UMA COMISSÃO A SERVIÇO DA CIDADANIA.


Comemorando seu sétimo aniversário, a Comissão de Defesa da Cidadania e dos Interesses Coletivos da Sociedade, da OAB/MG, mais que nunca se sente bem representada por seus membros, uma vez que o trabalho desenvolvido foi no sentido da defesa dos interesses da coletividade, de forma solidária e gratuita, e sempre visando levar o Direito e a Justiça aos que mais precisam da orientação jurídica, seja para conhecimento coletivo ou para demandas sociais junto aos poderes públicos. Isso também é o que podemos chamar de exercício da Cidadania.     

Os direitos e deveres civis, políticos e sociais, estabelecidos na Constituição da República, quando exercidos com efetividade, representam o conceito estrito de cidadania, principalmente se destinados para a dignidade da pessoa humana, para a defesa da vida, para os interesses difusos e coletivos e para a satisfação íntegra e ética das garantias constitucionais.

Colocar o bem comum em primeiro lugar e atuar sempre que possível para promovê-lo é dever de todo cidadão responsável. A cidadania deve ser entendida como um processo contínuo, uma construção coletiva que visa a realização das prerrogativas fundamentais do indivíduo. A cidadania é uma conquista diária. Não há como compreender o conceito de cidadania sem considerar seus vários aspectos, seja pelo respeito aos direitos humanos, pelo estabelecimento da democracia ou pelo exercício pleno da soberania popular.

A cidadania é de suma importância para a sociedade. Nesse sentido, a Ordem dos Advogados do Brasil, Seção Minas Gerais (OAB/MG), por seu presidente Luís Cláudio da Silva Chaves, no uso de suas atribuições legais, no dia 06 de maio de 2013 determinou a criação e instalação da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Interesses Coletivos da Sociedade, da OAB/MG, que envidaria esforços e trabalharia em prol da cidadania, da advocacia e da sociedade, defendendo a Constituição, a Ordem Jurídica do Estado Democrático de Direito, os direitos difusos e coletivos, a justiça social, e pugnaria pela boa aplicação das leis e pela rápida administração da Justiça.

Tão logo tomou posse, o presidente da Comissão, advogado Wilson Campos, reuniu-se com os demais membros e, em conjunto, traçaram as metas a serem alcançadas, que, preliminarmente, seriam as da defesa da melhoria da qualidade de vida da sociedade; da busca pela inclusão social; da construção de uma sociedade mais solidária, igualitária e justa; do trabalho pela criação de organismos humanizados que reconheçam nos valores individuais a capacidade de torná-los coletivos; da visibilidade de garantias legais ao dispor dos cidadãos; da procura pelo entendimento e conciliação, evitando o litígio exacerbado; da tutela dos interesses difusos e coletivos da sociedade; do incentivo à promoção de encontros e debates nas comunidades, com assessoria às associações de moradores; da procura pelo apoio dos Poderes Executivo e Legislativo, dos órgãos e conselhos municipais e estaduais, do Ministério Público e da sociedade civil, para as propostas, controles e demandas dos moradores das diversas regiões da cidade; da permanente defesa do meio ambiente preservado e equilibrado; do desenvolvimento com sustentabilidade; entre outros expostos no projeto de criação da Comissão.

Na oportunidade, vale informar que a criação da Comissão se deu por meio de um projeto, que foi entregue ao então presidente da OAB-MG, cujo objeto, além dos já citados, seria também de incentivo às comunidades locais, no sentido de se organizarem e se estruturarem para suas demandas coletivas. Para isso a Comissão editaria uma Cartilha, que seria distribuída a todas as entidades de moradores de bairros, de forma a ser facilitada a comunicação entre a população e as autoridades, mas tudo de maneira a viabilizar a condução legal dos interesses da coletividade.

A cidadania, os princípios, os valores e a notável educação seriam os meios através dos quais se difundiria a necessidade de convivência harmoniosa entre as comunidades e o poder público, almejando o êxito da solução pacífica para os conflitos sociais.

Os trabalhos da Comissão junto à sociedade representariam um passo firme da OAB/MG no cumprimento dos seus objetivos institucionais, de encontro às aspirações democráticas e cidadãs da população, cuja participação é imprescindível no somatório de forças a favor da solidariedade e dos interesses públicos e comuns.

Destarte, destaque-se o papel da Comissão e da OAB/MG na consolidação da defesa do indivíduo, posto que a advocacia é a voz da cidadania.

Os objetivos da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Interesses Coletivos da Sociedade, da OAB/MG, foram e estão sendo cumpridos. A Cartilha das Associações de Moradores, bem como a Nova Cartilha das Associações de Bairros e/ou Moradores foram editadas e publicadas para acesso livre das entidades interessadas. O sucesso das Cartilhas foi grande, levando a uma satisfação geral dos dirigentes comunitários que trabalham em prol da coletividade.

