LULA É OMISSO NO COMBATE À DENGUE.

 

Alguns dos principais motivos para o declínio da popularidade de Lula (PT) estão diretamente relacionados com seu excesso de viagens internacionais, suas despesas absurdas e exageradas, suas narrativas inapropriadas, seu estilo vingativo e, principalmente, sua omissão no combate à dengue.

As pesquisas de opinião apontam o governo petista com baixíssima popularidade, e Lula, como sempre, ironiza e desdenha dos números do seu desprestígio nacional. Até a imprensa, que sempre foi muito generosa com ele, sofreu críticas por ser tão reveladora.  

De fato, um dos principais motivos para essa desaprovação de Lula está relacionado à omissão no combate à dengue, seja de forma indireta ou direta, uma vez que a inação também é do seu Ministério da Saúde, que deixa muito a desejar no cumprimento das suas funções. Aliás, como todo o resto no desgoverno Lula 3.  

Muitos são os profissionais de saúde que reclamam da inércia do governo Lula, que simplesmente assistiu à explosão dos casos de dengue e não fez nada, absolutamente nada. Ou seja, Lula é muito bom para criticar o governo Bolsonaro, mas não consegue ao menos cumprir com seu dever de trabalhar pela extinção do Aedes aegypti, que proliferou enormemente nos últimos meses e agravou como nunca no seu governo.

Segundo o jornalista Cláudio Humberto, em matéria publicada há pouco tempo, a ministra Nísia Trindade (Saúde) e sua equipe da Fiocruz negligenciaram a comunicação sobre a dengue durante o segundo semestre de 2023. Enquanto o governo se envolvia em discussões sobre o combate ao racismo e destacava a distribuição de absorventes, o Ministério da Saúde ignorava completamente a situação da dengue.

Lula não adotou medidas efetivas para resolver o problema e agora culpa outrem por sua incompetência. Um editorial do Estadão foi direto ao ponto: “não há estratégia de marketing que possa vender um produto ruim”.

Em vez de cuidar da saúde do povo brasileiro, Lula só se preocupa em aumentar impostos e perseguir os apoiadores de Bolsonaro, utilizando a Polícia Federal e aliados no Supremo Tribunal Federal.

Marcelo Queiroga, ex-ministro da Saúde do governo de Jair Bolsonaro, disse que o Ministério da Saúde de Lula “bate cabeça, em uma mistura de negligência e irresponsabilidade, deixando milhões de brasileiros sem vacina” contra a dengue.

Conforme disse Queiroga, as vacinas “foram esnobadas pelo governo federal” em março de 2023, quando foram aprovadas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), uma vez que só foram incorporadas no SUS (Sistema Único de Saúde) em dezembro.

Ele afirmou em seu perfil no X (ex-Twitter) que o governo atual optou por aguardar uma vacina nacional e que, por isso, “negligenciou-se um problema que já se apresentava grave”. Para ele, a incorporação da vacina Qdenga foi tardia. Também acusou “boa parte da mídia e os especialistas” de serem “omissos” e “cúmplices” pelas mortes relacionadas à doença em 2023.

A situação é caótica e o governo Lula parece não perceber a gravidade e o tamanho do problema. O registro de casos de dengue triplicou em vários estados. Ademais, segundo o infectologista Antônio Bandeira, diretor da SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia) e especialista pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), há um cenário novo de epidemia em cidades em que os registros não costumavam ser frequentes.

O Aedes aegypti (mosquito transmissor da dengue), se prolifera em ambientes de clima quente e úmido, sendo mais comum no Norte e Nordeste do país. Porém, o infectologista afirma: “A dengue se expandiu para estados que nunca imaginávamos. O mosquito se ambientou numa espécie de corredor entre o Centro-oeste e o Sul. São estados que nunca tinham tido surtos de dengue, com uma população virgem da doença”.

A reação do governo Lula diante do enorme aumento de casos de dengue e de mortes está sendo tardia. Trata-se de um governo que fala muito e trabalha pouco. As desculpas são indesculpáveis. A morosidade no enfrentamento da doença é culpa exclusiva do governo Lula 3.

