BLOCO SUL-SUDESTE DEFENDIDO POR ZEMA É LEGÍTIMO.

 

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, defendeu uma aliança do Sul e do Sudeste para encaminhar de forma mais justa seus interesses no Congresso. Bastou isso para os petistas e a mídia esquerdista atacarem o governador com acusações de separatismo. Mas, como já explicado por Zema, as declarações são sobre o protagonismo político das regiões Sul e Sudeste, sem nenhum preconceito com o Norte e o Nordeste.

O governador Zema, em entrevista ao jornal Estadão no sábado (5), disse o seguinte: “Nós queremos é que o Brasil pare de avançar no sentido que avançou nos últimos anos – que é necessário, mas tem um limite – de só julgar que o Sul e o Sudeste são ricos e só eles têm que contribuir sem poder receber nada. Sobre a reforma tributária, fizemos outro questionamento. Está sendo criado um fundo para Nordeste, Centro-Oeste e Norte. Agora, o Sul e o Sudeste não têm pobreza?”.

Zema afirmou ainda: “Isso não pode ser intensificado, ano a ano, década a década. Se não você vai cair naquela história do produtor rural que começa só a dar um tratamento bom para as vaquinhas que produzem pouco e deixa de lado as que estão produzindo muito”.

No entanto, embora esclarecimentos tenham sido feitos, o ministro comunista do governo do PT, Flavio Dino, saiu disparando para todos os lados, de forma tresloucada, acusando o governador Zema de “traidor da Pátria”, e classificando sua fala como “absurda” e ainda chamando os interessados na questão de “extrema-direita”. Dino chegou a citar a Constituição, como se a respeitasse, de fato, e aduziu: “É absurdo que a extrema-direita esteja fomentando divisões regionais. Precisamos do Brasil unido e forte. Está na Constituição, no art. 19, que é proibido criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si”.  

Parece pouco ou nada crível que o ministro Flavio Dino tenha falado em “traidor da Pátria”, exatamente ele, comunista, que dá sinais claros de priorizar os interesses do Foro de São Paulo em detrimento dos interesses naturais do Brasil. Porém, assim como ele, muitos outros esquerdistas saíram em campo para repetir a mesma cantilena de que o governador mineiro estaria dividindo o país e colocando o Sul e o Sudeste contra o Nordeste. Ato lá, senhor ministro e demais esquerdistas, pois, quem tem difundido rancor e vingança são vocês, aliados do governo do PT!

A imprensa fanática da esquerda mostrou suas garras e publicou textos ácidos e incitadores de diferenças. O Globo, por exemplo, destacou que o governador Zema disse que há mais dependentes de auxílio estatal no Nordeste. Ora, desde quando retratar a verdade é divisão, preconceito ou pecado? Qual o problema em dizer a verdade nua e crua, se, com efeito, há mais pessoas vivendo de ajuda estatal em outras regiões do país?

Passado o calor da repercussão da entrevista, Zema, sempre calmo e ponderado, esclareceu que a frente não vai se posicionar contra outras regiões. “A união do Sul e Sudeste jamais será pra diminuir outras regiões. Não é ser contra ninguém, e sim a favor de somar esforços. Diálogo e gestão são fundamentais pro país ter mais oportunidades. A distorção dos fatos provoca divisão, mas a força do Brasil tá no trabalho em união”, escreveu no Twitter no domingo.

Como visto, não há nenhum absurdo nas declarações do governador mineiro. As verdades precisam ser ditas e não serão as mentiras peculiares do PT e da velha imprensa que vão calar a voz da direita, da democracia, da liberdade de expressão e da livre opinião. Ademais, a população brasileira está cansada de ver e ouvir os ataques virulentos dos petistas e do jornalismo radical da esquerda, que só enxergam seus atos como corretos, e colocam sempre uma pá de cal nas ações e nos feitos de quem lhes faz oposição.

Assim como Zema, o governador Tarcísio de Freitas de São Paulo tem apanhado frequentemente da esquerda e da mídia militante do PT. Os motivos podem ser quaisquer, desde que não fiquem sem o massacre diário da turminha do “amor venceu”, que parece governar para uns e não para todos os brasileiros. Essa toada petista precisa mudar, urgentemente, ou as reclamações de abandono por parte dos estados do Sul e do Sudeste serão cada vez maiores e com mais intensidade.

Portanto, em razão do exposto, a direita não pode se descuidar ou ficar pedindo desculpas pelo que diz, posto que a esquerda nunca pede perdão e age com extremo rigor contra quem os enfrenta ou ameaça seu projeto de poder petista. Todos precisam entender que democracia é assim – requer paridade de armas, igualdade de oportunidades, equidade e tratamento isonômico. De sorte que desejamos pleno êxito ao governador mineiro Romeu Zema na corajosa e ousada missão de mobilizar a oposição com vista à eleição presidencial de 2026, bem como na articulação dos interesses dos sete estados do consórcio Sul-Sudeste.

Wilson Campos (Advogado/Especialista com atuação nas áreas de Direito Tributário, Trabalhista, Cível e Ambiental/ Presidente da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Interesses Coletivos da Sociedade, da OAB/MG, de 2013 a 2021/Delegado de Prerrogativas da OAB/MG, de 2019 a 2021).

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