O AGRANEGÓCIO TRABALHA E JÁ É A SALVAÇÃO DO BRASIL.

 

Não se enganem os paladinos das narrativas fáceis, porque o Brasil está a salvo depois de uma terrível pandemia graças ao volume e ao trabalho do agronegócio brasileiro. Não há país que suporte a escassez de alimentos. Não há população que sobreviva sem o pão, o arroz e o feijão. Não há governo que prospere sem a prosperidade da agricultura e da pecuária. 

De nada servem os cofres cheios de dólares e euros se falta comida na mesa. De nada servem as riquezas minerais e petrolíferas se não há o sustento e a alimentação. De nada servem os líderes de governos que não respeitam quem planta, colhe e produz o ano inteiro, chuva a chuva e sol a sol. De nada servem os politiqueiros fanfarrões que não reconhecem o valor social e econômico de quem trabalha no campo.     

A sociedade sabe muito bem o valor do agro brasileiro. A população conhece perfeitamente a antipatia de Lula em relação ao agro, mas discorda veementemente dele e ignora suas narrativas. A maioria esmagadora dos brasileiros respeita, aplaude e valoriza o agro.

Ao contrário de Lula, os brasileiros reconhecem o trabalho, a garra e a perseverança dos valorosos produtores rurais, sejam eles pequenos, médios ou grandes. O povo brasileiro enxerga e assiste a caminhada árdua desse imenso setor produtivo, que faz crescer cada vez mais o agro nacional.

O agronegócio é motivo de orgulho para a nação brasileira.

Não resta dúvida que foi o agronegócio que salvou o Brasil da insolvência na última recessão vivida pelo país antes da pandemia de COVID-19. E isso se repetiu durante a terrível crise sanitária mundial. O setor cresceu, gerou empregos e garantiu o abastecimento do mercado interno e até dos de outros países. Em meio ao naufrágio da economia mundial, o campo ainda sustentou saldos positivos na balança comercial. E esses fatos não se deram por acaso.

Não é nenhum favor reconhecer que o agronegócio brasileiro é o maior exportador de soja, açúcar, suco de laranja e café do mundo. É, também, o maior fornecedor de carne de frango, além de grande exportador de carne bovina, frutas, algodão e milho. O agronegócio responde por 48% das exportações brasileiras. Fatura mais de US$ 90 bilhões. Emprega mais de 19 milhões de trabalhadores. E gera mais de R$ 600 bilhões para a economia, contribuindo com quase 30% do PIB brasileiro. Não por acaso, as principais fontes de criação de empregos nos últimos anos foram a agricultura e a pecuária.

Na esteira dos pratos de arroz com feijão estão também os cardápios de pratos deliciosos dos chefs famosos e as cartas de vinhos finos, cujos itens surgem dos campos, da lavoura, da pecuária e do trabalho de uma legião de produtores rurais, que garantem com seu labor e empenho a matéria-prima para os lares, os supermercados e os restaurantes.

O legal é que agricultores e consumidores não vivem uns sem os outros - por mais que raramente se encontrem face a face. Mesmo assim, ainda há aqueles desinformados, demagogos e oportunistas, de narrativas esquerdistas, que tentam jogar lama nas vestes limpas do agronegócio. O mesmo agro que alimenta o Brasil e boa parte do mundo.

Muitos sabem que o Brasil é o terceiro maior fabricante de jatos comerciais do mundo, atrás apenas da Europa e dos Estados Unidos. Mas muitos também sabem que a grande e verdadeira vocação do Brasil é o agronegócio. Isso mesmo, o agro, que deixa no chinelo outros grandes setores, mas que representa, sobremaneira, o setor em que somos respeitados como superpotência. Não acredita? Pesquise!

Os trabalhadores e produtores rurais não dormem de touca e não capinam sentados. O agro possui atualmente um desenvolvimento tecnológico fantástico, progressivo, que deixa às claras a sua enorme produtividade, que chega a surpreender o mundo globalizado. A evolução é constante, seja com a clonagem de animais, a transgenia, a digitalização, a agricultura de precisão, a automação das máquinas agrícolas, os drones, e, enfim, tantas outras tecnologias e serviços que já estão inseridos na vida e no dia a dia dos bravos produtores e do setor como um todo. Você duvida? Procure saber mais!

Os números assustam? Não se deixe assustar, porque há pouco mais de 20 anos o Brasil colhia 70 milhões de toneladas de grãos e hoje já caminha para a espetacular safra de aproximadamente 350 milhões de toneladas, 10% a mais que o desempenho de 2022. Isso, por enquanto, uma vez que estamos ainda e apenas no meio do ano de 2023.

Independentemente dos movimentos criminosos de invasões de terras que nada produzem, exceto violência, o agro é o setor que cala a boca dos contrários e prova que é, de fato, o setor que alimenta o mundo, e ainda dá exemplos de responsabilidade social e ambiental. E se a politicagem odiosa, vingativa e rasteira não interferir, o agro vai crescer mais e mais e vai surpreender com brilhantismo não apenas o Brasil, mas o mundo.   

Os cães ladram e a caravana passa. Durante a campanha eleitoral, o então candidato Lula deu declarações absurdas que aumentaram seu distanciamento do agronegócio. Em entrevista à TV, ele chegou a afirmar que parte do setor é “fascista e direitista”. Discursando para militantes, propôs impor limites à exportação de carne, setor em que o Brasil é líder mundial. Antes, a bancada do PT havia protocolado um projeto para taxar “o abuso da exportação de alimentos”. Parece pouco ou nada crível, mas isso aconteceu. O PT e toda sua turma da canhota são experts em blasfemar.  

