LULA E SEUS FILHOS TIVERAM PROCESSOS ARQUIVADOS, MAS NÃO FORAM INOCENTADOS.

 

Tomara que nas próximas eleições de 2022 a máscara do senhor Luiz Inácio Lula da Silva caia de vez e o povo brasileiro descubra quem ele é, de fato. Nos debates, com certeza Lula será desmascarado e sua trajetória de mau caráter será desnudada. Nas urnas, sua derrota será o recado da sociedade cívica e organizada, que não admite processos não julgados e simplesmente arquivados de pessoas não inocentadas. Se o STF não sabe julgar, a soberania popular saberá.

No dia 2 de outubro, os brasileiros vão às urnas para escolher presidente da República, governadores, senadores e deputados federais, estaduais e distritais. Eventual segundo turno para presidente e governador poderá ocorrer no dia 30 de outubro. As datas correspondem ao primeiro e último domingo do mês, conforme prevê a Constituição Federal.

A vergonha nacional dá conta de que, nos últimos dois anos, Lula alcançou um feito inimaginável para um cidadão comum, mas tranquilamente possível para ele, que tem bons e grandes amigos na Suprema Corte. A revista Veja, em matéria intitulada “Processos contra Lula: tudo arquivado, nada esclarecido”, de 9 de março de 2022, traduz para o Brasil os fatos arrepiantes que fazem parte da vida da família Lula da Silva.

Lula foi condenado e preso. Quando se pensava que sua carreira política estava acabada e sua biografia destruída por denúncias de corrupção, ele conseguiu anular todos os processos que o envolvem e, por incrível que pareça, acreditem, é candidato à Presidência da República.

Contudo, isso não quer dizer que o líder do PT não praticou os crimes dos quais ainda é acusado. Significa apenas que, por enquanto, ele está livre, mas não inocentado de participação nos escândalos de corrupção, bem como seus filhos de estarem metidos em negócios estranhos e muito mal explicados. Apagar os rastros de sujeira não é nada fácil, nem mesmo para grandes bancas de advogados que defendem Lula & Cia. Uma hora a verdade nua e crua aparece.

Dizem que Lula tem cinco filhos. Quatro deles foram acusados de crimes de corrupção, organização criminosa, tráfico de influência, lavagem de dinheiro ou sonegação fiscal.

O primogênito, Fábio Luís Lula da Silva, foi o precursor de ricas negociatas. Em 2003, quando o pai assumiu o governo pela primeira vez, Lulinha, como é conhecido, era um simples funcionário de um zoológico em São Paulo. No ano seguinte, Lulinha ficou milionário. Como? Não me pergunte como ele conseguiu realizar essa “mágica”, mas da noite para o dia o “gênio” abandonou o emprego no zoológico, montou uma empresa de games e vendeu parte dela por R$ 5 milhões, à época, para a Oi, concessionária de serviços de telecomunicações. Estranho? Estranhíssimo!

Lulinha ganhou uma fortuna com o negócio, mas as notícias divulgadas são no sentido de que o “milagre” só tinha se realizado graças à benevolência de Lula com a Oi, para a qual o então presidente tinha assinado um decreto com benefícios bilionários. Abriram-se investigações para averiguar o caso, mas nada se apurou, apesar de informações e fatos novos aos montes, e o processo contra Lulinha foi arquivado em janeiro deste ano pela Justiça Federal de São Paulo. O resultado foram R$ 83 milhões nos bolsos de Lulinha, durante doze anos, de 2004 a 2016.

O Supremo Tribunal Federal, não querendo ficar de fora das benesses e facilidades à família Lula da Silva, resolveu enterrar o último processo que envolvia Lula e seu filho Luís Cláudio Lula da Silva, acusados de tráfico de influência e lavagem de dinheiro. Segundo o Ministério Público, o caçula da família tinha embolsado R$ 2,5 milhões como pagamento por decisões do governo em benefício de algumas empresas, dentre elas a sueca Saab, vencedora de licitação para a venda de caças à Força Aérea Brasileira.

A defesa de Lula e Luís Cláudio pediu o arquivamento do processo, da mesma forma como ocorreu no processo de Lulinha, pois, segundo alegado, tratava-se de documentação originada da Operação Lava Jato. O ministro Ricardo Lewandowski não titubeou e proferiu a decisão já esperada por todos, diante de sua proximidade com Lula, e mandou arquivar o processo, deixando limpinhas as fichas sujas de pai e filho. Ou seja, a história se repetiu e mais um filhinho milionário do papai restou impune, graças aos bons serviços e aos frágeis entendimentos do STF. Mas uma coisa é certa: esse é o STF que a sociedade brasileira tanto detesta.

