, o córrego
Ferrugem transbordou e alagou várias ruas próximas ao viaduto do Via Shopping.
Vários carros foram arrastados pela enxurrada.
No Centro da capital, o córrego do
Leitão também encheu. Por causa disso, a rua Mato Grosso com Tamoios foi
fechada. Na Pampulha, a avenida Heráclito Mourão de Miranda também foi fechada.
Na região, o risco é o córrego na regional Pampulha. Foi emitido um alerta de
possibilidade de granizo com ventos fortes nas regiões Oeste e Barreiro. O prefeito não apareceu para falar às comunidades atingidas. Nenhum vereador compareceu aos locais inundados e, como sempre, ficaram distantes e alheios aos problemas da cidade.
Os prejuízos são incontáveis, sejam
dentro das casas, com destruição de móveis e eletrodomésticos; nas lojas, com
danos aos bens e mercadorias; ou nas ruas, com carros arrastados e jogados uns
sobre os outros ou submersos na água e na lama. Pior ainda são os riscos de enfermidades,
doenças e mortes. A cidade e os cidadãos restam entregues à própria sorte. Uma
tragédia!
Os pontos de alto risco de enchentes
em BH são: Avenida
Vilarinho com Rua Doutor Álvaro Camargos; Avenida Heráclito Mourão de Miranda
com Avenida Clóvis Salgado; Avenida Bernardo Vasconcelos com Avenida Cristiano
Machado; Rua Pitangui com Avenida Silviano Brandão; Avenida Cristiano Machado,
entre os bairros Primeiro de Maio e Suzana, com Avenida Sebastião de Brito; Avenida
Tereza Cristina com Avenida Palestina; Avenida Silva Lobo com Avenida Barão
Homem de Melo; Avenida Francisco Sá com Rua Erê; e Avenida Prudente de Morais
com Rua Joaquim Murtinho.
Além dos trechos
de vias em situação mais crítica foram criados pelos órgãos do sistema de
defesa civil da capital mineira planos de contingência para outros 18 pontos
também suscetíveis a esse tipo de desastre natural. No entanto, apesar de tudo
isso e de todo o ocorrido, nada foi dito pelo prefeito e nenhuma obra está em
execução em nenhuma parte da cidade. Aliás, cadê o prefeito? Alguém tem
notícias do prefeito de BH? E os vereadores, onde estão e o que dizem? E os deputados estaduais e federais e os senadores, nada falam? O governador, também desapareceu? Os políticos de BH e de Minas não têm nada a comentar? Estão todos, sem distinção, gozando fartas férias no exterior? Ou, onde estavam e onde estão, que não se manifestam?
Dizem os “representantes”
da prefeitura, que existe um “planejamento” e que vários órgãos podem atuar
preventivamente, fechando o tráfego e promovendo desvios e alertando a
comunidade. Ou seja, de concreto e prático não existe nada e serviços de
engenharia básica e efetiva, somente nas promessas. De sorte que, faltam
vontade e empenho dos políticos, mormente do prefeito e dos 41 vereadores
eleitos para cuidar da cidade e dos cidadãos. Também dos demais, que foram
eleitos pelo voto do povo e receberam mandatos para trabalhar por Minas e pelos
mineiros, e, até agora, mantêm-se inertes, silentes e ausentes.
Os cargos
políticos citados no início do artigo remetem a uma necessária reflexão: “para
que servem todos esses políticos, se eles não trabalham para o povo ou pelo
povo de BH e de Minas”? Vamos refletir sobre isso.
Faz-se
indispensável que os 41 vereadores, o prefeito, o vice-prefeito, os 77
deputados estaduais, o governador, o vice-governador, os 53 deputados federais
e os 3 senadores se unam em prol das pessoas, da capital e do estado, de
maneira que os problemas sejam resolvidos logo, sem mais delongas ou desculpas.
Ora, para que foram eleitos? Para fazer de conta ou para trabalhar? Para
defender interesses próprios ou do povo? Para buscar verbas e investimentos ou
para tergiversar?
O clamor é
geral. Os belo-horizontinos e os demais mineiros estão decepcionados com seus
políticos. O exercício do mandato deixa a desejar. A carência de BH e de Minas
é muito grande, em todas as áreas e setores. Precisamos de ótimas estradas; de
excelência nos serviços nas áreas da saúde, educação, segurança e transporte; de
execução e conclusão de obras de infraestrutura viária e urbana; de metrôs
modernos e eficientes; de menores alíquotas nos impostos; de gasolina, alimentos
e serviços mais baratos; de solução urgente para o caos absurdo e recorrente de
inundações e enchentes; e de empenho, trabalho, dignidade, honra e ética dos
políticos no cumprimento do dever e do mandato recebido.