A Comissão propagou ainda a defesa dos interesses difusos e coletivos, de forma que os direitos metaindividuais fossem privilegiados e atendessem uma gama maior de cidadãos. Daí a repercussão positiva das Cartilhas, que chegaram ao conhecimento de pessoas e de entidades de várias cidades de Minas Gerais e de outros estados, resultando em pedidos de explicações e orientações a respeito dos direitos, dos deveres e da forma legal de constituição de associações de moradores e de bairros. As consultas sempre foram concedidas e atendidas, gratuitamente, sabendo-se no interesse coletivo.

A advocacia pro bono, voluntária e gratuita foi difundida por meio de Ações Populares e Ações Civis Públicas, sempre na proteção da cidadania, da coletividade, das entidades sem fins lucrativos e dos interesses comuns da população. Essa atividade profissional foi e está sendo exercida pelo presidente da Comissão, advogado Wilson Campos, sem jamais pedir algo em troca, posto que a advocacia solidária, para esses fins sociais, seja uma meta a ser cumprida pela Comissão. Ademais, trata-se de uma obrigação e de um dever cívico, fazer chegar aos cidadãos o direito e a Justiça.

Sem adentrar o mérito da atuação abrangente da Comissão e sem esquecer que a advocacia é a voz da cidadania, os trabalhos foram e estão sendo desenvolvidos com fulcro no Estatuto da Cidade, além do acatamento ao Estatuto da Advocacia e à Constituição da República.

A Comissão se dedica rotineiramente à colaboração e defesa de grupos de pessoas e de associações civis sem fins lucrativos, seja na tutela do meio ambiente ecologicamente equilibrado; da mobilidade urbana e do transporte público eficiente; da melhoria da educação, da saúde e da segurança; da inclusão social; da política urbana humanizada; das livres expressão e manifestação; da qualidade de vida; ou dos mais amplos direitos e garantias fundamentais assegurados na Constituição.

A cidadania buscada implica no saber escutar as pessoas comuns. A harmonia das relações nasce do aprendizado diário com os cidadãos mais simples. As diferenças sociais desaparecem, ou, quiçá, restam diminuídas quando nos deparamos com verdadeiros cidadãos, que jamais pensam em si mesmos, de forma individual, mas pensam no bem-estar coletivo. São raras essas pessoas, mas elas existem e estão aí na sociedade.

De sorte que a cidadania pretendida está no conjunto de valores sociais, mas sabendo-se indispensáveis os direitos e os deveres dos cidadãos, porquanto as garantias sejam entregues e conquanto a obrigação que nos cabe seja cumprida com ética, equilíbrio, humildade, urbanidade e humanidade.

O aniversário de criação da Comissão é agora em maio, quando se comemoram 7 (sete) anos de trabalhos no interesse da coletividade. No entanto, este ano a Comissão não realizará o Seminário de Cidadania, haja vista a pandemia de coronavírus (Covid-19), que tem tumultuado as atividades, os compromissos e a vida das pessoas no Brasil e no mundo.

Todavia, os trabalhos da Comissão continuam em pleno vapor em 2020, seja na forma virtual ou presencial, mas sempre na defesa da cidadania e dos interesses coletivos, valendo observar que a Comissão ajuda, colabora e advoga gratuitamente no interesse da coletividade, seja por meio de ações extrajudiciais ou judiciais. A rigor, é sempre explicado que o modo mais eficaz de assegurar um direito que esteja sendo violado é se socorrer do Judiciário, entrando com uma ação contra o ente que está descumprindo o dever correspondente a este direito das comunidades. Pode ser o Estado, o Município ou a União, ou algum outro ente público, como uma autarquia ou empresa pública.

A Comissão também orienta e encaminha demandas da coletividade junto à Defensoria Pública Estadual e ao Ministério Público Estadual (para causas contra o estado ou o município) ou junto à Defensoria Pública da União e ao Ministério Público Federal, de modo que se inicie um processo com um pedido liminar, por exemplo, baseado na urgência da situação a ser tutelada. Assim, além da advocacia pro bono do presidente da Comissão para as entidades e coletividade, também é prestada a assessoria jurídica gratuita como amicus curiae para casos que exijam a presença em demandas sociais no Judiciário.

Se a solução administrativa ou extrajudicial não vem, a solução aconselhada é bater às portas do Poder Judiciário, na expectativa de que ocorrerá uma decisão judicial que irá assegurar aos cidadãos, cujos direitos foram violados, o reparo ou o cumprimento do dever correspondente.

Enfim, a Comissão presta serviços jurídicos gratuitos a diversas associações de moradores já constituídas, sem fins lucrativos e de interesse social, assim como dá orientação aos cidadãos de como constituir uma associação de bairro ou de moradores. Tudo conforme consta da Cartilha comentada acima, editada, publicada e atualizada pelo presidente da Comissão, advogado Wilson Campos. Para conhecer a Cartilha basta acessar e procurar pelo título. Vamos lá, acesse: www.wilsonferreiracampos.blogspot.com.br

Vale notar que o presidente da Comissão, adv. Wilson Campos, participou da formulação, proposição e legitimação do novo Plano Diretor de Belo Horizonte, na condição de delegado titular técnico da IV Conferência Municipal de Política Urbana, bem como participou e participa de debates, palestras, seminários, oficinas e congressos em várias instituições públicas e privadas. Tudo em prol da cidadania e dos interesses coletivos da sociedade.   

