OS PROTESTOS, A QUEBRADEIRA, O VANDALISMO E O DESRESPEITO COM A BANDEIRA.

Aqueles que defendem uma pátria em paz, ordeira e trabalhadora estão sendo chamados de antidemocratas. Por outro lado, aqueles que estão protestando sem saber o motivo, quebrando portas de lojas e queimando a Bandeira Nacional estão se autodenominando “pró-democracia e inimigos do presidente Bolsonaro”.

Os protestos realizados em Curitiba e em São Paulo há quatro dias demonstraram a imaturidade política de parte do povo brasileiro. Os dois grupos de manifestantes se comportaram de maneira imprudente, e algumas pessoas, de personalidade perversa e delinquente, resolveram partir para agressões, quebradeiras e vandalismos. Uma vergonha!

Nem em tempos de pandemia, com a população entregue à sanha perversa de uma doença invisível conhecida como novo coronavírus (Covid-19), os cidadãos conseguem se unir para eliminar o mal comum que é o perigo iminente de contágio e disseminação infecciosa do vírus, preferindo ir para as ruas e colocar em risco suas vidas e as de outras pessoas.

É lamentável que o Brasil tenha de passar por tudo isso, desunião, protestos e quebradeiras, além de enfrentar crises homéricas nas áreas sanitária, econômica, política e institucional. É lamentável que as pessoas de bem que foram às ruas protestar numa causa justa contra o racismo e a discriminação tivessem de correr e se esconder de bombas, agressões e vandalismos. As mesmas pessoas que se manifestaram contra o preconceito racial poderiam se somar às que defendem posições político-partidárias, mas de forma democrática e civilizada, sem permitir que alguns poucos infiltrados tomem iniciativas criminosas de depredar estabelecimentos e patrimônio público.

O racismo, a discriminação e o preconceito são inconcebíveis, mas essa luta cidadã não pode admitir mistura de interesses políticos nem infiltração de militantes partidários, uma vez que a esquerda raivosa coloca tudo a perder e não tem a simpatia nem o reconhecimento da população. Enquanto os defensores das justas causas contam com o apoio da sociedade, os vândalos e os mensageiros da violência são expulsos do convívio social pacífico.   

Será que o povo brasileiro, as famílias, os trabalhadores, os empresários, os estudantes, os jovens e os adultos, não percebem que a esquerda está por trás de toda essa confusão, balbúrdia, quebradeira e vandalismo? Por acaso você já viu queimarem a bandeira do Brasil nas manifestações da direita? Existe por aí alguma ordem ou determinação autocrática do presidente da República retirando seus direitos políticos ou colocando na prisão os contrários ao governo? Digam onde está a ameaça à democracia, à liberdade, ao trabalho, ao empreendedorismo? Onde? Quando?

Os perdedores das eleições passadas querem voltar a aparelhar o Estado, a qualquer custo, ainda que tenham que botar fogo no país, mas não vamos permitir. Se os esquerdistas radicais não gostam do governo atual, não concordam com as leis e normas vigentes e não têm apreço pelo Brasil, que se mudem, saiam do país, procurem outros destinos e se abriguem sob as asas misericordiosas de Cuba e Venezuela. Quem sabe lá terão a “democracia” que tanto dizem defender? Será? Paguem pra ver!

Os mais inflamados, baderneiros profissionais, defendem, na realidade, interesses dos candidatos derrotados nas urnas. Não se conformam com a perda das mordomias sustentadas com o dinheiro do povo. Não querem democracia coisa nenhuma, porque ela existe e está aí, perfeita e garantida, apesar dos pontuais entreveros monocráticos de alguns membros dos Três Poderes. O que os extremistas da esquerda querem é o poder pelo poder, e não estão nem aí com o futuro da nação nem com o bem-estar dos cidadãos.

Destruir propriedades, invadir terras produtivas, quebrar vidros de bancos, queimar a Bandeira Nacional e sair colocando terror em ruas e praças, obstando o direito de ir e vir do trabalhador, não é exercício de direito e muito menos de cidadania. Esses são atos de selvageria e traição com os interesses do país e da sociedade.

Os mesmos que desrespeitam os símbolos nacionais e se dizem “pró-democracia” são os que nunca fizeram nada de positivo e produtivo para o Brasil; nunca trabalharam duro para colocar o alimento na mesa da família; nunca souberam o que é correr de madrugada para o hospital para socorrer um parente, um amigo; nunca mostraram a solução por meio do trabalho honesto; nunca pagaram os impostos corretamente da casa, da empresa, do trabalho, da compra ou da venda; nunca se preocuparam com o melhor e o mais digno para o povo; nunca disputaram com mérito uma vaga de emprego; nunca enfrentaram concorrência para fazer sobreviver um comércio ou uma indústria; e nunca estudaram suficientemente para saber o que é democracia.

Se a Bandeira e o Hino brasileiros não te inspiram e se o presidente Bolsonaro, eleito democraticamente, não te representa, muito bem, pegue sua bandeira e seu “presidente” derrotado e procure outro lugar para viver, e deixe os verdadeiros brasileiros aqui, lutando, de fato, pelo bem do Brasil. Aqui não tem mais espaço para arruaceiros e aproveitadores nem para populistas e demagogos. Aqui agora é lugar para trabalho, enfrentamento de crises e visão de futuro com crescimento e desenvolvimento. Aqui, hoje, a esperança renasce a cada dia, forjada pela coragem de pessoas acostumadas à labuta.

Gritar palavras de baixo calão contra o presidente Bolsonaro e queimar a Bandeira brasileira são coisas de alienados, extremistas, desocupados, idiotas, marionetes, que não sabem o preço do arroz, do feijão, do açúcar, da luz, da água, do telefone, da mensalidade escolar, do ônibus, da gasolina, do diesel, ou seja, não sabem preço de nada e querem gritar e colocar preço no exercício da democracia. Ora, a democracia é feita pelo povo, mas pelo povo que sabe quanto custa criar e educar uma família.

Enfim, se você faz parte da claque que aplaude criminosos e investigados pela polícia, que destrói bens públicos e particulares e queima a Bandeira Nacional, seu lugar não é aqui. Procure outro país e outra bandeira. Não envergonhe mais a família brasileira e não turve mais o futuro do nosso amado país.

Wilson Campos (Advogado/Especialista com atuação nas áreas tributária, trabalhista, cível e ambiental). 

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