CFM E OAB SÃO VOZES NA DEFESA DA DIGNIDADE HUMANA.

 

Por mais tensos que sejam os dias atuais, com pessoas sendo rotuladas de fascistas, genocidas, negacionistas e desinformadoras, sem provas ou evidências da parte das reverendíssimas bestas que proferem os insultos, o Conselho Federal de Medicina (CFM) realizou eleições, superou os ataques sofridos e elegeu 54 conselheiros federais com mandatos de 2024 a 2029.

Mais de 408 mil médicos votaram e decidiram os nomes dos representantes (efetivos e suplentes) das 27 unidades da Federação que comporão o CFM. A chapa eleita se declara de direita e conservadora e afirma retribuir os votos recebidos com a defesa da verdadeira ciência, contra aborto e drogas, em prol da vida e da saúde, e sempre exercendo com dignidade e ética a nobre missão de salvar vidas e lutar pelo bem dos pacientes.

Não resta dúvida de que o resultado das eleições jogou por terra a tentativa de desmoralização da campanha e mostrou claramente que a maioria dos médicos não se intimidou com parte da imprensa ou com formadores de opinião alinhados às pautas da esquerda.

Os vencedores das eleições garantem que respeitarão a dignidade do paciente, guardarão o máximo respeito pela vida humana e não usarão dos seus conhecimentos médicos para violar direitos humanos e liberdades civis, mesmo sob ameaça.

A vitória expressiva dos médicos de direita se agigantou em razão de os candidatos, ora eleitos, serem defensores do direito à vida desde a concepção e serem absolutamente contrários ao método da assistolia fetal e à legalização das drogas, independentemente da interferência desarrazoada de algumas autoridades. Nas eleições venceram os defensores da autonomia médica.

Já na OAB, a advocacia que comemorou o Dia do Advogado no domingo (11) é a mesma que reivindica eleição direta para o Conselho Federal da entidade, que seria feita por meio de voto secreto e com a participação de todos os advogados inscritos na Ordem. A sociedade e os advogados não mais admitem eleições indiretas.

A OAB é uma das mais importantes instituições do Brasil, e, por conseguinte, a advocacia não pode abrir mão das suas garantias e das suas prerrogativas e precisa que sejam atendidas prontamente as questões relativas à garantia de sigilo profissional, à agilidade nas audiências de instrução, ao acesso aos autos de processos, à possibilidade de firmar acordos e à efetividade do direito de defesa. Aliás, a ampla defesa, o contraditório e o respectivo cumprimento do devido processo legal são inegociáveis.

Os mais de 1,4 milhão de advogados brasileiros desejam uma OAB apartidária, atuando de acordo com a vontade dos seus filiados, de forma transparente, respeitosa e democrática, mantendo a boa imagem de uma instituição que não depende tão somente de números estatísticos, mas sobretudo da valorização externa da qualidade dos serviços prestados ao cidadão.

De sorte que o CFM e a OAB são vozes necessárias e indispensáveis na defesa da dignidade humana.

Wilson Campos (Advogado/Especialista com atuação nas áreas de Direito Tributário, Trabalhista, Cível e Ambiental/ Presidente da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Interesses Coletivos da Sociedade, da OAB/MG, de 2013 a 2021/Delegado de Prerrogativas da OAB/MG, de 2019 a 2021).

(Este artigo mereceu publicação do jornal O TEMPO, edição de quinta-feira, 15 de agosto de 2024, pág. 21).  

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Comentários

  1. Augusto M. G. de Souza19 de agosto de 2024 às 10:42

    Concordo cem por cento com o artigo e da minha parte agradeço muito pelo respeito e consideração do Dr. Wilson Campos advogado. Realmente e de fato os médicos e advogados sérios são vozes na defesa da dignidade humana, da família, do cidadão. Estamos juntos doutor Wilson. At: Dr. Augusto M.G. de Souza.

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  2. São duas profissões lindas e indispensáveis em qualquer sociedade e no Brasil e precisam defender com unhas e dentes os brasileiros - pacientes e cidadãos, sempre preservando o direito e a vida. Não às drogas e não ao aborto criminoso e covarde que essa esquerda canalha defende por aí. Parabéns adv. dr. Wilson Campos pelo artigo no jornal e pelo seu blog 100% na defesa do que é certo e justo nesse nosso sofrido Brasil. Att: Dolores M. F. G. Diniz.

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  3. Paulo Sérgio R. Teixeira28 de agosto de 2024 às 10:03

    Doutor Wilson obrigado pelo artigo e digo ao senhor que de fato os mais de 1,4 milhão de advogados brasileiros desejam uma OAB apartidária que atue de acordo com a vontade dos seus filiados e de forma transparente, respeitosa e democrática, e sempre mantendo a boa imagem de uma instituição que não depende só de números estatísticos mas sobretudo da valorização externa da qualidade dos serviços prestados ao cidadão. Paulo Sérgio R. Teixeira.

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  4. Eu concordo em gênero número e grau que o CFM e a OAB são vozes necessárias e indispensáveis na defesa da dignidade humana. Os profissionais de ambas são valorosos e importantes para o povo e o país e de preferência sempre na defesa da vida e das garantias. Abraço dr. Wilson, nobre colega causídico. Edson Gomes.

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