UM ANO APÓS O ATAQUE DOS TERRORISTAS DO HAMAS A ISRAEL.

 

A guerra entre Israel e os terroristas do Hamas completou um ano ontem (07/10). Vale lembrar que o conflito teve início com ataque do grupo terrorista no território judeu, que vitimou mais de 1.200 pessoas. A guerra ultrapassou os limites de Gaza e escalou nas últimas semanas com o envolvimento direto do Irã e do Hezbollah.

Os brasileiros, de maneira geral, não gostariam de presenciar nenhuma guerra, pois o sofrimento do povo é muito maior do que as agressões territoriais. Mas no caso de Israel, os terroristas do Hamas invadiram o espaço territorial de Israel e mataram, estupraram e sequestraram inocentes, na maioria jovens, que estavam se divertindo em uma festa.   

O governo do presidente Lula (PT) se solidarizou com as famílias das vítimas e dos reféns do grupo terrorista Hamas neste triste primeiro aniversário dos ataques contra Israel, que levaram a uma guerra que já se alastra para outros países do Oriente Médio, e sem data para terminar. Em uma nota do Ministério das Relações Exteriores, o governo registra “com profundo pesar” a marca de um ano “desde os ataques terroristas do grupo Hamas em Israel”.

A organização terrorista do Hamas tomou 251 reféns durante os atos que mataram cerca de 1.200 pessoas, na maioria civis – brasileiros, entre eles: como Michel Nisembaum, tomado como refém, e Karla Stelzer Mendes, Bruna Valeanu e Ranani Nidejelski Glazer, assassinados no dia da invasão do território israelense por terroristas a partir da Faixa de Gaza.

O governo Lula demorou muito a entender que o Hamas é um grupo terrorista cruel. Somente meses depois do início dos conflitos, diante das cobranças contundentes de parte da sociedade e da oposição ao governo, Lula e a chancelaria brasileira começaram a perceber que o Hamas é de fato uma terrível e impiedosa organização terrorista.

Embora de compreensão rasa e tardia para fatos tão claros e relevantes, Lula ainda se tornou um forte crítico da ofensiva israelense em Gaza, classificando os atos como “chacina e genocídio”. Ora, como assim? O território de Israel é atacado covardemente e ainda é acusado com nomes tão feios? Como resposta por sua blasfêmia, Lula foi considerado “persona non grata” em Israel por ter comparado o contra-ataque com o holocausto nazista.

Lamentavelmente, a situação dos reféns permanece sem solução, com dezenas de israelenses ainda em poder do Hamas em Gaza. O sofrimento é grande para os reféns e para suas famílias, bem como para todos os familiares de todas as vítimas e para todo o povo israelense. No mínimo, cabe repúdio total e absoluto contra o terrorismo, seja onde for ou quando for. A violência e a matança de inocentes não se justifica, jamais.

O conflito entre Israel e o Hamas está se alastrando para além das fronteiras hebraicas, e isso começou a acontecer no dia 31 de julho, quando um líder político do Hamas foi morto em uma viagem ao Irã. Isso fez com que o Hezbollah – aliado ao grupo terrorista de Gaza – intensificasse o contra-ataque aos israelenses. Com as mortes de líderes do Hamas e do Hezbollah, inclusive em Beirute, os terroristas reagiram, e desde então o Líbano também está sob a ofensiva de Israel, e mais de um milhão de pessoas já foram deslocadas devido ao interminável conflito.

O governo brasileiro pediu a libertação de todos os reféns e o avanço das negociações que levem ao cessar-fogo em Gaza e no Líbano, onde a ofensiva israelense se intensificou nas últimas semanas, mas depois das irresponsáveis falas de Lula contra Israel, os seus pedidos não são considerados e muito menos levados a sério.

Segundo o Itamaraty, a repatriação de brasileiros que se encontram no Líbano já começou. Aproximadamente 3 mil pedidos de resgate foram registrados, e já se conseguiu trazer de volta ao Brasil 456 pessoas – o voo mais recente, o segundo, pousou na Base Aérea de São Paulo, em Guarulhos, na manhã desta terça (8) com 227 pessoas. A expectativa é de que a aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) retorne para buscar novos grupos de cidadãos em Beirute, capital do Líbano, o mais breve possível.

Tristemente, a guerra entre Israel e os múltiplos terroristas está longe de terminar. Os ataques vão aumentando na medida em que se alastram os conflitos em regiões vizinhas, haja vista a união dos simpatizantes do terrorismo contra Israel. O Irã já usa mísseis hipersônicos, conhecidos como Fattah, contra o território israelense, e esses mísseis, segundo noticiado, são até cinco vezes mais rápidos que a velocidade do som. E Israel promete contra-atacar, ainda que sozinho nessa guerra insana contra tantos terroristas.

Resta sabido que, hoje, Israel está se defendendo em sete frentes contra inimigos, que incluem o Hezbollah apoiado pelo Irã no norte, o Hamas em Gaza, os houthis no Iêmen, os terroristas na Cisjordânia e as milícias xiitas no Iraque e na Síria, além do Irã que disparou na semana passada mais de 200 mísseis balísticos diretamente em Israel.

Enfim, o povo israelense está sofrendo muito e a grande maioria dos povos do mundo inteiro acompanha com pesar essa guerra. O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu diz que um ano após os ataques do Hamas em 7 de outubro de 2023 contra Israel, seu país continuará lutando, e acrescenta ainda: “Fique tranquilo, Israel lutará até que a batalha seja vencida – por nosso bem e pelo bem da paz e segurança no mundo”.

Wilson Campos (Advogado/Especialista com atuação nas áreas de Direito Tributário, Trabalhista, Cível e Ambiental/ Presidente da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Interesses Coletivos da Sociedade, da OAB/MG, de 2013 a 2021/Delegado de Prerrogativas da OAB/MG, de 2019 a 2021).

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Comentários

  1. Eu não conheço nenhum terrorista bom e nem quero conhecer terrorista nenhum, nunca. O Brasil precisa ficar do lado de Israel e contra os terroristas. Dr. Wilson parabéns pelo blog e pela coluna no jornal O Tempo. Saulo Albergaria.

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  2. Nos EEUU os terroristas destruiram as torres gêmeas e mataram muitas pessoas com aquele atentado covarde. Terroristas não valem nada e não tem sentimento nenhum. São suicidas e psicopatas. Dr. Wilson Campos valeu pelo artigo super bem dosado e pela enfase dada ao tema depois de um ano do terrível fato que matou inocentes e causou horror ao mundo todo. Lamentável o que acontece com os israelenses. Povo bom e trabalhador. Att: Fernanda M,S. Alves.

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