LULA É OMISSO DIANTE DA FARSA DAS ELEIÇÕES NA VENEZUELA.

 

O governante da Venezuela, Nicolás Maduro, é um ditador frio e cruel. O mundo inteiro sabe e comenta, as redes sociais explodem em vídeos e mensagens a respeito da ditadura venezuelana, mas ainda assim Lula vive elogiando Maduro e fazendo papel de omisso e desinformado.

No começo da segunda-feira (29), o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), órgão responsável pelas eleições na Venezuela e controlado pelo chavismo, anunciou a vitória do ditador Nicolás Maduro no pleito presidencial. Com supostamente 80% dos votos apurados, Maduro teria obtido, de acordo com o CNE, mais de 51% dos votos, o que lhe garantiria mais seis anos de mandato.

O anúncio feito pelo CNE, amplamente visto como uma farsa pela comunidade internacional, é uma demonstração de como o aparelhamento do órgão estatal responsável pelas eleições pode inviabilizar a lisura do sistema eleitoral. Neste sentido, fica o alerta para o sistema eleitoral brasileiro.

O governo Lula fica em silêncio e o Partido dos Trabalhadores (PT) diz que a reeleição de Maduro foi “democrática e soberana”. Já do outro lado, a oposição classifica a reeleição do ditador venezuelano como capítulo triste o resultado que manteve a esquerda no poder na Venezuela.

Deputados e senadores da oposição ao presidente Lula (PT) começaram a semana cobrando um posicionamento dele sobre a reeleição do ditador venezuelano Nicolás Maduro, em um processo com muitas suspeitas de fraudes e sem transparência.

O Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), aliado histórico de Lula, se pronunciou parabenizando o líder chavista. Aliás, do MST não se poderia esperar outra coisa, pois os líderes desse movimento invasor de terras são típicos ditadores tupiniquins, que comandam seus seguidores a ferro e fogo, tornando-os escravos de suas ordens ilícitas e ilegais.

Segundo a imprensa, a Executiva Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) divulgou, na noite desta segunda-feira (29), uma nota em que trata o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, como “presidente reeleito”. A legenda do presidente Lula classificou o processo eleitoral no país vizinho como uma “jornada pacífica, democrática e soberana”.

“Temos a certeza de que o Conselho Nacional Eleitoral, que apontou a vitória do presidente Nicolás Maduro, dará tratamento respeitoso para todos os recursos que receba, nos prazos e nos termos previstos na Constituição da República Bolivariana da Venezuela”, afirmou o PT.

Não bastasse a vergonha alheia causada por esse partido de esquerda chamado PT, seus membros ainda têm a desfaçatez de vir a público dar apoio à reeleição de um ditador como Maduro. De fato, o PT há muito se revelou amante de ditaduras, e como tal tem se comportado nas suas atividades no Brasil.

Na Venezuela, mesmo com todas as artimanhas de Maduro, os venezuelanos votaram em peso em Edmundo Gonzalez (candidato da oposição). Todas as atas divulgadas após a votação indicaram uma vitória esmagadora da oposição, com muitas delas registradas em vídeos que estão repercutindo nas redes sociais. Reunindo todas as atas disponíveis, María Corina (ativista da oposição) declarou a vitória de González com mais de 80%, confirmando as previsões das pesquisas.

Porém, como já se esperava por parte do ditador Nicolás Maduro, o resultado não foi reconhecido, e o governo da Venezuela declarou a vitória dele, Maduro, com 51%. Mesmo com essa declaração, os indícios de fraudes não pararam.

Não houve divulgação de nenhuma ata eleitoral na Venezuela. Os resultados oficiais divulgados pelo CNE mostram inconsistências, somando 132,2% dos votos, o que é matematicamente impossível. A falcatrua é incontestável.  

A fraude eleitoral na Venezuela restou escancarada. A população está nas ruas da capital venezuelana, protestando e pedindo a prisão de Maduro. A revolta dos venezuelanos é grande e promete se estender por mais dias, uma vez que as forças policiais ainda estão do lado do ditador, dando guarida a um governante insano e extremamente autoritário.

É lamentável a postura do Brasil via governo Lula, que legitima um regime ditatorial e socialista na Venezuela e mina os princípios democráticos que todos deveríamos defender.

O Brasil, na condição de uma potência regional com peso significativo na América Latina, deveria entender que esse comportamento omisso e ao mesmo tempo complacente com uma ditadura afeta as relações diplomáticas e a percepção global sobre o compromisso do Brasil com a democracia.

A postura do governo Lula coloca o Brasil numa situação muito desconfortável, posto que, além de criar um precedente perigosíssimo que pode inclusive refletir negativamente sobre a democracia brasileira, faz vista grossa e se mostra indiferente diante de um ditador que frauda eleições de maneira tão vergonhosa na Venezuela. O governo esquerdista brasileiro permanece em silêncio.

A postura antidemocrática e o comportamento omisso do presidente Lula, do seu governo e do PT, envergonham o Brasil e, pior ainda, legitimam um regime socialista e ditatorial comandado pelo celerado Nicolás Maduro. As narrativas do demagogo e oportunista Lula agora se somam às narrativas autocratas do ditador Maduro. Dupla vergonha, para brasileiros e venezuelanos.  

Wilson Campos (Advogado/Especialista com atuação nas áreas de Direito Tributário, Trabalhista, Cível e Ambiental/ Presidente da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Interesses Coletivos da Sociedade, da OAB/MG, de 2013 a 2021/Delegado de Prerrogativas da OAB/MG, de 2019 a 2021).

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