Wilson
Campos (Advogado/Presidente da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Interesses
Coletivos da Sociedade, da OAB-MG/Delegado de Prerrogativas da OAB-MG).
Casa de ferreiro, espeto de pau. Muitos diziam que os políticos mineiros eram espertos, falavam pouco e realizavam muito. Antes era assim, mas hoje mudou tudo. Ledo engano. Hoje isso não acontece mais, Os políticos atuais não chegam nem aos pés dos dos antigos políticos mineiros. A turma de hoje, de A a Z, não sabem nada de política mineira. Sabem apenas fazer o jogo dos poderosos, dos patrocinadores, dos doadores de campanhas. O povo que se lixe ou se dane. E mais do que isso já foi dito no artigo do Dr. Wilson Campos, muito bom por sinal. Parabéns caro causídico e nobre advogado. Eu gostaria que tivéssemos no nosso Brasil mais pessoas como o senhor. Saudações legítimas mineiras. Pedro Leite.
ResponderExcluirA única solução 🇧🇷 UP INTERVENÇÃO MILITAR JÁ 🇧🇷 Acorda Brasil 🇧🇷 Chega destes políticos usurpadores parasitas do povo Brasileiro 🇧🇷 Faxina Geral nos 3 poderes 🇧🇷 Executivo 🇧🇷🇧🇷 Judiciário o Legislativo 🇧🇷 TRIBUNAL Militar 🇧🇷🇧🇷🇧🇷
ResponderExcluirÉ isso mesmo. Falou tudo que eu queria falar. Assino e reconheço firma no cartório. Parabéns Dr. Wilson. Concordo com tudo falado. Jeniffer L. Marilac P.
ResponderExcluirO POVO ESTÁ MUITO MAIS DO QUE DECEPCIONADO COM OS POLÍTICOS DE BH E DE MG. O POVO ESTÁ ESTOURANDO DE RAIVA E VERMELHO DE VERGONHA, PORQUE A COISA É TÃO FEIA QUE NÃO DÁ NEM PARA COMENTAR SEM FICAR INDIGNADO E SOLTAR UMA PORRADA DE PALAVRÕES. QUE POLÍTICOS SÃO ESSES QUE NÃO TRABALHAM PELO BEM DO POVO E SÓ PENSAM NOS SEUS NEGÓCIOS E NOS SEUS GORDOS SALÁRIOS MENSAIS... EU ACHO QUE O POVO TEM DE VOTAR MELHOR PORQUE ATÉ AGORA TÁ DANADO DE RUIM.
ResponderExcluirPESSOALMENTE EU GOSTEI DO ARTIGO DO ADV. DOUTOR WILSON CAMPOS, QUE ESCREVE MUITO BEM E ARREBENTA NAS AVALIAÇÕES POLÍTICAS. SABE TUDO MESTRE. SAUDAÇÕES. PEDRO A. FERREIRA (MINEIRO ACIMA DE TUDO).
Na minha região enfrentamos problemas de todo tipo. Faço parte de uma associação de moradores e sempre leio aqui para aprender e ensinar pra frente. Li muito aqui sobre as associações, os moradores, os estatutos, os editais, etc,etc, e tudo mais que pode interessar a uma comunidade de pessoas de familia e trabalhadora. Eu admiro o Dr. Wilson Campos porque ele ama BH e MG e o Brasil e diz tudo que queremos ouvir e diz com propriedade e com aval das pessoas de bem. Muito certo e muito bem vindo sempre com seus ensinamentos e lições de cidadania como ele mesmo gosta de falar..... cidadania. Se o brasileiros soubesse mesmo o que é cidadania saberia votar melhor, escolher melhot e evitar passar tanto perrengue. As enchentes são os perrengues mais duros de ver hoje em dia em Belô- quando as casas e os carros estão debaixo de água e barro e as pessoas chorando os prejuízos e os vereadores, o prefeito, o governador, etc, etc, ninguém fala nada, não faz nada e ainda some e faz papel de morto ou de mudo. Maurício Loureiro.
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