SÓ FUNCIONA COM BURROS, DIZ O CONTO.

Há poucos dias recebi uma mensagem que retrata um conto interessante. A historieta tem Jeca Tatu, seu vizinho, a mulher do Jeca, dois burros, duas vacas e o socialismo.

Diante da peculiaridade dos fatos resolvi publicar a curta narrativa, que segue logo abaixo, mas já antecipando o pedido para que você faça uma isenta reflexão.  

Certa ocasião, Jeca Tatu estava em seu sítio trabalhando duro e carpindo sua roça, quando chegou seu vizinho Marco Munista e perguntou a ele:

– Jeca, você sabe como o socialismo funciona?

E Jeca responde:

– Não!!!

E Marco diz:

- É muito simples! O socialismo permite que a riqueza seja distribuída igualmente de quem tem para quem nada tem. E como você tem dois burros e eu não tenho nenhum, eu vim aqui buscar meu burro.

Então, Jeca, homem simples e de boa-fé, deu o burro para o Marco, que saiu feliz da vida levando o burro com ele.

Um tempo depois, a esposa do Jeca chega e pergunta a ele:

- Jeca, homem, cadê o nosso segundo burro?

E Jeca responde:

- Ah! Mulher! É o socialismo que dizem que vai ter no Brasil, e no socialismo devemos dividir o que temos com quem nada tem. E como nosso vizinho Marco Munista não tinha...

Imediatamente, a esposa de Jeca diz:

- Então, homem, corre lá no sitio do Marco e pede sua vaca, afinal, ele tem duas e nós não temos nenhuma.

E lá se foi Jeca, correndo feliz da vida até o sítio de Marco. Lá chegando, encontrou Marco deitado em uma rede cochilando e disse:

- Marco, vizinho, olha só, vim buscar minha vaca, porque, como você mesmo disse, no socialismo devemos dividir o que temos com quem nada tem, e eu não tenho nenhuma vaca e você tem duas, assim você deve compartilhar sua vaca comigo, pois não tenho nenhuma.

E Marco respondeu ajeitando o chapéu para continuar sua soneca:

- Não, caro vizinho, o socialismo … só funciona com burros!!!

É isso mesmo, o conto mostra a esperteza contra a simplicidade, a mentira contra a verdade, a injustiça travestida de justiça, o vagabundo passando a perna no trabalhador.

O socialismo, por quem defendido no Brasil, com certeza jamais atenderá os anseios da sociedade, porquanto o pensamento de confiscar os bens de alguém que trabalha e produz para doar para outrem, que não trabalha e nada produz, jamais será aceito ou cumprido. Nosso sangue não é de barata. Ora, se você quer ter sucesso e possuir bens, arregace as mangas e busque sua receita por seus próprios meios.

O Brasil não aceita nem aceitará um socialismo que sobreviva à sombra de um suposto “Estado Grande e Forte”, que confisca boa parte da riqueza produzida no país, sempre retendo um percentual significativo da receita nos bolsos de suas lideranças interesseiras, mentirosas e preguiçosas.

Os brasileiros não aceitam nem aceitarão que levem o país para o socialismo por meios supostamente democráticos, controlando a mídia, manipulando a educação, dominando os partidos políticos, manobrando o processo eleitoral, chegando ao governo e submetendo e aparelhando o Estado.

O Brasil e os brasileiros não abrirão mão da DEMOCRACIA para se entregarem a um demagogo, totalitário e corrupto socialismo, sempre loteado por grupos e bandos de “iluminados” que tomam o Estado pela força ou pelo voto manipulado (como pode ocorrer no Brasil) e retiram a fórceps  a liberdade, os direitos individuais, a propriedade privada, e se acham ainda autorizados a tirar de uns para dar para outros, usando como justificativa a falácia horrenda do princípio do “tirando de quem tem possibilidade para dar para quem tem necessidade”. Ou seja, o socialismo defende tomar de quem produz para entregar para quem se satisfaz em receber sem esforço as migalhas e as esmolas disfarçadas de direitos, ocasionalmente distribuídas pelas “fortes” e ricas lideranças socialistas, que guardam para os “chefes” a maior parte do butim.

É isso! Faça sua reflexão e tenha em mente a lição recebida por Jeca Tatu no conto retrocitado. Todo cuidado, minha gente, é pouco!  

Portanto, mantenhamos a DEMOCRACIA, regime político em que a soberania é exercida pelo povo. Os cidadãos são os detentores do poder.

Wilson Campos (Advogado/Especialista com atuação nas áreas de Direito Tributário, Trabalhista, Cível e Ambiental/ Presidente da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Interesses Coletivos da Sociedade, da OAB/MG, de 2013 a 2021/Delegado de Prerrogativas da OAB/MG, de 2019 a 2021).

Clique aqui e continue lendo sobre temas do Direito e da Justiça, além de outros temas relativos a cidadania, política, meio ambiente e garantias sociais.