Enquanto as prefeituras e os estados reclamam da falta de sintonia dentro do próprio governo federal, que bate cabeça, as vacinas não são colocadas para uso da população. E com isso, os casos da doença se multiplicam, o número de mortes cresce e o Ministério da Saúde anda a passos de tartaruga.

Segundo o painel de arboviroses do ministério, de janeiro até agora foram registrados 1.937.651 casos prováveis de dengue e 630 mortes em decorrência da infecção. Outros 1.009 óbitos estão em investigação. Mas há especialistas que dizem passar de 2 milhões o número de casos, que só vêm aumentando.  

Para tentar aliviar a pressão, a ministra da Saúde resolveu exonerar alguns colaboradores da pasta e demitir outros auxiliares diretos por supostos erros de logística e de gestão e por apadrinhamentos e nomeações sem critérios técnicos nos hospitais federais.

Em Minas Gerais, as alegações são no sentido de que o governo federal dá pouco apoio e quase nenhum suporte. Mas nem por isso Minas Gerais está omissa. A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), por meio das 28 Unidades Regionais de Saúde, está coordenando o movimento Minas Unida no Combate ao Mosquito. Estão planejados mutirões comunitários para eliminar os focos de Aedes, além de ações de mobilização para orientar e conscientizar a população que a responsabilidade diária de manter ambientes dentro das casas é também do cidadão.

As prefeituras mineiras que ainda não fazem parte do movimento podem procurar a Unidade Regional de Saúde de sua cidade. Escolas, parceiros, empresas, universidades, qualquer cidadão também pode participar. Quem quiser pode entrar em contato pelo Whatsapp (31) 3916-0648, para ser direcionado para a equipe de mobilização de sua região. Esta é a orientação da secretaria.

A SES-MG disponibiliza material de comunicação e mobilização social que pode ser utilizado nas ações de divulgação e adesão da população à campanha Minas Unida no Combate ao Mosquito. São peças que podem ser editadas e impressas pelos mobilizadores, parceiros, a fim de incentivar e sensibilizar a população a se mobilizar contra o Aedes, transmissor da dengue, zika e chikungunya. O objetivo é gerar e estimular a mobilização da comunidade (cidadão, governo e parceiros) em todo o estado, para que sintam e compreendam a sua responsabilidade pela eliminação do mosquito, a redução de casos de doenças causadas por ele e de mortes pelo agravamento dos sintomas. 

Apesar de todos os esforços do governo mineiro, os números da dengue em Minas Gerais continuam aumentando. O estado está com 750.000 casos notificados. Até ontem (25/03) foram confirmados 126 óbitos e outros 465 estão em investigação. O estado de Minas Gerais e a cidade de Belo Horizonte vivem uma epidemia de dengue, chegando o governo estadual a decretar estado de emergência. E enquanto isso, o governo Lula 3 e o ministério da Saúde fazem as contas de quantos municípios mineiros vão receber as doses da vacina Qdenga (TAK-003), cujo imunizante foi desenvolvido pelo laboratório japonês Takeda Pharma. Em março de 2023, a vacina foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Um ano depois, em março de 2024, ainda há locais sem vacina, casos aumentando e mortes acontecendo.   

O governo Lula 3 fracassou no combate à dengue, assim como fracassa em diversos outros setores da vida do país. A dengue, uma velha conhecida dos brasileiros, agora virou notícia internacional. A imprensa americana e europeia fala abertamente da dengue durante essa crise sem precedentes que atinge o Brasil. E pela matéria fica no ar uma sensação de que Lula e suas esquipes falharam também nessa questão de saúde pública.  

Como dito anteriormente, o número de casos de dengue em 2024 no país é recorde na série histórica oficial – e o total registrado (casos prováveis e confirmados) se aproxima dos 2 milhões em março, segundo o próprio Ministério da Saúde. As reportagens em veículos estrangeiros discutem, principalmente, o que o avanço recorde de casos de dengue no Brasil e em outros lugares significa para a saúde global nos próximos anos. Está aí uma boa questão a ser respondida por Lula. Afinal, o governo é dele – governo Lula 3.

