FALANDO MUITO E ESCOLHENDO LADOS ERRADOS.

 

Parece que o Brasil e o mundo estão de cabeça para baixo, e os governantes, da mesma forma, parecem estar enredados pelos péssimos acontecimentos e falam muito, trabalham pouco e escolhem lados errados.

Aqui, na cozinha do território brasileiro, a coisa vai de mal a pior. Lula, que já afirmou que sente orgulho em ser chamado de comunista e socialista, abusa dos discursos sobre política internacional e exagera nas suas falas mais ácidas e radicais neste terceiro mandato.

O presidente petista vem amargando reprovação crescente nas pesquisas. A queda de popularidade dele se dá graças ao pouco trabalho à frente do governo e aos seus pronunciamentos repetitivos e equivocados. Lula já saiu em defesa da Rússia e do grupo terrorista Hamas diante das guerras que causaram contra Ucrânia e Israel, respectivamente. Mas isso não é tudo, uma vez que tem muito mais.

Recentemente, Lula deixou o Brasil e o mundo boquiabertos quando acusou Israel de cometer genocídio contra o povo palestino em razão da contraofensiva israelense na Faixa de Gaza contra o Hamas. Ora, ele se esquece dos fatos, pois foi o grupo terrorista do Hamas que atacou Israel no dia 7 de outubro de 2023 e deu início ao conflito na região. Lula também se esquece dos mais de 1.300 mortos do lado israelense, dando o 7 de Outubro como o pior atentado terrorista no mundo desde o 11 de Setembro. Foi também o maior ataque já sofrido por Israel dentro de seu próprio território. Não concorda? Basta ler os noticiários.

Não bastasse tanta sandice, enquanto os países do Ocidente cobram uma postura mais coerente do presidente brasileiro, Lula tem reforçado seus discursos inflamados e insiste nos erros. Após as acusações contra Israel, membros do governo dos Estados Unidos repreenderam as afirmações do petista, e o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou o brasileiro persona non grata para Israel. Ou seja, Lula não é mais bem-vindo no país.

Ele também tem se aproximado da China, do ditador chinês Xi Jinping. Em diversas ocasiões, Lula defendeu e repetiu discursos do Partido Comunista da China. E vale lembrar que, em 2023, ele acusou o G7 (grupo dos sete países mais industrializados do mundo formado por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido) de causar a guerra entre Rússia e Ucrânia na Europa.

O petista, meio perdido nas suas falácias e narrativas, chegou a dizer que os dois países seriam igualmente culpados pelo conflito. Ora, além de equivocado, ele parece se esquecer que a guerra teve início depois que Vladimir Putin ordenou que tropas russas invadissem a Ucrânia. Lula, além de não trabalhar pelo seu país, raciocina pouco e opina demais sobre outras nações.

As complexas e erráticas posições de Lula sobre a vizinha Venezuela e o seu presidente, Nicolás Maduro, outro ditador das suas relações de amizade, devem ser, por certo, as causas da sua crescente impopularidade e dos resultados pífios e negativos do seu fraco governo. O Ipec e a Quaest que o digam.

O exagerado carinho de Lula por Maduro surpreende até mesmo os petistas mais fervorosos. Ele parece não entender ou se faz de desentendido quando o ditador venezuelano diz que vai permitir eleições livres na Venezuela. Mas, obviamente, isso não ocorrerá, haja vista o autoritarismo máximo impregnado no governo absolutista do autocrata da Venezuela.     

O mal-estar causado por Lula não tem limites. Os países do Ocidente estão contrariados com ele por sair sempre em defesa do seu amigo, ditador venezuelano, Nicolás Maduro. Acusado de uma série de crimes contra os direitos humanos, Maduro tem sido pressionado pela comunidade internacional a realizar eleições democráticas em seu país. O venezuelano, contudo, tem ido no caminho oposto da democracia. Além de tornar inelegível seus opositores, tem mandado prender políticos da oposição. Mas o amigo Lula faz vista grossa.

Lula continua falando muito e escolhendo lados errados. A perda de força do petista no Ocidente se agravará ainda mais diante do pleito previsto para o final deste ano nos Estados Unidos. Caso o ex-presidente Donald Trump seja reeleito, as relações do petista com o país podem esfriar ou congelar. O republicano é aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Assim, a fragilíssima esquerda brasileira vai se desmanchando juntamente com o seu chefe. Os petistas, todos, não enxergam a chegada da direita, que vem se transformando em um movimento também visto com bons olhos nos países europeus. Além daqueles que já são governados pela direita, alguns especialistas avaliam que há um interesse grande da população para eleger partidos tidos como mais conservadores ou liberais no aspecto econômico nas nações que atualmente são governadas por lideranças progressistas. Só não vê quem não quer.

Wilson Campos (Advogado/Especialista com atuação nas áreas de Direito Tributário, Trabalhista, Cível e Ambiental/ Presidente da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Interesses Coletivos da Sociedade, da OAB/MG, de 2013 a 2021/Delegado de Prerrogativas da OAB/MG, de 2019 a 2021).

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