A COMITIVA DE LULA NA ONU TEM MAIS DE 100 PESSOAS.

 

A participação do presidente Lula na 79ª Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas) está sendo pálida, sem a menor importância para o mundo, e vem passando despercebida para muitos. Os motivos são simples: Lula não tem apoio nacional e perdeu total projeção internacional.

A imprensa escrita divulga de forma entusiasmada que os gastos da comitiva brasileira em Nova York já chegaram a R$ 750 mil; que mais de 100 pessoas acompanham Lula no evento, entre autoridades e funcionários de ministérios e órgãos públicos; e que os vexames do presidente começaram cedo, logo na sua estreia.   

O mundo teve oportunidade de assistir de camarote tudo aquilo a que os brasileiros são submetidos todos os dias. Os vexames são muitos e Lula parece não enxergar os absurdos que diz e o nariz de Pinóquio que lhe cai muito bem. Vejam que, no domingo (22/09), durante o discurso na Cúpula do Futuro, ele passou do tempo e teve o microfone cortado.  Mas este não foi o único vexame do presidente Lula na ONU, pois na terça-feira (24/09), ele tentou ser um estrategista poderoso na questão ambiental, mas não conseguiu escapar da realidade das queimadas que assolam a Amazônia, o Pantanal, o Cerrado e várias regiões do Brasil.

Para azedar ainda mais sua pífia participação, ao falar de política externa, Lula mais uma vez apelou para sua desfaçatez natural e defendeu a paz e o fim da guerra entre Ucrânia e Rússia, mas sem considerar que a invasão partiu da Rússia do seu amigo Putin. E Lula mandou várias diretas e indiretas contra a direita conservadora, contra Elon Musk, contra Javier Milei, contra a responsabilidade fiscal, contra os juros altos e contra os ricos.

Lula mais parece estar em um comício e não numa Assembleia Geral da ONU, e deita lamentação sobre a falta de um assento permanente no Conselho de Segurança para o Brasil; usa de meias-verdades, bem próprias das costumeiras mentiras que o petismo sempre construiu; alega fragilmente a defesa da democracia, quando, na realidade, defende Cuba e se cala sobre a Venezuela; e tergiversa sobre a situação da América Latina, que segundo ele, vive uma “segunda década perdida” na economia, sem mencionar que boa parte dessa estagnação é culpa das políticas desastradas do próprio petismo, no Brasil, e de seus aliados como o kirchnerismo argentino e o bolivarianismo venezuelano. Ou seja, muitos argumentos falhos e nenhuma atenção da plateia internacional.

De certo que as mazelas sociais, a pobreza, a fome, a destruição do meio ambiente e as guerras são problemas muito reais, que qualquer pessoa sensata reconhece. Mas o jeito como Lula trata desses temas é de dar vergonha, haja vista que seu discurso é ideológico e típico de esquerdista sem noção, que passa do irrelevante (pelo tom genérico que dá aos temas tratados) para o acintoso (pela retórica moralista imprópria quando cogita o uso da força). Ou seja, Lula passa pano para os amigos esquerdistas e ditadores e desce a lenha nos democratas conservadores.

A imprensa internacional tem dado pouquíssimo destaque às manifestações de Lula. Já por outro lado, o discurso de Milei (presidente da Argentina), em sua primeira participação na Assembleia Geral da ONU, teve repercussão ampla e com maior destaque. Daí constatar que a diferença entre um e outro é grande. Lula é um presidente que não tem nada a mostrar de novo e é cansativo nas suas narrativas, enquanto Milei é uma voz clara na evidência de uma direita moderna, que está longe de medonhas ditaduras.

Os números relativos à viagem de Lula e comitiva são da parte do jornal O Estado de S. Paulo (Estadão), e confirmam que, até o momento, a gastança já custou R$ 750 mil, e são mais de 100 pessoas. A expectativa é que o painel de despesas faraônicas seja atualizado nos próximos dias, inclusive com os gastos do avião presidencial de Lula. A depender de comparação com viagens anteriores de Lula, os gastos serão grandes e inapropriados para um país que já enfrenta mil dificuldades econômicas, déficit, desequilíbrio fiscal e despesas incontroláveis de gestão.   

Vale relembrar que, em 2023, o Ministério das Relações Exteriores desembolsou ao menos R$ 65,9 milhões durante as 15 viagens presidenciais de Lula ao exterior. O petista ficou 62 dias fora do país em 2023. Falar mais o quê?

Wilson Campos (Advogado/Especialista com atuação nas áreas de Direito Tributário, Trabalhista, Cível e Ambiental/ Presidente da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Interesses Coletivos da Sociedade, da OAB/MG, de 2013 a 2021/Delegado de Prerrogativas da OAB/MG, de 2019 a 2021).

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Comentários

  1. Eu estou rezando para esse governo acabar e nunca mais ver esse pessoal pela frente. O Brasil merece um pouco de paz e progresso e com essa gente é só retrocesso e atraso para o povo e riqueza para eles dos 3 podres poderes. Democracia onde? Isso aqui está mais para Cuba e Venesuela com tanta violencia e escandalos políticos e no judiciário. O povo brasileiro não merece isso. Lá na ONU os internacionais sabem a verdade do que está acontecendo aqui e veem Lula como um louco mentiroso com rompante de ditador. Dr. Wilson seu texto é 10!!! . At: Edson Moura.

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  2. Dr. Wilson, no exterior os presidentes dos países sabem de tudo que está passando por aqui e estão sendo informados pelos exilados e pelos perseguidos da direita e o Brasil está mais para uma Venezuela do que para um país democrata que mereça assento na ONU. O presidente daqui não tem noção do papelão que faz lá no exterior. Não tem noção do vexame que passa lá e dos fuxicos por trás dele com seu batalhão de 100 pessoas comendo e bebendo em hotéis de alto luxo em NY. E quem paga é o coitado do povo brasileiro. Verdade é essa. Graziela Kimberle.

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