A BANDEIRA BRASILEIRA É PREFERÊNCIA NACIONAL.

 

Quem antes tinha dúvidas sobre o amor do brasileiro pela Bandeira Nacional, não tem mais. Quem antes pensava que somente os americanos tinham orgulho da sua bandeira, hoje percebe que os brasileiros, os verdadeiros brasileiros, também têm grande amor e respeito pelo seu Pavilhão de cores verde, amarelo (ou amarela), azul e branco (ou branca).

A Bandeira Nacional é a nova paixão dos brasileiros autênticos, legítimos e patriotas. A Bandeira Brasileira é preferência nacional. A Bandeira do Brasil é o Pavilhão da maioria esmagadora dos brasileiros.  

Mas vale assegurar que o amor pela Bandeira do Brasil pegou forte com a eleição de Jair Bolsonaro para a Presidência da República. Os cidadãos de bem, da família, do respeito, do trabalho, da ordem e do progresso sabem muito bem como saudar sua Bandeira, seja agitando-a no ar nas manifestações públicas, prendendo-a nas janelas dos carros, erguendo-a bem alto nas caminhadas, pendurando-a nas sacadas das casas, hasteando-a nas solenidades cívicas ou deixando-a tremular no topo dos mastros. Tudo com reverência e muito respeito.

Tornou-se normal e motivo de orgulho ostentar e enaltecer a legítima Bandeira do Brasil. O gesto de poderoso apreço pela Bandeira brasileira nas suas quatro lindas cores é visto nos locais frequentados por pessoas boas, cívicas e civilizadas, que cantam o Hino Nacional e fixam seus olhos no Pavilhão verde, amarelo, azul e branco. O orgulho e o respeito são perceptíveis nos semblantes de crianças, jovens e adultos.

Cada um de seus símbolos, formas e cores possui um propósito e um significado. O verde representa a vegetação brasileira. O amarelo representa o ouro e as riquezas. O azul representa o céu e os rios brasileiros. E o branco representa o desejo pela paz. Além das cores, a Bandeira Nacional contém 27 estrelas, que representam os estados brasileiros, incluindo o Distrito Federal. No círculo azul tem uma faixa branca com o lema “Ordem e Progresso”.

A Bandeira do Brasil foi instituída pelo Decreto 4º de 19 de novembro de 1889, assinado pelo então presidente provisório do país, o marechal Deodoro da Fonseca. O símbolo foi desenvolvido após a Proclamação da República, que se deu em 15 de novembro de 1889 e marcou o fim do regime monárquico no Brasil. Essa profunda transformação na estrutura política do país demandava, portanto, a adequação dos símbolos nacionais ao novo período, sendo um deles a bandeira.

A concepção da Bandeira da República ficou a cargo de Raimundo Teixeira Mendes e Miguel Lemos, ambos filósofos e professores adeptos dos ideais positivistas. O responsável pela sua confecção foi o pintor Décio Vilares.

O novo Pavilhão Nacional foi apresentado no mesmo dia em que Deodoro da Fonseca assinou o Decreto anteriormente citado, substituindo uma outra bandeira que havia sido elaborada em 15 de novembro para trocar temporariamente a bandeira imperial. Essa primeira bandeira republicana é conhecida como Bandeira Provisória da República, e ficou em uso somente por quatro dias, de 15 a 19 de novembro. E o dia 19 de novembro foi estabelecido como o Dia da Bandeira.

As cores e formas observadas na bandeira do império foram preservadas no símbolo da república, mas algumas modificações significativas foram realizadas. Entre elas, o redimensionamento do losango amarelo e a substituição do brasão imperial pela esfera azul, que simbolizava a nova república com as estrelas em seu interior e a faixa com o lema “Ordem e Progresso”.

Vale informar que o lema “Ordem e Progresso”, impresso na cor verde no centro da Bandeira Nacional, foi inspirado no filósofo francês Augusto Comte, principal teórico do positivismo. A lei que dispõe sobre os símbolos nacionais brasileiros (Lei 5.700/1971) determina que o ensino do significado da Bandeira do Brasil é obrigatório em todos os estabelecimentos educacionais.

O hino à Bandeira do Brasil foi escrito pelo jornalista e poeta carioca Olavo Bilac (1865-1918), um dos principais nomes do parnasianismo brasileiro, e apresentado pela primeira vez no ano de 1906. A música foi de Francisco Braga (1868-1945), compositor e regente nascido também no Rio de Janeiro.

Hino à Bandeira do Brasil:

Salve, lindo pendão da esperança,
Salve, símbolo augusto da paz!
Tua nobre presença à lembrança
A grandeza da Pátria nos traz.
Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!

Em teu seio formoso retratas
Este céu de puríssimo azul,
A verdura sem par destas matas,
E o esplendor do Cruzeiro do Sul.

Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!

Contemplando o teu vulto sagrado,
Compreendemos o nosso dever;
E o Brasil, por seus filhos amado,
Poderoso e feliz há de ser.
Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!

Sobre a imensa Nação Brasileira,
Nos momentos de festa ou de dor,
Paira sempre, sagrada bandeira,
Pavilhão da Justiça e do Amor!

Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!

De sorte que os cidadãos brasileiros, nos últimos tempos, acostumaram-se ao prazer de honrar a sua Bandeira e cantar o seu Hino, com vigor e máximo entusiasmo, como nunca antes visto neste país. Em quaisquer eventos sociais as pessoas acompanham a letra do Hino Nacional e cantam junto e miram com profundo orgulho a Bandeira de cores verde, amarelo, azul e branco.  

Onde estiver a Bandeira do Brasil, aí estará também o brasileiro autêntico, que respeita o símbolo e sua história. Mas não confundam a Bandeira Nacional com outras bandeiras insignificantes da politicagem, especialmente quando exibirem uma de cor vermelha, que não representa nada para os verdadeiros brasileiros e significa apenas o quão estão perdidos e desnorteados seus alienados admiradores.

A Bandeira Brasileira é a do verde, amarelo, azul e branco, é a do patriotismo, é a da família, é a da liberdade, é a da democracia, é a do povo ordeiro e trabalhador. A outra, a vermelha, que uma minoria carrega nos ombros por aí, não simboliza nada e remete apenas a antagonismo, desobediência, ódio, preguiça, intolerância, rancor e idolatria a ídolos de barro.

E como mencionado no início deste artigo, os brasileiros adotaram de vez a Bandeira Nacional e têm orgulho de exibir, balançar, tremular, hastear, honrar e carregar para onde quer que seja, uma vez que o Pavilhão verde, amarelo, azul e branco se tornou um instrumento de liberdade e democracia.

Portanto, a recomendação aos verdadeiros brasileiros é no sentido de que mantenham bem cuidada a Bandeira do Brasil. Ao carregá-la, o façam com respeito e orgulho. Ao agitá-la, o façam com vigor e energia. Ao hasteá-la, o façam com dignidade e reverência. A Bandeira Nacional é da cidadania. A Bandeira do Brasil é do povo, que não troca suas cores nem seu lema. A Bandeira brasileira é de cores verde, amarelo, azul e branco, que os patriotas adotaram, definitivamente.

Wilson Campos (Advogado/Especialista com atuação nas áreas de Direito Tributário, Trabalhista, Cível e Ambiental/ Presidente da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Interesses Coletivos da Sociedade, da OAB/MG, de 2013 a 2021/Delegado de Prerrogativas da OAB/MG, de 2019 a 2021).

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