Na contramão do progresso, do desenvolvimento e do crescimento, alguns “chefes” do MST já informavam naquela ocasião da campanha petista que, em um eventual novo governo Lula, ocorreriam mais invasões de terra. E para colocar mais lenha na fogueira, o líder petista afirmou à época que o agronegócio não gosta dele porque sabe que, “se ele for eleito, vai acabar com a invasão da Amazônia”.

Lula foi “eleito”, está de novo no poder, e o MST voltou a invadir terras. As invasões são para tumultuar e apenas atrapalhar e retroceder, haja vista a incompetência dessa gente para trabalhar. Lado outro, o agro continua trabalhando e alimentando o Brasil e boa parte do mundo. Quanto à Amazônia, ela continua lá, exuberante, mas sem nenhum cuidado ou tratamento especial por parte do governo de Lula.

As alegações da esquerda de que o produtor desmata e age na ilegalidade, serve apenas para alguns poucos que representam uma percentagem mínima dos produtores. Ou seja, trata-se de pequena parcela de madeireiros e grileiros. Entretanto, mesmo sabendo dessa ínfima parcela destoante, vêm o senhor Lula e os membros do MST tentar manchar a história bonita do agro no Brasil. Mas não vão conseguir. Não, mesmo!  

A rigor, cumpre esclarecer que o agro não gosta de Lula porque ele mente, e suas constantes mentiras geram uma insegurança muito grande, especialmente em relação ao que ele poderá fazer com o país. O Brasil não pode ficar à mercê da vingança e do revanchismo de indivíduos da esquerda. O país não merece ter à sua frente um governante inapto e inepto, que apenas viaja, destila ódio, quer dar o troco nos adversários, menospreza o agronegócio, reclama do Banco Central, agride e ofende o presidente anterior, e ainda pretende ajudar países de ditaduras “mui amigas”. O Brasil não merece passar por tudo isso. Não, mesmo!    

No caso das invasões de terra prosperam sobejamente a ideia e o princípio da insegurança jurídica. Ora, se alguns elementos incapazes para a labuta (aliados do PT ou membros do MST) invadem uma fazenda e ignoram o direito de propriedade, até um juiz determinar a reintegração de posse, que pode ser lenta, o estrago é grande, seja pela violência do ato de invasão ou pela destruição da propriedade e suas benfeitorias. Quem vai pagar os prejuízos causados ao patrimônio alheio? Zé Rainha? Stédile? Lula?

Cumpre asseverar que o agronegócio não é um negócio qualquer, pois é aquele que produz renda e emprego em cadeias produtivas ligadas ao meio rural, com enorme eficiência. Isso está bem definido. Mas já que estamos tratando de definição, cabe fazer aqui uma distinção entre invasores de terras e assentados da reforma agrária. Resposta curta e reta: os invasores de terras ou o MST não gostam de trabalhar e não produzem nada, absolutamente nada; os assentados pela reforma agrária trabalham e produzem, e já estão recebendo seus títulos de propriedade. A diferença é sintomática.   

Fazer uma reforma agrária justa e ordeira é uma coisa. Invadir terra é outra, totalmente diferente. A primeira é precedida da compra da terra do produtor rural pelo governo e depois colocada para assentamento de famílias trabalhadoras. A segunda é tão somente uma ação criminosa sujeita à rigidez das leis vigentes no país.  

A população não é boba e sabe muito bem o que está acontecendo no Brasil. A maioria da população tem respeito e admiração pelo agro (68% das pessoas perguntadas respondem sim ao sucesso do agro, e esse percentual sobe para 84% quando a pergunta é dirigida a quem trabalhou com o agro, e fica em 80% de satisfação com o setor quando as pessoas têm parentes que trabalham no agronegócio). Isso é revelador e muito significativo.  

A parcela da população que não se identifica com o agro é composta na sua maioria por jovens, que ainda acreditam que o agronegócio é um dos principais responsáveis pelos impactos ambientais no país. Mas esses jovens precisam compreender que a informação que lhes chega está truncada, posto que, em verdade, as 5 (cinco) milhões de propriedades rurais brasileiras preservam por lei uma área verde de 227 milhões de hectares, o que equivale a 26,7% do território nacional. Se isso não é suficiente, cabe ao governo federal procurar uma solução razoável e colaborar na ampliação dessa proteção ambiental, mas jamais denegrir a imagem do agro, que, honestamente, alimenta o Brasil e boa parte do mundo.  

Os produtores rurais, o agronegócio e as entidades do setor vão muito bem, obrigado, trabalhando, produzindo, gerando empregos, pagando impostos, investindo e contribuindo para o progresso da nação, mas precisam também divulgar mais seus resultados e sua importância mundial, notadamente junto aos jovens, para que essa informação mostre o empenho, o esforço, o sacrifício e a história toda até chegar ao prêmio de ter o sucesso que tem hoje, seja na mesa do brasileiro ou na mesa do estrangeiro.

O agro brasileiro está em constante evolução. O agro brasileiro será notícia positiva e tema dominante nas próximas décadas, graças à sua força e ao seu trabalho em prol da segurança alimentar mundial.

O agronegócio trabalha e já é a salvação do Brasil, independentemente de certos governantes mesquinhos e demagogos.  

Wilson Campos (Advogado/Especialista com atuação nas áreas de Direito Tributário, Trabalhista, Cível e Ambiental/ Presidente da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Interesses Coletivos da Sociedade, da OAB/MG, de 2013 a 2021/Delegado de Prerrogativas da OAB/MG, de 2019 a 2021).

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