GOVERNO FAZ E DESFAZ, AVANÇA E RETROCEDE, E ESCONDE INFORMAÇÕES.
O governo Lula 3 vem decepcionando muito os brasileiros, sejam alguns da esquerda, do centro ou da direita. Ninguém compreende mais a linguagem do governo petista. As notícias são péssimas – fim do arcabouço fiscal, desequilíbrio das finanças, corrosão da economia, inflação em alta, dólar subindo, juros nas alturas, fuga de investimentos, preços disparando –, e o governo segue dando entrevistas como se o país estivesse bem. Não! Não está! A situação é caótica.
A imprensa divulgou hoje que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, informou que a orientação do presidente Lula é manter a isenção do Imposto de Renda (IR) para rendas de até 2 SM (dois salários mínimos) em 2025. A declaração foi feita nesta terça-feira, na entrada do Ministério da Fazenda, após Haddad ser questionado sobre a possibilidade de a isenção de R$ 5 mil, anunciada no pacote de cortes de gastos, ficar apenas para 2026.
Sem graça e desconfortável na missão, o ministro afirmou que “estamos considerando essa possibilidade, para manter o ritmo de mudança da faixa de isenção”. Deste modo, a controversa isenção do IR para rendimentos de até R$ 5 mil teria que ser adiada para o próximo ano, o último do terceiro mandato de Lula. Ou seja, o anúncio anterior de isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil não passou de fake news, de oportunismo e de demagogia do governo.
O Brasil se lembra muito bem que, em 27 de novembro de 2024, Haddad divulgou as mudanças na taxação da renda, incluindo o aumento da faixa de isenção de IRPF, além da aplicação de um imposto mínimo para quem ganha acima de R$ 50 mil. A taxação mínima recairia sobre todos os rendimentos do contribuinte, incluindo dividendos recebidos de empresas, que hoje são isentos.
O Ministério da Fazenda também informou, à época, que quem ganha a partir de R$ 600 mil ao ano teria de calcular quanto Imposto de Renda pagou em determinado exercício. Caso o valor recolhido não alcançasse um determinado patamar, o contribuinte teria de fazer um complemento.
As falas do governo são sempre recebidas com desconfiança pelos brasileiros. Além de ter sido recebida como populista, por seu anúncio conjunto ao pacote de corte de gastos do governo, a isenção do IR também gerou dúvidas sobre a capacidade de equilibrar as contas públicas, especialmente considerando a dívida pública que, naquele momento, estava projetada para chegar a 84% do PIB até 2026.
O governo pensou que o mercado não reagiria às suas promessas estranhas e impraticáveis. Mas eis que, em resposta ao duplo anúncio do governo, o mercado reagiu com alta do dólar, que ultrapassou a marca de R$ 6 pela primeira vez, chegando a R$ 6,28. Já em dezembro, o Banco Central elevou a taxa de juros em um ponto percentual, com indicação de outras duas elevações nesse mesmo patamar.
Como não poderia deixar de ser, partindo do governo petista, as projeções da dívida também foram reajustadas. De acordo com a Instituição Fiscal Independente, vinculada ao Senado Federal, Lula deve fechar seu terceiro mandato com a relação entre a dívida e o PIB na casa de 86,3%. E isso não é fake news, porquanto as bravatas de Lula & Cia são cada vez mais inacreditáveis e pesam sempre no bolso do coitado do contribuinte brasileiro. Sempre.
Aliás, por falar em erros do governo, agora querem a prestação de contas de quem usa mais de R$ 5 mil mensais com PIX (pessoas físicas). A Receita Federal vai monitorar as pessoas.
Segundo o governo Lula 3, a medida já existia em cima de outras operações desde 2015 e agora eleva o limite de movimentações que devem ser reportadas à Receita, de R$ 2 mil para R$ 5 mil mensais para pessoas físicas (PF) e de R$ 6 mil para R$ 15 mil no caso de empresas (PJ), o que reduzirá o volume de dados enviados ao Fisco. Será isso mesmo? Restam dúvidas, pois a intenção do atual governo é taxar e arrecadar, incansavelmente.
Enquanto isso, ainda que escancarando as contas e a vida do contribuinte, Lula coloca sigilo total em gastos da Janja, sua esposa, por um século inteiro. Isso mesmo, 100 anos de sigilo nos gastos de Janja, mais conhecida como esbanja.
Lula deve ter um excelente motivo para esconder os dados e informações de quem paga a fatura (os brasileiros). Os pagadores de impostos terão que continuar trabalhando pesado e sem fazer muitas perguntas, pois a “justiça social” do governo petista é prioridade. Prioridade social? Onde? Quando? Ora, eles escondem seus dados e gastos (da esquerda) e exigem transparência quando o governo é de direita. Isso é abusivo e absurdo, ao mesmo tempo.
Parodiando alguém da cúpula da esquerda, eu digo que Lula ao decretar sigilo de 100 anos em assuntos de interesse público, tira sarro com a cara do povo, e esse deboche terá um preço alto, pois o povo não admite ser tratado como palhaço.
Não existe transparência nem seriedade com o dinheiro público nesse governo. Isso é uma vergonha nacional. O governo vai monitorar o Pix do cidadão comum e vai esconder os gastos milionários da primeira dama e os valores estratosféricos dos cartões corporativos. Vergonha alheia da militância petista e dos jornalistas que trabalham em prol do atual governo nos seus canais parciais de comunicação, que agora fogem da verdade e escondem o que está acontecendo de fato neste terceiro mandato de Lula 3. Que tristeza! Que coisa feia! Que papelão esse faz e desfaz, esse avança e retrocede, e essa mania de esconder informações!
Fonte: Jornal Gazeta do Povo/Internet.
Wilson Campos (Advogado/Especialista com atuação nas áreas de Direito Tributário, Trabalhista, Cível e Ambiental/ Presidente da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Interesses Coletivos da Sociedade, da OAB/MG, de 2013 a 2021/Delegado de Prerrogativas da OAB/MG, de 2019 a 2021).
Vergonha mesmo fiscalizar o Pix do pobre trabalhador e até mesmo dos informais e esconder a sete chaves os gastos de milhões da Janja. Imagina só o que deve ser os gatos todos para esconder por 100 anos essa conta salgada que o povo brasileiro vai pagar. MEU DEUS!!! Dr. Wilson estamos perdidos com essa gente mas parabéns pelo ótimo texto e vamos pegar com DEUS para vencermos essa luta da sobrevivência. Abr. Luiz A. Soares de Albergaria (PF e PJ).
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