Enfim, se até a imprensa internacional está preocupada com a imensa crise de dengue no Brasil, falando em “prenúncio de uma crise de saúde para as Américas” (New York Times) ou “impressionante e um alerta para o mundo” (Washington Post), por certo a mesma preocupação se passa na cabeça do pobre povo brasileiro diante dos riscos e dessa crise de epidemia de dengue sem precedentes.

Portanto, Lula precisa se preocupar mais com a população brasileira e menos com politicagens, perseguições e vingancinhas contra seus opositores. A hora é de trabalhar pelo povo e pelo país.

Wilson Campos (Advogado/Especialista com atuação nas áreas de Direito Tributário, Trabalhista, Cível e Ambiental/ Presidente da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Interesses Coletivos da Sociedade, da OAB/MG, de 2013 a 2021/Delegado de Prerrogativas da OAB/MG, de 2019 a 2021).

Clique aqui e continue lendo sobre temas do Direito e da Justiça, além de outros temas relativos a cidadania, política, meio ambiente e garantias sociais.

 

 

 

Comentários

  1. Margarida L. S. Lamego26 de março de 2024 às 15:40

    Muito triste ver essa doença da dengue dando uma lição no governo Lula III. Isso é uma vergonha o sujeito ficar só falando abobrinhas na televisão amiga e ferrando com o povo morrendo de dengue nos postos de saúde e nos hospitais cheios de doentes. Uma vergonha isso tudo.Vergonha!!! Dr. WILSON, PARABÉNS PELO EXCELENTE TEXTO. ATT: MARGARIDA L.S. LAMEGO.

    ResponderExcluir
  2. É uma vergonha mesmo uma doença já conhecida matar tanta gente ainda. O governo do L não está nem aí e só pensa em viajar e gastar bilhões com mordomias. O Lula está gagá e não fala mais coisa com coisa. Esse Congresso nosso é uma vergonha também. Tudo está uma vergonha geral. Raymundinho F. H. C.

    ResponderExcluir
  3. Eu trabalho no posto de saúde de BH e nunca vi tanta gente com essa doença da dengue tão forte. Tem gente que chega muito mal e precisa ser levada para hospital urgente. A vacina demorou muito e quando veio foi pouca. Depois falam do outro governo e não fazem nada na hora que precisa e repete o mesmo erro de antes. Pior é que a dengue é conhecida e poderia ter sido evitada antes com vacina sazonais em postos de saúde pelo Brasil todo. Concordo que esse governo fala muito e trabalha pouco. Dr. Wilson Campos advogado seu blog é nota 10 e os artigos idem. Renato José.

    ResponderExcluir
  4. José Carlos P. Zanon2 de abril de 2024 às 10:47

    Cadê o ministério da saúde pelo amor de Deus que não vê essa dengue matando gente adoidado e as outras doenças parecidas e cadê o governo da esquerda e cadê o Lula viajante???? Depois a pétezada tem a cara de pau de chamar o Bolsonaro de genocida quando o genocida de verdade é quem não faz nada para acabar com essa dengue maldita que já existe no Brasil há mais de 30 anos??? PT é uma enganação e uma incompetência brutal. Certo Dr. Wilson meu caro advogado? Eu acho que estou certíssimo. Tamos juntos Brasil. José Carlos P. Zanon.

    ResponderExcluir
  5. Os casos de dengue estão crescendo muito e ninguém faz nada. Esse Ministério da Saúde é uma embromação só, não tem nem vacina e nem postos para atendimento nacional de emergência. O governo é um zero. Estão esperando o que? ?Dr. Wilson gratidão pelo artigo e vamos gritar mesmo porque senão morremos de dengue, shycungunia e zica e esse governo não faz nada, nadica de nada. Clara M. Salles.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas