VIDA LONGA ÀS ESCOLAS CÍVICO-MILITARES

 

No governo de esquerda não há um dia sem notícias internas ou externas que não envergonhem o Brasil e os brasileiros. A bola da vez são as escolas cívico-militares. A nota técnica do Ministério da Educação (MEC) que embasou o fim do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares se firmou em alegações insustentáveis de que o programa desvia a finalidade das Forças Armadas, compromete recursos e não resolve o problema do ensino público.   

Lula, por sua vez, disse: “Ainda ontem, o ministro da Educação anunciou o fim do ensino cívico-militar porque não é obrigação do MEC cuidar disso. Se cada estado quiser criar, que crie. Se cada estado quiser continuar pagando, que continue”. Lula disse, ainda, do alto da sua peculiar arrogância, que o país mudou. Ah, sim, ele apenas se esqueceu de dizer que, enquanto ele viaja mundo afora, o país sofre terríveis mudanças, para pior.

Ao meu sentir, Lula está se especializando em errar. Ora, permitir o fechamento das escolas cívico-militares é o mesmo que fechar os olhos para a vulnerabilidade social, porquanto essa medida torta, desarrazoada e injustificada do MEC não se firma no atual contexto nacional de escolas públicas com pouquíssima estrutura, mas com excessiva carga de violência, baderna e desrespeito.

Nesse sentido, vale observar que nas escolas cívico-militares não existem drogas nem traficante na porta. Acabaram-se as depredações e as agressões aos professores. Desapareceram os medos e a evasão escolar. Ressurgiram os valores civilizatórios, o prazer de aprender e o desempenho escolar. Ou seja, os pais, os alunos, os professores e a sociedade nada perderam e, ao contrário, conquistaram paz, conhecimento, dignidade e cidadania, respectivamente.

Embora a decisão revanchista do atual governo seja trágica para a educação, a maioria dos governadores já confirmou que vai manter as escolas cívico-militares. O ato de vingança da esquerda não vai prosperar. Governos estaduais se mobilizam no sentido de ampliar o programa dessas escolas e atender os apelos das famílias, dos prefeitos e de todos que têm entusiasmo com os excelentes resultados obtidos até agora.

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, confirmou, enfático, em rede social que “as escolas cívico-militares continuarão, com gestão compartilhada dos bombeiros. A tradição, a disciplina e o prestígio de uma das instituições mais respeitadas do mundo agora se unem ao trabalho de ensino dos mineiros. Aqui a educação é sempre prioridade”.

Em suma, a educação não pode ser projeto político da esquerda, que sonha com cabeças pensantes marxistas. A educação é responsabilidade dos pais e dever do Estado. Daí a lógica imperativa de os governos estaduais e municipais, independentemente de política partidária, manterem em funcionamento as escolas cívico-militares com proficiente incentivo ao ensino de qualidade e à adequada remuneração dos professores, com justas premiações dos alunos estudiosos, respeitosos, disciplinados e esforçados. E salvo melhor juízo, vida longa às escolas cívico-militares.

Wilson Campos (Advogado/Especialista com atuação nas áreas de Direito Tributário, Trabalhista, Cível e Ambiental/ Presidente da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Interesses Coletivos da Sociedade, da OAB/MG, de 2013 a 2021/Delegado de Prerrogativas da OAB/MG, de 2019 a 2021).

(Este artigo mereceu publicação do jornal O TEMPO, edição de quinta-feira, 20 de julho de 2023, pág. 21). 

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Comentários

  1. Janaina Gomes S. Lucas20 de julho de 2023 às 14:22

    Eu esperei publicar o artigo no blog para comentar. Eu tenho uma filha na escola cívico-militar e ela tem orgulho e prazer de frequentar as aulas normais, a aula de música e até a educação física. Tudo lá é organizado, limpo e os alunos são amigos e se respeitam. Eu sou professora universitária e fiquei impressionada quando comparei com a bagunça dos corredores das escolas públicas. A diferença é abissal. Mil vivas às escolas cívico-militares doutor Wilson Campos e parabéns pelo artigo que veio mesmo a calhar nessa hora. Os governos estaduais e municipais precisam sim manter as escolas e aumentar cada vez mais seu número nos estados e municipíos. At. Janaina Gomes..

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  2. Marcelo A. F. Drumond20 de julho de 2023 às 14:28

    Dr. Wilson eu vi outro dia um vídeo de um programa de televisão que foi feito numa escola cívico-militar. Os alunos tem prazer de estudar lá e a limpeza e a educação dos meninos e meninas é de aplaudir, além da organização sempre presente nas salas, nos banheiros, nos corredores e em todo lugar que mostraram. Uma beleza de escola. Fechar, nunca. Deveriam transformar todas as escolas públicas em escolas cívico-militares como as que estão aí dando orgulho aos pais, alunos, professores. O que é bom deve ser mantido e melhorado para o bem do povo, da família e da juventude. Excelente artigo Dr. Wilson. Abr. de Marcelo Antonio.

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  3. Jyuscelino e Marilene Fidalgo20 de julho de 2023 às 14:34

    Tem dois vídeos circulando pela internet que mostra duas escolas. A bagunça, o desrespeito e a sujeira da escola pública com alunos baderneiros agressivos e preguiçosos, malandros. E a organização, a limpeza, a disciplina, a ordem, o ensino certo e a aprendizado correto dos alunos estudiosos e disciplinados da escola cívico-militar. Nós da família perguntamos: qual escola você quer para seu filho ou filha??? Dr. Wilson nota 1.000 pelo seu artigo patriota e cidadão. Abraços de Jyuscelino e Marilene Fidalgo.

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  4. AAESMG (JOELMIR E ELIZABETH)20 de julho de 2023 às 16:32

    DOUTOR WILSON, BOA TARDE, PEDIMOS LICENÇA PARA ENVIAR O TEXTO ABAIXO:
    EXCELENTE E EXEMPLAR MATÉRIA EDUCACIONAL DO JORNAL GAZETA DO POVO (20/07/2023);
    "No momento em que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciava o fim do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares, cerca de dois mil alunos demonstravam como os valores como disciplina, hierarquia e fé na missão podem ser transmitidos por meio de um modelo educacional derivado da cultura militar. Eles participavam da 15ª edição dos Jogos da Amizade, no Rio de Janeiro.
    Xadrez, judô, pentatlo moderno (corrida, natação, esgrima, hipismo e tiro) e corrida de orientação são algumas das modalidades esportivas típicas das escolas militares que foram disputadas ao lado de esportes mais tradicionais, como futebol, vôlei e handebol. O evento envolveu alunos com idades entre 11 e 17 anos do Sistema de Colégios Militares do Brasil entre os dias 9 e 15 de julho.
    "Nós levamos a formação educacional, moral e de valores ao pé da letra. destacou o general de Exército, Richard Fernandez Nunes, chefe do Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx).
    Diferente dos colégios cívico-militares, mantidos pelos estados e pelo Ministério da Educação, os 15 colégios militares são administrados pelo Ministério da Defesa. Outra diferença é que há professores militares da ativa, enquanto nos cívico-militares há membros das Forças Armadas da reserva ou reformados. Mas os dois modelos atendem tanto famílias civis quanto militares e também possuem professores civis.
    Esses tipos de colégios seguem o mesmo currículo escolar das escolas totalmente civis, mas há algumas diferenças. Há, por exemplo, aulas de educação moral e cívica, os alunos têm que cantar o hino nacional e na maioria dos casos usar uniformes similares aos das Forças Armadas.
    Os estudantes também se dividem em grêmios que reproduzem o sistema de Armas do Exército (Infantaria, Cavalaria, Artilharia, etc). Mas, fora as diferenças formais, o mais significativo é o ensino dos valores da cultura militar, como espírito de corpo, fé na missão, hierarquia, disciplina e culto à família. Em uma escola militar, por exemplo, um aluno pego colando na prova pode ser desligado da instituição.
    Não que esses valores não estejam presentes na educação civil, mas nos colégios militares perpassam todas as atividades. Eles ficam ainda mais evidentes na prática esportiva.
    "O desenvolvimento da parte física e de ações esportivas são componentes importantes do modelo pedagógico educacional. Não é por acaso que a primeira escola de educação física do Brasil é do Exército", destacou o general Richard Fernandez Nunes, chefe do Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx).
    Segundo ele, a integração por meio dos Jogos da Amizade amplia a formação de valores dos alunos do sistema.
    "Pra gente é muito importante fazer com que haja essa interação entre 15 colégios militares distribuídos em todas as regiões do país. É algo muito importante em termos de desenvolvimento de valores, como a disciplina, a lealdade, a responsabilidade. Isso tudo compõe todo o projeto pedagógico do Sistema Colégio Militar do Brasil", completou o general."
    (Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/republica/educacao-militar-promove-moral-e-disciplina-entre-jovens-com-colegios-estruturados-e-esporte/).

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  5. Outro dia eu fui buscar meu filho na escola municipal e fiquei sabendo na porta da escola que dois alunos tinham chutado a perna da professora e puxado o cabelo dela e ainda foram para o banheiro e fizeram a maior bagunça com tudo que acharam pela frente. Eu sou gerente de farmácia e não ganho muito e tenho de mandar meu filho para escola pública mas nunca vi isso na minha vida com tantos jovens violentos nas escolas e até pelas ruas. As escolas militares são a melhor coisa hoje no Brasil. Quem pode estudar lá deve ir correndo inclusive para praticar esportes que eles ensinam além das matérias curriculares muito bem ensinada e com gabarito para poder enfrentar o exame do Enem mais tarde. Pelo amor de Deus não acabem com as escola militares estaduais e municipais não . Senhores governadores e prefeitos juízo e não deixe as famílias e os bons estudantes sem essas escolas cívico-militares que são sucesso pelo Brasil todo. Dr. Wilson Campos obrigado pelo seu artigo que vou compartilhar nos grupo com familiares e amigos e colegas de trabalho e todos que eu puder enviar hoje a até final da semana. Parabéns mesmo caro advogado. Abraço. At: Geraldo M.F.Filho.

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  6. Eu pesquisei na internet e tive ótimas informações sobre o funcionamento das escolas cívico-militares. Por que então querem acabar com elas? Só porque há disciplina e ordem e estudo sério? A petezada e a esquerda comunista prefere a bagunça generalizada das escolas públicas com alunos batendo e agredindo professores na sala de aula? Preferem isso? Os pais e as famílias não podem abaixar a cabeça e deve proteger seus filhos - e as escolas militares nao podem acabar de jeito nenhum. Parabéns Dr. Wilson Campos - advogado - por mais este maravilhoso texto que li no jornal O TEMPO e agora releio aqui e comento no blog Direito de Opinião do senhor. Att: Virna M.D. Aguiar

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  7. As famílias querem escolas que ensinem e tenham disciplina. As escolas públicas não tem nada disso, então as escolas cívico militares são a esperança de aprendizado e educação em todos os sentidos. Meus parabéns dr. Wilson Campos por seu artigo no jornal O TEMPO de BH e obrigada por tudo. Carmélia Soares.

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  8. Francisco J. S. Lima24 de julho de 2023 às 09:42

    Sou a favor das escolas militares ou cívico militares, que tem ensino de qualidade e disciplina e ordem, sou a favor. Sou contra as escolas públicas que só tem arruaça, bagunça e falta de respeito e aluno tomando bomba todo ano e agredindo professoras, sou contra. Abraço doutor Wilson Campos pelo texto no jornal O Tempo e no seu blog Direito de Opinião (excelentes) e a família mineira agradece pela defesa dos seus filhos. Abrs. Francisco J.S. Lima

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  9. Haroldo F. P. S. Castro24 de julho de 2023 às 10:01

    Se o Bolsonaro fez é porque é bom. Se o Lula faz pode saber que não vai prestar ou vai trazer dor de cabeça para o povo. É essa a verdade nua e crua no Brasil. Hoje é assim que funciona a esquerda contra a direita e vice versa,mas sou conservador e sigo em frente com a direita porque sabe fazer e mostrar respeito com a família e com o dinheiro público. Direita já. Abraço e respeitos Doutor Wilson Campos advogado. Atenciosamente, Haroldo F.P.S.Castro.

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  10. Dr. Wilson eu votei no PT mas acho que errei e eu não gosto das escolas públicas que estão como estão hoje com professoras sendo agredidas em sala de aula e alunos badernando o tempo inteiro e usando o celular em sala de aula como se estivesse no parque ou em casa. Isso está errado e acho que as escolas militares merece oportunidade de mostrar o certo e a disciplina e o ensino bem ensinado e respeito acima de tudo e está dando certo e deve continuar sim. O Brasil merece viver em paz e nas escola principalmente e nosso povo precisa de união e ir mais para a igreja e rezar mais. Agradeço ao senhor advogado por esta oportunidade. Solange Ramos.

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