Ainda segunda a revista Veja, outros dois filhos de Lula, Sandro Luís Lula da Silva e Marcos Cláudio Lula da Silva, tiveram seus negócios examinados pelas autoridades. O MP descobriu o repasse de R$ 1,7 milhão do Instituto Lula (fundação suprapartidária e sem fins lucrativos) para as empresas destes dois filhos do ex-presidente. Uma tal de FlexBr, de propriedade deles, recebeu dinheiro para supostamente fazer triagem de fotos e vídeos de Lula. Essa empresa não tinha funcionários e faliu no ano passado. E, mais uma vez, no “país das maravilhas para os desonestos”, o processo foi arquivado e nada se apurou quanto às irregularidades e aos aportes de dinheiro não explicados.

Os advogados fizeram um bom trabalho para seus clientes (Lula e filhos) e conseguiram com êxito livrar a cara de todos da família, por enquanto. Lado outro, o MP, o Poder Judiciário e, notadamente, o STF, deixaram muito a desejar, porquanto andaram na contramão dos interesses da população brasileira e deixaram escapar uma excelente oportunidade de varrer para sempre a corrupção do país. Lula e seus filhos tiveram seus processos arquivados, mas não foram inocentados.

Enquanto Lula esteve preso (condenação de 26 anos de cadeia por corrupção, mas apenas 580 dias cumpridos de prisão), seus filhos ficaram desnorteados e suas “carreiras” desmoronaram. Cada um seguiu um rumo, mas a insignificância individual não retirou deles o gosto pelo poder de outrora do pai e, devem estar por aí gastando os milhões de reais adquiridos com “milagres” e “trabalho duro”.

Parece filme, novela, ficção, mas é a verdade que temos para estes dias, mostrada pela imprensa e comentada nas redes sociais de todo o país. Pai e filhos da família Lula da Silva estão livres e seus processos estão arquivados. Mas eles não foram inocentados na Justiça. E o povo brasileiro jamais os absolverá de suas ações ilícitas e deletérias. Jamais!

Todavia, o filme ainda não acabou. Agora, livre de processos, Lula retorna aos tribunais contra seus acusadores. Segundo a imprensa nacional, o petista move quatro processos com base nas acusações de corrupção que sofreu nos últimos anos e pede indenizações. As ações têm como alvo Deltan Dallagnol, Delcídio do Amaral e Eduardo Bolsonaro.

O resultado dessas medidas de Lula começa a aparecer. Por 4 votos a 1, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu nesse 22/03/2022 que Deltan terá de indenizar Lula por dano moral. Os ministros do STJ avaliaram que o ex-procurador cometeu excesso em entrevista coletiva de 2016 ao usar “PowerPoint” que definia Lula como chefe de organização criminosa. A condenação foi de R$75 mil, que somada aos juros e correção monetária pode chegar a R$100 mil. Mas cabe recurso no próprio tribunal.

Como visto, se contar a algum cidadão que não viva no Brasil e esteja acostumado com ética, lei e ordem, ele não acreditará, porque os acontecimentos são infames e inacreditáveis. A moralidade pública desceu e continua descendo ladeira abaixo, e os fatos narrados e replicados pelas revistas e jornais identificam tudo isso. Que vergonha!

Permissa venia, vale repetir que, por enquanto, Lula está livre, mas não inocentado de participação nos escândalos de corrupção, bem como seus filhos de estarem metidos em negócios estranhos e muito mal explicados. Até quando?

Para encerrar, depois de tanta notícia vergonhosa, acreditem, tem mais uma, pois, pai e filhos estão pensando em voltar aos maravilhosos dias de antes, de mandos e desmandos, e as pesquisas de intenção de voto favorecem Lula, embora na hora do voto na tela e no teclado da urna eletrônica, a história possa ser outra, totalmente diferente, e Lula & companhia podem ser defenestrados definitivamente da política e da vida do pobre povo brasileiro. Tomara!!!      

Wilson Campos (Advogado/Especialista com atuação nas áreas de Direito Tributário, Trabalhista, Cível e Ambiental/ Presidente da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Interesses Coletivos da Sociedade, da OAB/MG, de 2013 a 2021/Delegado de Prerrogativas da OAB/MG, de 2019 a 2021).

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