Portanto, parabéns advogados e advogadas, membros da Comissão, pelo sétimo aniversário e por mais um ano de bons serviços prestados à coletividade. O reconhecimento da sociedade é que conta, de 2013 até agora, como visto nas centenas de manifestações e agradecimentos recebidos. A Comissão se sente recompensada, porquanto seu trabalho cidadão tenha repercussão positiva, e valoriza, por conseguinte, ainda mais a OAB/MG junto à sociedade e seus mais diversos segmentos.  

Wilson Campos (Advogado/Presidente da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Interesses Coletivos da Sociedade, da OAB-MG/Delegado de Prerrogativas da OAB-MG).


Comentários

  1. Dr. Wilson eu sei do seu trabalho com as associações e pelos moradores. Conheço, vi, presenciei e sempre acompanho seu trabalho na Câmara dos Vereadores, Prefeitura, Ministério Público, Defensoria, MPF, Assembleia Legislativa e governo do Estado, nos órgãos e repartições, sempre na defesa dos moradores de BH e região metropolitana. Agradeço em nome da nossa comunidade toda sua ajuda gratuita que nos deu e dá sempre que precisamos e procuramos pelo senhor. OBRIGADO DR. WILSON CAMPOS E OAB. Abrs. Aristide Salazar.

    ResponderExcluir
  2. Maria Helena G. F. Magalhães7 de maio de 2020 às 10:11

    Parabéns dr. Wilson e Comissão pelo magnífico trabalho em benefício das comunidades de bairros nas suas buscas por melhorias diante da prefeitura, da Câmara de vereadores, do MP e de órgãos municipais e estaduais e até federais. Eu sou testemunha do brilhante trabalho e esforço do dr..Wilson na justiça e em todo lugar brigando ´pela proteção da Mata do Planalto, da Mata do Jardim América, do Parque Est. Serra do Rola Moça, Parque das Mangabeiras, Pampulha, e tantos outros da cidade e de cidades vizinhas que procuram pela ajuda do advogado e o dr. Wilson sempre atende na defesa da coletividade dos bairros e em nome da sua brava OAB. Parabéns pelo trabalho cristão e cidadão verdadeiro. Obrigada em nome de todos os defensores dessa cidade. Maria Helena G.F. Magalhães. Belo Horizonte.

    ResponderExcluir
  3. João Pedro - Noronha7 de maio de 2020 às 10:25

    Eu conheci o Dr. Wilson Campos na 4a. Conferência em 2014 e vi nele uma pessoa muito séria e correta que defende o interesse da cidade como nenhum outro e não recua e não tem medo do debate e foi assim durante os vários meses até chegar no novo Plano Diretor de BH, quando ele discutia e debatia com a Prefeitura e na Câmara Municipal o melhor para BH. Muito bom o trabalho do DR. Wilson e sua Comissão que defende a cidadania como ninguém. Temos de reconhecer o trabalho gratuito dessa gente que ajuda sem olhar a quem e sem pedir nada em troca, mostrando o que é ser pelo povo que tanto precisa de uma ajuda para melhorar as coisas nos seus bairros e nas suas regiões. Obrigado Dr. Wilson por tudo e seu trabalho não escolhe bairro porque o senhor ajuda os bairros pobres e os ricos também sem distinção e isso é bonito de ver. Grande abraço do João Pedro - Noronha.

    ResponderExcluir
  4. Nelson Timponi, 08.05.20208 de maio de 2020 às 02:17

    Meu caro Dr. Wilson, convivendo com o senhor desde 2010, quando da criação do MAMBH (Movimento de Associações de Moradores de Belo Horizonte), pude atestar tudo o que foi acima citado quanto ao seu trabalho a frente da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Interesses Coletivos da Sociedade, da OAB/MG, e mais, pude sentir bem de perto a sua estrutura profissional, humana, o nível de caráter ilibado que sempre demonstrou, o guerreiro pelos ideais daquela comissão e o companheiro das lutas pelo interesse comum como um cidadão que orgulha a nossa cidade. De tudo isto o senhor nunca abriu mão !
    Não tive dúvidas por isto de escolhe-lo, além do meu Advogado, como um amigo particular e especial, de quem tenho muita admiração, respeito e apreço.
    Ao parabeniza-lo pela dedicação, empenho e trabalho, gostaria de solicitar que dê conhecimento mais amplo da existência desta comissão aos cidadãos da nossa Belo Horizonte, através dos seus ótimos artigos de esclarecimentos sobre os vários conteúdos que tem publicado nos jornais de grande circulação da cidade, bem como nas suas entrevistas radiofônicas, para que eles possam entender mais sobre o valor da prática da cidadania.
    Com um forte abraço, N. Timponi

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas